Os pecuaristas gaúchos devem ficar atentos ao atual calendário da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul, que mudou de janeiro para maio. “Com a alteração, iniciada em 2009, os criadores de animais ganharam mais tempo, porque o mês de janeiro começa com feriado e é período de férias”, justifica o chefe do Serviço de Defesa Sanitária Animal (Sedesa) no estado, Bernardo Todeschini.
O Rio Grande do Sul tem 13,6 milhões bovinos e 65 mil búfalos. Na etapa de maio do ano passado, 97% desses animais foram vacinados. De acordo com Todeschini, os proprietários que não imunizaram os animais no prazo legal foram enquadrados como inadimplentes e notificados pelo serviço veterinário após a campanha. “Por isso, a cobertura vacinal atingiu 100%”, explica.
Após a vacinação, o responsável pelos animais têm até 15 dias para a entrega do comprovante em uma das 250 unidades veterinárias locais ou 130 escritórios de atendimento do estado. No total, 359 médicos veterinários trabalham para o serviço oficial, que funciona nos 496 municípios. O chefe do Sedesa destaca, também, que o Rio Grande do Sul vem ampliando a prevenção da aftosa a cada ano, mantendo sempre cobertura vacinal acima de 90% e a estabilidade no cadastro de fazendas produtoras, o que facilita a ação fiscal.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Autor: Leilane Alves
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