O Índice Big Mac, publicado pela "The Economist", pode ser uma prova das distorções cambiais que têm sido objeto de discussão por líderes das principais economias do planeta. Segundo artigo publicado na versão eletrônica da revista na última quinta-feira (14), um Big Mac, principal sanduíche da rede de fast-food McDonald's, custa apenas 14.5 yuans em Pequim e Shenzhen, na China, o equivalente a US$ 2,18 pela taxa cambial praticada pelo mercado. Nos Estados Unidos, entretanto, o mesmo sanduíche custa US$ 3,71. A diferença entre os preços significa que o yuan está subvalorizado em 40%.
A "Economist" lembrou que as tensões causadas por distorções no câmbio levaram o ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, a reclamar que o país era uma vítima potencial de uma "guerra cambial". No Brasil, o mesmo Big Mac sai por cerca de US$ 5,26, indicando que o real está supervalorizado em 42%. O índice também sugere que o euro está supervalorizado em cerca de 29%.
No ano passado, a mesma pesquisa apontou que o brasileiro desembolsava o equivalente a US$ 4,02 (R$ 8,03) para saborear o carro-chefe da cadeia de fast-food, enquanto o preço médio nos EUA era de US$ 3,57. Segundo o índice, o real estava supervalorizado em 13% em relação ao dólar.
FONTE: O GLOBO, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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