Após alguns dias que pareciam indicar calmaria, ofertas mais altas foram registradas no mercado físico, empurrando os preços novamente para cima na grande maioria das praças brasileiras. Em São Paulo, já é possível observar preços de balcão em R$115,00/@ à vista e negócios em até R$120,00/@ à vista, dependendo do padrão do lote e distância dos animais até o frigorífico.
Um fator de atenção é que nesses níveis as escalas aumentaram ligeiramente e atendem 5 dias, em média, para os grandes frigoríficos. Os pequenos continuam com programações apertadas, entre 2 e 3 dias. Com exceção do Rio Grande do Sul e da Bahia, osR$100,00/@ à vista já são realidade em praticamente todas as praças do País e refletem a falta crônica de animais terminados nesta entressafra. E falando em entressafra, com o atraso das chuvas no início do período, a safra também deverá chegar com atraso.
As escalas se alongaram ligeiramente, mas o efeito ainda não foi sentido no mercado atacadista e nos estoques de carnes. Sendo assim, os preços permanecem estáveis para o boi casado, mas a movimentação por parte do consumidor é lenta, devido aos altos preços. A situação poderá se complicar a partir da segunda quinzena.
Após ter feito uma figura de reversão ontem no gráfico diário, o boi nov/10 abriu confirmando a indicação gráfica e desabou de 116,01 para 112,15, ou R$3,86/@ de queda. Isso fez com que ambos, nov/10 e dez/10, se aproximassem do limite de baixa estabelecido para o boi gordo, que é de -3,5%. Além de realização de lucros após um mercado esticado, os stops de players comprados ajudou a empurrar o mercado para baixo com bastante força. Sugere-se cautela.
Confira a análise completa: Boi_1011.pdf
Fonte: XP Agro
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