Mônica Costa
Representantes dos maiores frigoríficos do País serão notificados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Fazenda, para explicar a estratégia de aquisição de novas plantas frigoríficas. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira, 24, pelo secretário de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, Vinicius Carvalho, durante audiência com a bancada federal do Mato Grosso do Sul e representantes dos produtores em Brasília, DF.
Segundo a Secretaria de Defesa Economia (SDE), aquisições feitas pelo JBS S.A e pelo Grupo Marfrig em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rondônia, Acre, Pará, entre outros estados, estão sob análise do Cade. Nesta sexta-feira, 25, haverá uma reunião entre o secretário Carvalho e os conselheiros relatores desses processos.
No próximo dia 13 de junho, o encontro envolverá também os representantes de frigoríficos em uma audiência na secretaria de Direitos Econômicos para avaliar o impacto dessas ações.
A SDE também vai realizar uma análise setorial do mercado para apurar se não há, de fato, uma estratégia de fechamento e dominação, com abuso, do mercado de frigoríficos. Caso essa análise setorial demonstre que há indícios de condutas anticoncorrenciais, poderá resultar na abertura de investigações.
Segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul),três grandes frigorificos são responsáveis por 70% dos abates do Estado. Levantamento realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) 68% da capacidade de abate do Estado está nas mãos de três grandes frigoríficos. Em Goiás,de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faeg) os três maiores frigoríficos do país são responsáveis por 74% da capacidade de abate dos frigoríficos sob inspeção federal.
Um movimento nacional contra a concentração dos frigoríficos entitulado " Carta de Campo Grande" foi deflagrado no dia 14 de maio em Mato Grosso do Sul, pelas principais entidades representantes da cadeia pecuária no Brasil. Nesta sexta-feira, 25, o movimento será debatido em Goiânia, GO, e no próximo dia 8 de junho em Cuiabá,MT.
Segundo a Secretaria de Defesa Economia (SDE), aquisições feitas pelo JBS S.A e pelo Grupo Marfrig em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rondônia, Acre, Pará, entre outros estados, estão sob análise do Cade. Nesta sexta-feira, 25, haverá uma reunião entre o secretário Carvalho e os conselheiros relatores desses processos.
No próximo dia 13 de junho, o encontro envolverá também os representantes de frigoríficos em uma audiência na secretaria de Direitos Econômicos para avaliar o impacto dessas ações.
A SDE também vai realizar uma análise setorial do mercado para apurar se não há, de fato, uma estratégia de fechamento e dominação, com abuso, do mercado de frigoríficos. Caso essa análise setorial demonstre que há indícios de condutas anticoncorrenciais, poderá resultar na abertura de investigações.
Segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul),três grandes frigorificos são responsáveis por 70% dos abates do Estado. Levantamento realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) 68% da capacidade de abate do Estado está nas mãos de três grandes frigoríficos. Em Goiás,de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faeg) os três maiores frigoríficos do país são responsáveis por 74% da capacidade de abate dos frigoríficos sob inspeção federal.
Um movimento nacional contra a concentração dos frigoríficos entitulado " Carta de Campo Grande" foi deflagrado no dia 14 de maio em Mato Grosso do Sul, pelas principais entidades representantes da cadeia pecuária no Brasil. Nesta sexta-feira, 25, o movimento será debatido em Goiânia, GO, e no próximo dia 8 de junho em Cuiabá,MT.
Pecuaristas acusam JBS
A JBS é acusada por produtores rurais de concentrar grande parte da atividade frigorífica no País numa atuação que é definida como prejudicial aos produtores rurais. De acordo com a denúncia apresentado ao representante da SDE, o grupo JBS domina hoje cerca de 50% do setor frigorífico em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia, atingindo 90% no Acre. “A empresa chega a comprar ou arrendar frigoríficos menores apenas para fechá-los, caracterizando grave ameaça à livre concorrência, com prejuízos sociais e econômicos de grande monta”, afirma Gil Reis, presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Boi em Pé (Abeg).
Durante evento em São Paulo, realizado esta semana, o presidente da divisão de carnes da JBS Mercosul, Renato Mauro Costa, rebateu as críticas de que a empresa monopoliza o mercado de carne bovina. De acordo com Costa a participação da JBS nos abates em Mato Grosso é de 35%, enquanto que em Goiás e Mato Grosso do Sul esse porcentual é de 20%.
O executivo da JBS também negou acusação de pecuaristas de que o grupo estaria investindo em frigoríficos menores, para comprá-los e fechá-los, concentrando ainda mais o abate nas 35 plantas do grupo. “Todos os negócios que fizemos neste ano estão operando com pelo menos 85% da capacidade instalada”, afirmou.
A multinacional criou, recentemente, a diretoria de relações com o pecuarista, sob o comando de Eduardo Pedroso.
Durante evento em São Paulo, realizado esta semana, o presidente da divisão de carnes da JBS Mercosul, Renato Mauro Costa, rebateu as críticas de que a empresa monopoliza o mercado de carne bovina. De acordo com Costa a participação da JBS nos abates em Mato Grosso é de 35%, enquanto que em Goiás e Mato Grosso do Sul esse porcentual é de 20%.
O executivo da JBS também negou acusação de pecuaristas de que o grupo estaria investindo em frigoríficos menores, para comprá-los e fechá-los, concentrando ainda mais o abate nas 35 plantas do grupo. “Todos os negócios que fizemos neste ano estão operando com pelo menos 85% da capacidade instalada”, afirmou.
A multinacional criou, recentemente, a diretoria de relações com o pecuarista, sob o comando de Eduardo Pedroso.
Fonte: Portal DBO com informações A.I Acrissul
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