segunda-feira, 21 de maio de 2012

Estudo aponta levantamento de frigoríficos em MS



A Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) apresentou hoje (21) o mapeamento dos frigoríficos em Mato Grosso do Sul. O estudo aponta que o Estado detém atualmente 35 unidades frigoríficas com SIF (Sistema de Inspeção Federal) para abate de bovinos, sendo que 25 estão em operação, em 19 municípios, com quatro localizados somente na capital, Campo Grande. A apresentação foi feita na sede da Famasul, durante a reunião da Câmara Setorial de Bovino e Bubalinocultura de Corte de MS.

De acordo com a economista e assessora técnica da Famasul, Adriana Mascarenhas, o levantamento foi realizado com base em dados coletados junto a Superintendência Federal de Agricultura (SFA/MS). As unidades frigoríficas com SIF são responsáveis por 95% de todo o abate realizado no Estado. “Essa pesquisa visa dar suporte às discussões em torno da concentração na indústria de frigoríficos e subsidiar os produtores rurais, sindicatos rurais, governo e agentes de interesse, com informações reais para avaliação do cenário observado, de modo a contribuir para tomada de decisões do setor”, diz Adriana.

A capacidade de abate dos frigoríficos em operação é de até 16,4 mil cabeças de bovinos por dia, porém 81% é abatido, com o total de 13,2 mil, o que representa uma ociosidade de 19%. As plantas de maior porte, com abate diário acima de mil cabeças, pertencem ao Grupo JBS, com unidades em Campo Grande, Naviraí, e ao Marfrig de Bataguassú.

O estudo também analisa a participação de mercado do Grupo JBS. Os dados apontam que o grupo detem 37% do mercado, seguido pelo Grupo Marfrig, com 11%, Grupo Navi Carnes com 7% e o Grupo Minerva com 5%. Os demais frigoríficos (15 unidades) respondem junto por 40%. “Com a aquisição das duas plantas do Frigorífico Independência pelo Grupo JBS, sendo uma em Campo Grande com capacidade de abate diário para 1 mil cabeças, e outra em Nova Andradina, com abater 1,1 mil cabeças/dia, o Grupo JBS pode atingir até 46% do mercado no Estado”, explica Adriana.

Agrolink com informações de assessoria

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