Objetivo é reestruturar a defesa sanitária animal gaúcha, com a identificação de todo seu rebanho bovino e bubalino
O Governo do Estado do Rio Grande do Sul deverá investir cerca de R$ 60 milhões na reestruturação da defesa sanitária animal no Estado, com a identificação de todo seu rebanho bovino e bubalino, de aproximadamente 13 milhões de cabeças, em um projeto que prevê um sistema completo de rastreabilidade. A verba prevista vem de recursos orçamentários do Estado e de dotação já disponibilizada pelo Governo Federal. O projeto gaúcho prevê recursos para serem aplicados na compra e distribuição de dispositivos, como brincos, chips e leitores, além de equipamentos para as inspetorias veterinárias. O governo do Estado tornará obrigatória e gratuita a rastreabilidade no Rio Grande do Sul e será escalonada, devendo se iniciar com os animais recém-nascidos.
Para o diretor comercial da BML - Pesagem e Identificação Animal, João Maria Lopes Azevedo, a iniciativa gaúcha “deve servir de exemplo para o resto do País, atendendo a uma demanda do mercado internacional de carne, que exige certificação e rastreabilidade do produto, observando que a carne rastreada tem gerado uma diferenciação de preço em relação à carne normal, representando um preço mais alto para o pecuarista”. O diretor da BML ressalta ainda que o Rio Grande do Sul “não precisará ir buscar essa tecnologia fora do País, pois já existem no mercado nacional leitores e brincos com chips 100% nacionais, de alta tecnologia, além de todos os demais equipamentos necessários para um sistema completo de identificação e rastreabilidade, desde o nascimento do animal até que a carne chegue ao consumidor”.
João Maria Lopes Azevedo destaca também que os equipamentos já nacionalizados, desenvolvidos e produzidos no País, oferecem melhores condições de preço tanto aos governos interessados como diretamente aos produtores, “além de se eliminar toda a burocracia com importação”. A BML disponibiliza o sistema Bull Tag, um conjunto de chips e softwares, acessíveis pela internet, que visam fornecer os mesmos serviços de um sistema local (sistema de desktop), capaz de gerenciar o animal desde o nascimento, até o consumidor final. O sistema permite que o pecuarista realize um cadastro geral de sua propriedade, identificando cada animal, as condições de alimentação, sanidade, pesagem, gerando históricos da movimentação desses rebanhos, identificação e consultas futuras, o que irá auxiliá-los, na tomada de decisões.
FONTE:Portal Dia de Campo / www.diadecampo.com.br
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