Luis Carlos de Oliveira era funcionário de carreira do Mapa
por Estadão Conteúdo
Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Carlos de Oliveira, foi exonerado do Mapa
O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Carlos de Oliveira, foi exonerado do cargo. A decisão, publicada nesta quarta-feira (10/10) no "Diário Oficial" da União (DOU), foi assinada pela chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. O Ministério da Agricultura informou que a exoneração de Oliveira se deve às reestruturações na SDA e que ainda não existe indicação de substituto.
Nos bastidores, comenta-se que a exoneração dele era esperada em função das denúncias sobre medidas que supostamente beneficiariam as indústrias de carne. Em fevereiro, a Controladoria-Geral da União (CGU) abriu uma investigação para apurar o recebimento por Oliveira de R$ 660 mil da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) num acordo extrajudicial relativo a disputa trabalhista.
O ex-diretor, que é funcionário de carreira do Ministério da Agricultura, foi diretor executivo da Abiec de junho de 2008 a janeiro de 2009, quando foi demitido e recorreu à Justiça para contestar a quebra do contrato de prestação de serviço. Em janeiro de 2011, Oliveira foi nomeado para o comando do Dipoa.
Na semana passada, o diretor da SDA, Ênio Marques, anunciou que a secretaria se prepara para adotar um sistema de governança, que inclui a criação do "comitê de boas práticas regulatórias", que será responsável pela padronização nas normas.
O governo instituiu um "Comitê Permanente de Análise e Revisão de Atos Normativos da Secretaria de Defesa Agropecuária", que será responsável pela articulação para "promover maior integração e harmonização das atividades de regulação entre estas instâncias, contribuindo para o reconhecimento tanto no âmbito interno, como no internacional, da qualidade na execução das atividades de regulamentação sob competência da secretaria".
Nos bastidores, comenta-se que a exoneração dele era esperada em função das denúncias sobre medidas que supostamente beneficiariam as indústrias de carne. Em fevereiro, a Controladoria-Geral da União (CGU) abriu uma investigação para apurar o recebimento por Oliveira de R$ 660 mil da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) num acordo extrajudicial relativo a disputa trabalhista.
O ex-diretor, que é funcionário de carreira do Ministério da Agricultura, foi diretor executivo da Abiec de junho de 2008 a janeiro de 2009, quando foi demitido e recorreu à Justiça para contestar a quebra do contrato de prestação de serviço. Em janeiro de 2011, Oliveira foi nomeado para o comando do Dipoa.
Na semana passada, o diretor da SDA, Ênio Marques, anunciou que a secretaria se prepara para adotar um sistema de governança, que inclui a criação do "comitê de boas práticas regulatórias", que será responsável pela padronização nas normas.
O governo instituiu um "Comitê Permanente de Análise e Revisão de Atos Normativos da Secretaria de Defesa Agropecuária", que será responsável pela articulação para "promover maior integração e harmonização das atividades de regulação entre estas instâncias, contribuindo para o reconhecimento tanto no âmbito interno, como no internacional, da qualidade na execução das atividades de regulamentação sob competência da secretaria".
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