Rebanho
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê um aumento de 3% no rebanho bovino brasileiro em 2013, principalmente devido ao suporte financeiro do Governo para a reconstrução do rebanho bovino, melhoramento genético, renovação das pastagens e preços sustentados do gado. Dessa forma, o rebanho bovino deverá alcançar quase 210 milhões de cabeças até o final do ano.
O USDA também prevê um aumento de 20% nas exportações de gado em 2013 devido principalmente à maior exportação à Venezuela e aos preços competitivos do gado no Brasil. O setor indústrial brasileiro de frigoríficos oficialmente enviou ao Governo Federal em 31 de janeiro de 2012 um pedido para uma tarifa de exportação de gados vivos de 30%, mas o Governo não tomou uma decisão sobre esse assunto.
Dados de produção, oferta e demanda
Carne bovina
SObre as exportações de carne bovina do Brasil, o USDA estima um aumento de 8% ou mais em 2013, à medida que os exportadores brasileiros estão otimistas sobre a recuperação da exportação à Rússia, apesar do lento processo de re-habilitação das plantas brasileiras. O USDA também antecipou envios a outros mercados, como Egito, China, Chile, Cuba, Iraque e Marrocos. Apesar da crise financeira na União Europeia (UE), os exportadores também deverão aumentar as exportações para este mercado, pois algumas fazendas brasileiras estão inscritas no programa de rastreabilidade da UE (SISBOV), devido à flexibilidade da Instrução Normativa #61 permitida pela UE. Além disso, o USDA também espera uma contínua recuperação nas exportações de carne bovina processada aos Estados Unidos.
Nota: as diferenças entre os dados de exportação reportados pelas fontes comerciais brasileiras e esses usados pelo USDA são devido ao uso de diferentes fatores de conversão. As fontes brasileiras usam um fator de 2,5% para conversão de carne bovina processada em Pesos Equivalentes Carcaça (CWE, sigla em inglês), enquanto o USDA usa 1,79. O mesmo se aplica para carne bovina sem osso, onde o USDA usa 1,40 como fator de conversão, enquanto as fontes comerciais brasileiras usam 1,36. Além disso, e segundo as instruções de relatório do Serviço Agrícola Externo (FAS), os miúdos não foram incluídos.
De acordo com fontes comerciais, oficiais da Rússia estão ameaçando proibir importações de carne brasileira devido ao uso de ractopamina. Entretanto, oficiais brasileiros não receberam nenhum aviso oficial do Governo da Rússia referente a essa possibilidade. Além disso, a UE está ameaçando restringir as exportações brasileiras de carne também devido à aprovação pelo Governo brasileiro do zilpaterol e da ractopamina. O Governo brasileiro está elaborando um plano de segregação para apresentar aos oficiais da UE. Nesse meio tempo, o Governo brasileiro entrou em um acordo com duas companhias dos Estados Unidos que produzem esses aditivos para evitar que vendam esses produtos no mercado brasileiro até que o plano seja executado.
Dados de produção, oferta e demanda
Fonte: USDA,/BeefPoint.
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