segunda-feira, 3 de junho de 2013

Carrefour e Marfrig lançam a primeira carne bovina com o selo Rainforest Alliance Certified no mundo

Produto processado pela unidade Marfrig Tangará da Serra está à venda em 13 lojas da rede no estado de São Paulo São Paulo 3 de junho de 2013 – O Carrefour é a primeira rede de hipermercados do mundo a comercializar carne bovina com a certificação socioambiental identificada pelo selo Rainforest Alliance Certified. O selo atesta que a carne é proveniente de fazendas que seguem rigorosas normas internacionais de conservação ambiental, de respeito aos trabalhadores e às comunidades locais e regras de bem-estar animal. O produto certificado é fruto da parceria com o Grupo Marfrig, que, em 2012, tornou-se a primeira indústria de alimentos do setor, e única até agora, a rastrear o ciclo completo de produção de carne bovina, com o aval do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), organização não-governamental, responsável pela auditoria.
Com a chancela da marca própria Carrefour, o produto já está disponível em 13 lojas da rede: Santo Amaro, Pamplona, Rebouças, Morumbi, Brooklin, Pinheiros, Butantã, Imigrantes e Anália Franco, em São Paulo; Cambuí e Eldorado Hiper, em Campinas (SP); Alphaville (Barueri) e Ribeirão Preto (SP). São oito tipos de cortes, como filet mignon, picanha, miolo do alcatra, contrafilé, fraldinha, maminha, cupim e noix, todos fracionados e embalados a vácuo.
“Com esse lançamento, o Carrefour inclui em suas gôndolas mais um produto que garante que, em todas as etapas do seu ciclo de produção, foram cumpridos rígidos critérios socioambientais, além de todas as normas de qualidade e segurança alimentar. A iniciativa faz parte do compromisso da rede de promover um comércio responsável, que melhore a qualidade de vida de seus clientes e valorize a sustentabilidade”, ressalta Paulo Pianez, Diretor de Sustentabilidade do Carrefour.
“Com a entrega do primeiro lote de carnes certificadas para o Carrefour, completamos o ciclo e levamos até o cliente final mais um produto diferenciado. Nossos esforços têm por objetivo criar um novo patamar mundial para a cadeia de fornecimento, comprometendo todos os elos com boas práticas socioambientais”, afirma James Cruden, CEO da Marfrig Beef, segmento de negócios do Grupo Marfrig dedicado à produção de carne bovina.
A carne processada pelo Grupo Marfrig em sua unidade produtiva de Tangará da Serra (MT) tem origem na Fazenda São Marcelo, localizada no mesmo município, que foi a primeira propriedade de produção de ciclo completo de gado a receber o selo Rainforest Alliance Certified (RAC). Para isso, a fazenda atendeu aos 136 critérios socioambientais estabelecidos para fazendas de pecuária, que vão desde a redução da emissão de gases do efeito estufa até a implementação de práticas de bem-estar animal, passando pela garantia de boas condições sociais dos funcionários e suas famílias. O selo atesta que a carne certificada de marca própria Carrefour cumpre todos esses requisitos.
Os requisitos para a certificação foram estabelecidos pela Rede de Agricultura Sustentável (RAS), entidade internacional que congrega organizações conservacionistas e independentes e detentora da norma de certificação que dá direito ao uso do selo Rainforest Alliance Certified. A auditoria foi conduzida pelo Imaflora, credenciado oficialmente para outorgar o certificado da Rainforest Alliance no Brasil.
“O Carrefour é o primeiro hipermercado no mundo a oferecer a seus consumidores carnes com o selo Rainforest Alliance Certified, garantindo a rastreabilidade desde sua origem até o consumidor final, em fazendas que cumprem os rigorosos critérios socioambientais exigidos pela Rede de Agricultura Sustentável”, diz Maurício Voivodic, secretário-executivo do Imaflora.
O Imaflora é o único organismo certificador no Brasil acreditado para auditar as normas da Rede de Agricultura Sustentável que, uma vez cumpridas, possibilitam o uso do selo Rainforest Alliance Certified.
“A chegada da carne certificada ao consumidor final é um momento histórico: no futuro vamos falar dele como um divisor de águas. E é também um passo irreversível na direção da articulação da cadeia, o grande desafio que Amigos da Terra busca promover”, diz Roberto Smeraldi, diretor de políticas da OSCIP Amigos da Terra – Amazônia Brasileira.
Garantia de Origem
Em paralelo a essa iniciativa, desde 1999 o Carrefour mantém no Brasil seu programa Garantia de Origem, que concede um selo que certifica a qualidade, a procedência e os processos de produção, transporte e armazenagem de alimentos de marca própria disponíveis em suas lojas em categorias como carnes, peixes, frutas, legumes, sucos e ovos.
Atualmente, a rede comercializa mais de 150 produtos certificados pelo selo Garantia de Origem e mantém 160 fornecedores cadastrados no programa, que devem cumprir rígidos critérios ambientais e sociais em todas as etapas de produção.
No caso da carne bovina, o produtor tem de atender a uma lista de mais de 80 especificações em 13 categorias, tais como o manejo, alimentação, sanidade e bem-estar animal; manejo sustentável de pastagens; tratamento fitossanitário; gestão de resíduos e poluentes; respeito ao meio ambiente; formação, saúde, segurança, bem-estar e respeito aos direitos assegurados ao trabalhador. Os animais são criados soltos, com alimentação natural, redução do uso de antibióticos, proibição da utilização de hormônios de crescimento e aumento na aplicação de homeopatia na prevenção de doenças.
No segmento de carnes Garantia de Origem, o Carrefour mantém desde 2009 uma parceria com a Associação de Produtores de Novilho Precoce de Mato Grosso do Sul e, desde 2010, com a Associação Brasileira de Hereford e Braford do Rio Grande do Sul. Mais de cem pecuaristas que fazem parte destas entidades abasteceram a rede Carrefour no ano passado com dez cortes de churrasco embalados e vendidos a vácuo na linha Selection Garantia de Origem.
Os produtos que recebem o selo Garantia de Origem podem ser rastreados de duas formas: no site www.garantiadeorigem.com.br ou por smartphone com tecnologia Android ou iPhone. Ao fotografar o código de barras QR da mercadoria escolhida com seu aparelho telefônico, o consumidor tem acesso a todas as informações. É possível verificar, por exemplo, o nome do pecuarista e do frigorífico, controle de sanidade do animal (alimentação, bem-estar, vacinação) dia de abate, nome do veterinário responsável, número de Guia de Trânsito Animal (GTA), entre outras informações.
Sustentabilidade e qualidade Marfrig
Instalada no bioma Amazônia, a unidade industrial Tangará da Serra é uma referência mun­dial em produção sustentável de carne bovina. A planta tem capacidade de processamento de 1.600 animais por dia e dispõe da mais alta tecnologia em processos e equipamentos, além de ser uma das unida­des brasileiras mais completas em habi­litações para exportação.
Além da certificação Rainforest Alliance, Tangará da Serra é certificada também nas normas ISO 14001 (Ambiental), ISO 22000 (Segurança dos Alimentos), OHSAS 18001 (Saúde e Segurança) e SA 8000 (Responsabilidade Social). Essas certificações são a base do Sistema Integrado de Gestão da Marfrig (SGI), implantado de forma pioneira em todas as suas 19 unidades industriais no Brasil. É um modelo único no mundo, pois contempla os principais processos monitoráveis na indústria de alimentos: garantia de qualidade e segurança do alimento, relações com o meio ambiente e a sociedade, integridade física e mental dos trabalhos e melhoria contínua dos processos, projetos, serviços e produtos.
Comprometido em estimular a adoção das melhores práticas de sustentabilidade em toda a cadeia produtiva da carne, a Marfrig também realiza o mapeamento e a organização dos fornecedores de gado de acordo com critérios socioambientais. O sistema de compras da companhia só permite aquisições de gado após verificação de licenças ambientais, conferência de CNPJ e CPF do produtor na lista de embargos do Ibama e trabalho escravo do Ministério do Trabalho e imagens de satélite dos fornecedores no bioma Amazônia, onde são verificados novos desmatamentos e sobreposição com terras indígenas e unidades de conservação.
Fonte: Assessoria

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