terça-feira, 4 de junho de 2013

Vacinação contra aftosa deve superar 90% de cobertura no RS, diz Seapa

Primeira etapa da vacinação do rebanho encerrou na sexta-feira (31). 
Pecuarista que não informar sobre vacinação ficará sujeito à multa.


Vacinação contra febre aftosa tem início no RS (Foto: Vilmar da Rosa/Seapa)Mais de 5,5 milhões de vacina contra aftosa foram
distribuídas (Foto: Vilmar da Rosa/Seapa)
Encerrada na última sexta-feira (31), a primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul deve ultrapassar os 90% de cobertura. A estimativa é da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa).
O percentual foi calculado com base nos relatórios parciais emitidos pelas supervisões regionais do Departamento de Defesa Agropecuária. Os números finais devem ser divulgados até o final de junho, após totalização dos relatórios de todos os municípios gaúchos.
O criador que comprou vacina em agropecuária tem até o dia 7 deste mês para entregar a nota fiscal de compra e classificação de rebanho. A declaração anual obrigatória se encerrou no dia 31 de maio, junto com o prazo final desta etapa da campanha.
Os pecuaristas também precisam comunicar a vacinação à Inspetoria Veterinária. No caso do não recebimento das informações, o rebanho aparecerá no sistema como não vacinado e o pecuarista, mesmo tendo comprado ou retirado a vacina, estará sujeito a notificações, autuações e pagamento de multa.
O governo do Estado distribuiu cerca de 5,5 milhões de vacinas, num investimento aproximado de R$ 7 milhões. A segunda etapa da campanha acontecerá durante o mês de novembro de 2013. Nesta, o alvo serão os animais de zero a 24 meses.
Atualmente, o Rio Grande do Sul tem um rebanho estimado em 13,4 milhões de cabeças e 370 mil produtores, dos quais 65% recebem a vacina doada. A ideia, neste ano, é de ampliar os índices atingidos em 2012, quando foram vacinados 97,18% dos animais na primeira etapa e 96,34% na segunda etapa da campanha.
Os últimos focos da doença no Estado ocorreram nos anos de 2000 e 2001, quando foram localizados 52 focos de aftosa, sendo sacrificados 26 mil animais. Na época, foram gastos pelo governo cerca de R$ 11 milhões para conter a doença. Além disso, a impossibilidade de exportar animais, carnes e produtos de origem animal, causou prejuízos à economia gaúcha.

fonte: G1

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