As três principais empresas frigoríficas brasileiras – Marfrig, Minerva e JBS – abateram 837.056 bovinos, 11,7% a mais que no exercício de 2011/12. Entre as três, acumularam 38,8% do total abatido, 1,8% a mais que na safra anterior. A atividade de abate nas demais plantas industriais aumentou em 3,5% com relação a 2011/12.
O total de abate de bovinos no Uruguai no exercício agrícola de 2012/13 (jul-jun) aumentou 6,5% com relação ao anterior. Com base na informação do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), foram abatidos 2.155.075 bovinos, 131.812 a mais que em 2011/12. É o segundo exercício agrícola consecutivo em que há aumento da atividade de abate, ainda que no anterior, esse aumento tinha sido mínimo (3 mil bovinos). O crescimento se deu fundamentalmente com novilhos (+9,2%), para 1,15 milhão, enquanto as vacas aumentaram 3,3%, para 966.000.
A Marfrig Alimentos elevou seu ritmo de abate acima da média geral (15,5%), para 510.064 cabeças. Dessa forma, sua participação dentro do total abatido passou de 21,8% para 23,7%. Foi mais significativo o crescimento do Minerva-PUL, de 34,5%, enquanto o JBS-Canelones, último grupo brasileiro que trabalha no Uruguai (e que tinha tido um ritmo muito elevado de abate no exercício anterior) diminuiu 11,6%, para 167.109 bovinos.
As perspectivas de mercado são que o abate no segundo semestre desse ano baixe de forma considerável com relação à primeira metade. Houve um adiantamento importante nos abates de novilhos devido às condições climáticas favoráveis e haverá uma redução nos abates de ventres devido ao fato de, pela mesma razão, haver uma elevada taxa de prenhez.
No entanto, durante o primeiro semestre de 2014, o ritmo de atividade deveria crescer novamente, de forma que provavelmente em 2013/14 os abates de bovinos deverão voltar a se elevar.
A reportagem é do relatório Tardaguila.com.uy, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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