terça-feira, 15 de março de 2011

COTAÇÕES


Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 15/03/2011
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 14/03/2011 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,80R$ 6,73
KG VivoR$ 3,40R$ 3,37
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,54R$ 6,37
KG VivoR$ 3,11R$ 3,03
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

ENTREVISTA: Confira a entrevista com José Vicente Ferraz - Informa Economics FNP

Boi: chuvas intensas restringem ainda mais a oferta de animais e preços da arroba podem subir no curto prazo.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

SANTA CATARINA - Exportação de gado em pé

O presidente da Cidasc, Enori Barbieri, e o diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária, Roni Barbosa, participam de reunião com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Francisco Sérgio Ferreira Jardim, para tratar da exportação de terneiros de raças de corte de Santa Catarina para países do Mediterrâneo.
Santa Catarina vem conduzindo negociações com uma empresa italiana para a exportação de bovinos vivos aos países do Mediterrâneo. As tratativas estão sendo bem sucedidas. Os representantes catarinenses solicitarão ao Mapa especial atenção e encaminhamentos para a realização de um acordo sanitário com a Turquia de modo a viabilizar as exportações. Além disso, Barbieri solicitará que o Mapa informe oficialmente àquele país a privilegiada condição de livre de febre aftosa sem vacinação, no sentido de obter uma preferência para este estado.
A Secretaria da Agricultura e Desenvolvimento Rural de SC está implantando o Centro de Concentração de bovinos para exportação, numa área de 32,3 hectares, de propriedade desta Secretaria de Estado, nas proximidades do Porto Marítimo de Imbituba. Em maio deste ano, a empresa importadora italiana deverá adquirir aproximadamente quatro mil terneiros, com idade de 7 a 8 meses, e o embarque está previsto para junho próximo.
FONTE: Anna Bellani
Assessoria de Imprensa
imprensa@agricultura.sc.gov.br

ARGENTINA - Ravettino: "Con los actuales valores de la hacienda no se pueden mantener los acuerdos de precios"

Así lo indicó el titular del Consorcio ABC. "No solo no podemos mantener los valores, ya no podemos trabajar más", alertó.

El titular del Consorcio de Exportadores ABC, Mario Ravettino, alertó hoy que con los precios actuales de la hacienda la industria frigorífica no podrá continuar con los acuerdos vigentes que tiene con el Gobierno Nacional para mantener los valores de la carne.

En diálogo con Infocampo Radio (AM 950 - Radio Belgrano) el empresario indicó que "no solo se nos complica continuar con los acuerdos de precios, sino también y que es mucho peor, no podemos continuar con la actividad. No se puede trabajar con estos valores de comercialización", indicó.

En el mismo contexto, el dirigente sostuvo que la marcada escasez de hacienda, complica la situación de las empresas en cuanto al mantenimiento de las fuentes laborales.

"Nosotros estamos en pleno proceso de paritarias y vemos con mucha preocupación los requerimientos de los trabajadores. La situación es por demás de complicada y hubo y habrá problemas con este tema", indicó Ravettino.

"Creemos que el Estado debe otorgar una especie de paliativo a las empresas que trabajan en determinado margen de regularidad, que no tienen trabajadores en negro, que pagan las cargas sociales y que cumplen con los requisitos tanto sanitarios como de la Afip y la Anses", sostuvo.

En este sentido indicó que producto del aumento de los costos laborales y de la hacienda, se registró un importante aumento de la faena en condiciones irregulares.

"Hoy creemos que la faena por fuera de frigoríficos subió un 25%. En muchos mataderos o frigoríficos se realizan este tipo de operaciones creyendo que al no pagar determinados impuestos sobre los trabajadores se puede abaratar los costos de la carne", remarcó Ravettino.

Otro de los factores que provoca la poca disponibilidad de hacienda, es la baja en un 50% de la ocupación de la capacidad instalada.

"Este año esperamos faenar un total de 11 millones de cabezas. El año pasado con algunas plantas nuevas y con adaptaciones e inversiones, la capacidad instalada es para 20 millones, O sea, estaremos operando a un 50%, con todas las complicaciones que ello significa", finalizó Ravettino.
FONTE: INFOCAMPO

segunda-feira, 14 de março de 2011

Boi Gordo: Dificuldade em comprar animais é grande


A dificuldade em comprar boiadas é grande.

Alguns frigoríficos permaneceram fora das compras nesta manhã, aguardando posicionamento do mercado para voltarem às compras.

Em São Paulo, as escalas de abate atendem de 2 a 3 dias, em média.

Com a dificuldade de compra, a arroba do boi gordo sofreu reajuste e está cotada em R$103,50, à vista, livre de imposto.

Desde o início do ano o preço nesta praça não demonstrou enfraquecimento, tendo registrado alta 1,5%.

A demanda por fêmeas continua e a vaca gorda teve alta em Campo Grande-MS, Norte do Mato Grosso, Norte do Tocantins e em Paragominas-PA.

No mercado atacadista de carne com osso os preços estão estáveis e o consumo lento.

Fonte: Scot Consultoria

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO



REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 14.03.2011

BOI: R$ 6,70 a R$ 6,80
VACA: R$ 6,30 a R$ 6,40

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 14.03.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,30 A R$ 3,40
VACA GORDA: R$ 2,80 A R$ 3,00

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO



EM 14.03.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,00 A R$ 3,20
TERNEIRAS R$ 2,70 A R$ 2,90
NOVILHOS R$ 2,80 A R$ 3,00
BOI MAGRO R$ 2,70 A R$ 2,90
VACA DE INVERNAR R$ 2,30 A R$ 2,50

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

COTAÇÕES


FONTE: CORREIO DO POVO

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Lygia Pimentel - Consultora - XP Investimentos

Boi: Semana se inicia com oferta de animais ainda bastante restrita e consumo tímido frente aos altos preços da carne. Porém, caso essa oferta comece a aparecer e procura se manter baixa, preços podem começar a recuar.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Analisando o lançamento da carne Seara Angus

Semana passada o Marfrig fez o lançamento da carne Seara Angus, sua linha de carnes especiais para churrasco. Estive presente no evento, na ótima churrascaria Fogo de Chão, que curiosamente tem mais unidades nos EUA do que no Brasil.

O lançamento dessa nova marca é interessante pois é um indicativo do crescimento do segmento de carnes especiais no Brasil. Com o aumento da renda, além do crescimento de todas as carnes, há um maior interesse por cortes e marcas especiais. Ainda há poucas empresas atuando fortemente nesse mercado e parece que temos muito espaço a ser explorado.

Foi interessante ouvir os principais executivos do Marfrig dedicados a carne bovina e ao mercado interno brasileiro falarem sobre esse mercado para uma série de parceiros comerciais. Os principais açougues e casas de carne de São Paulo estavam presentes no almoço de lançamento, além da imprensa.

Algumas informações interessantes que destaco entre o que foi falado:

Brasil hoje tem carne de qualidade, há alguns anos era muito difícil fornecer qualidade com constância e frequência.

Com a lançamento da marca Seara para carne bovina, vendas de carnes especiais do Marfrig cresceu 400%, frente a um volume bem pequeno (a carne Seara não é uma marca premium, mas se posiciona acima das carnes sem marca). A marca Seara Angus quer se posicionar como premium.

O Marfrig tem um programa de fomento para produtores de carne com genética Angus. Nesse projeto, o foco é ter qualidade baseada em suporte técnico ao produtor, controlando o processo de produção (e não apenas o produto final - carne). Já tem cerca de 60 mil matrizes sendo inseminadas anualmente e a meta é crescer ainda mais. Número similar ao programa de carne Taeq, do Grupo Pão de Açúcar, que se propõe a produzir uma carne macia, com pouca gordura e sabor mais suave.

O movimento de várias empresas, em diferentes elos da cadeia, de se dedicar mais a venda de carnes especiais e mais cara, é uma demonstração de que a demanda existe e é crescente. Uma "prova" antiga é a picanha ser o corte que mais se vende, apesar de ser o mais caro (ou um dos mais). O mercado no Brasil é mais comprador de traseiro (mais caro) do que de dianteiro (mais barato) há anos. Mais uma demonstração que o consumidor está buscando algo além do preço. Pode ser: sabor, maciez, facilidade e até status.

Não existe carne de segunda em carcaça de primeira. Há tempos se fala nisso, mas dessa vez parece que estão realmente apostando nisso, pois lançaram uma série de cortes de dianteiro.

Outro ponto interessante desse lançamento do Marfrig é a venda de cortes especiais não tradicionais, incluindo formas diferentes de se vender a costela (similar ao que é feito nas melhores churrascarias), cortes para grelhar com músculos do dianteiro (que é uma tendência nos EUA), e até formas não usuais de venda de cortes tradicionais. Um que me chamou a atenção foi o filé mignom com osso, imagino que deva ter um sabor mais acentuado pela presença do osso, com a inigualável maciez do filé.

O Marfrig está planejando oferecer suporte de marketing para vender cortes especiais de dianteiro. As opções são muitas (vamos pedir as fotos e descrição de todos os cortes ao Marfrig, para apresentar aqui no BeefPoint). Esse suporte será feito de diversas formas: a principal é informação, incluindo receitas, treinamentos e ações no ponto de venda. Prometeram uma cartilha completa de como preparar cada um dos cortes. Isso é comum em outros países: a promoção de carnes está ligada a ensinar o consumidor a usar bem o produto. Informação de preparo e melhores maneiras de se usar cada corte reduzem o risco de se preparar um prato ruim, e aumenta a satisfação de quem consome. Precisamos lembrar que o cliente paga por um pedaço de carne, mas está comprando uma refeição. Se a informação facilita que esse pedaço de carne se transforme numa ótima refeição, o valor do corte aumenta.

Uma das dúvidas que levantei em relação as marcas do Marfrig é como ficará o posicionamento de cada uma. A explicação deles é que a Seara será a marca grill, especializada em churrasco e a marca Bassi será mais voltada para alta gastronomia. Os preços da Bassi e Seara Angus serão similares. Eu ainda fiquei na dúvida, e perguntei (em breve entrevista em vídeo): Se eu quiser fazer um churrasco caprichado para uns amigos, devo comprar a picanha Seara Angus ou a Bassi? Conseguir diferenciar e posicionar para que uma não concorra com a outra será um dos desafios, que parece ainda não resolvido.

Um ponto interessante, e muito pouco falado na pecuária é qual o rendimento de desossa de carcaças especiais? Isso é interessante, pois falamos muito de rendimento de carcaça (percentual do peso vivo que é carcaça), mas quase não se fala (nem se mede) qual o percentual da carcaça que é carne. O valor real da carcaça é a quantidade de carne ali presente. Imagino que animais com conformação frigorífica, o que poderia ser medido, avaliado e selecionado com ultrassom, por exemplo, produzam mais carne, pelo mesmo peso vivo ou pelo mesmo peso de carcaça. Talvez esteja aí uma outra explicação do porque vale a pena pagar mais por animais de qualidade, com melhor conformação frigorífica. Uma conta que frigoríficos e produtores parecem ainda não estar fazendo.

Em tempo, JBS e Minerva também deveriam lançar marcas de carne especiais. Nos EUA, a Swift (JBS) tem uma grande experiência com venda de carnes com marca e certificação Angus. Faz todo sentido trazer esse conhecimento para o Brasil, que está demandando mais e mais carne de qualidade.

Acredito que essa concorrência vai se acirrar no futuro. Bom para produtores e bom para consumidores.

FONTE: BEEFPOINT

Entrevista com gerente de marketing do Marfrig sobre Angus Seara



FONTE: BEEFPOINT

Panorama da reposição

Mercado de reposição praticamente estável na semana passada. Poucos negócios ocorreram em virtude do feriado.

No Mato Grosso do Sul e Goiás, o boi magro de 12@ está cotado, em média, em R$1,2 mil. Já em São Paulo, a categoria está cotada em R$1,25 mil.

Para o bezerro desmamado de 5,5@, os preços de São Paulo e do Mato Grosso do Sul se alinharam, em R$720,00 por cabeça.

De maneira geral, a reposição vem apresentando comportamento de preço semelhante ao do boi gordo, o que resulta em pouca alteração nas relações de troca nas últimas semanas.

Por fim, a expectativa é de mercado firme para a reposição no curto prazo, puxado pela boa demanda em função dos bons preços para o boi gordo.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

E daqui para a frente?

A safra de bois de 2011 está aí e os preços relutam em cair. Na verdade, não caíram e nem subiram, mas permaneceram praticamente estáveis desde o início de dezembro, reflexo da oferta de animais ainda baixa frente o consumo retraído pelos altos preços alcançados na gôndola do supermercado.

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a CNA, em conjunto com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, o Cepea, os custos operacionais totais (COT) com a pecuária de corte subiram 20,9% em 2010.

O índice é baseado em levantamento que conta com 10 estados produtores e inclui gastos com reposição, recuperação do patrimônio depreciado e rebanho. Esta foi considerada a segunda maior alta dos últimos sete anos, atrás apenas daquela ocorrida em 2008, que foi de 34%. Mais uma vez, os números apontam para uma retomada da alta interrompida pela crise mundial, em 2008.

O boi gordo, em contrapartida, reagiu acima disso: alta de 36% no período compreendido entre janeiro e dezembro de 2010. Isso mostra que aqueles que conseguiram entregar a produção na entressafra obtiveram uma boa margem no ano passado.

Os custos de produção, entretanto, não pararam de subir em 2011. Pelo contrário! Enquanto o boi gordo reagiu 2% de janeiro até hoje, o boi magro subiu 9% no mesmo período, o que deixa a relação de troca novamente pior ao invernista. O milho teve alta de 9,33%.

Na verdade, a conta ainda fecha, mas fica a dúvida sobre a rentabilidade para os próximos anos, principalmente quando há uma fase de baixa do ciclo atual que está sendo anunciada pela retenção de matrizes, que já ocorre há quatro anos, e pela atual estabilidade das cotações.

Apenas para lembrar: os custos não param de subir somente porque o boi gordo chegou à sua fase de baixa. Então é bom se preparar.

Fato é que o gargalo de oferta ao qual chegamos é reflexo de investimentos que ocorrem em ritmo menor se comparados ao consumo e ao crescimento populacional. Há, por exemplo, bom volume de crédito destinado à ponta do abate, mas não ao fomento da produção agrícola. Não na mesma medida.

Um sinal disso é que recebo de alguns leitores pedidos para considerar nas análises as condições de mercado para a produção sem qualquer tipo aplicação de tecnologia. E pensando no mercado pecuário brasileiro, esse pedido é completamente cabível.

Simultaneamente, o aumento do consumo interno, impulsionado pelo maior poder de compra, e a demanda internacional em ascensão, resultado da recuperação de países desenvolvidos e do crescimento dos emergentes, faz crescer a necessidade por um produto que hoje, está escasso.

E é aí que o mercado fala mais alto. Olhando para o cenário macro econômico, a expectativa é que a demanda continue crescendo. E para acompanhar, a produção também deverá se mexer. E é o que o mercado espera para o boi brasileiro nos próximos anos: que a produção aumente após a retenção de fêmeas.

Quero dizer que não podemos nos esquecer do ciclo pecuário, como comentado anteriormente. Por enquanto temos vivido um cenário de pouca oferta e consumo interno dando suporte ao aumento dos preços. Entretanto, não é fácil acreditar em novas altas a partir de agora. Não que seja impossível, mas o consumidor está tímido com os atuais preços praticados pela carne bovina. A partir do momento que os bezerros das vacas retidas começarem a dar as caras, me parece que será um pouco mais difícil segurar o filé mignon na casa dos R$30,00/kg.

E esse texto chove-e-não-molha quer dizer o quê?

Que apesar de um cenário macro econômico favorável para o longo-prazo, a inflação e os custos podem comer boa parte do novo patamar de preços que a pecuária alcançou, sem falar que altas não duram para sempre e quando a oferta aumentar, a coisa vai se complicar ainda mais. Por isso é bom estar preparado para colocar o pensamento estratégico em ação e pensar nos próximos anos. Pensamento esse que deve ir além de uma boa rentabilidade para 2011.

A conferir.

FONTE: www.agroblog.com.br /autor Lygia Pimentel

Justiça suspende cobrança do Funrural

Uma nova sentença da Justiça Federal derrubou o principal argumento da Fazenda Nacional para a manutenção da contribuição ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural)

O juiz Paulo Ricardo de Souza Cruz, substituto da 5ª Vara Federal do Distrito Federal, entendeu que as leis nº 10.256, de 2001, e nº 11.718, de 2008, não teriam revalidado a cobrança. O fato gerador e a base de cálculo do tributo continuaram com a redação dada pela Lei nº 8.540, de 1992, declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em fevereiro de 2010, os ministros consideraram inconstitucional o artigo 1º da Lei nº 8.540, - alterada pela Lei nº 9.528, de 1997 -, que determina o recolhimento de 2,1% sobre a receita bruta da comercialização de produtos agropecuários. As leis são anteriores à Emenda Constitucional nº 20, de 1998, que permitiu a cobrança de contribuições sociais sobre a receita bruta dos contribuintes. A partir de 2001, o Funrural passou a ser disciplinado pela Lei nº 10.256 - alterada pela Lei nº 11.718 -, não julgada pelos ministros e que, de acordo com a Fazenda Nacional, teria mantido a cobrança.

Os contribuintes defendem, no entanto, que a decisão do Supremo decretou o fim da contribuição. Desde então, produtores rurais e empresas que adquirem a produção agrícola - principalmente os frigoríficos - iniciaram uma corrida à Justiça e uma disputa pelos bilhões de reais que foram recolhidos indevidamente. Muitos juízes federais têm proferido decisões favoráveis aos contribuintes. Poucos, porém, analisaram as leis editadas após a publicação da Emenda Constitucional nº 20, de acordo com a advogada Graciele Mocellin, do escritório Mocellin e Vogt Sociedade de Advogados, que defende o produtor mato-grossense. "Nesse caso, o juiz reconheceu que o Funrural continua inconstitucional", afirma.

Na decisão, o magistrado concluiu que "a Lei nº 10.256/2001 não foi suficiente para instituir de forma válida a contribuição contestada. E o mesmo vale quanto à Lei nº 11.718/2008, pois a mesma não fez qualquer alteração no artigo 25 da Lei nº 8.212/91 (que é onde estaria estabelecida a tributação propriamente dita)". Além de isentar o autor do tributo, o juiz condenou a Fazenda Nacional a restituir os valores indevidamente pagos nos últimos dez anos, a contar da data do ajuizamento da ação - 12 de abril de 2010.

FONTE: PORTAL DO AGRONEGÓCIO

sábado, 12 de março de 2011

Resultado da pesquisa sobre oferta de boi gordo no RS

Pecuaristas do RS: Nas atuais condições climáticas e volume de pasto, quando você acha que será a maior oferta de boi gordo na safra 2011 em sua propriedade?

% das respostas
1ª quinzena de março 9,1%
2ª quinzena de março 13,7%
1ª quinzena de abril 9,1%
2ª quinzena de abril 9,1%
1ª quinzena de maio 18,2%
2ª quinzena de maio 40,8%

pesquisa realizada por www.lundnegocios.com.br



ESTAMOS VENDENDO PARA CLIENTES

* GADO EUROPEU
20 VACAS C/CRIA R$ 1.300,00
27 VACAS DE INVERNAR R$ 2,50 Kg vivo
Local : DOM PEDRITO

Informações com LUND
8111.3550 ou 9994.1513

ESTAMOS COMPRANDO PARA CLIENTES

20 NOVILHAS ANGUS 2 ANOS ( definidas )
200 NOVILHAS BRANGUS ou BRAFORD ( para SÃO PAULO )
150 NOVILHAS HEREFORD ou ANGUS ( com peso entre 280 kg a 320 kg )
50 VACAS DE INVERNAR
50 BOIS DE INVERNAR
200 TERNEIROS EUROPEUS ( castrados ou inteiros )

Informações com LUND
8111.3550 ou 9994.1513

Mercado do boi gordo segue em alta com reposição de estoques

Boi: semana encerra com preços no atacado em alta com reposição de estoques. No entanto, a alta não deve ser repassada para a arroba.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Exportação de gado vivo cresce em fevereiro


O real continua valorizado, os preços do gado mantêm alta e, mesmo assim, as exportações brasileiras de gado vivo registraram bom ritmo no mês passado.
As exportações de fevereiro superaram em 72% as de janeiro, mês em que as vendas de animais tinham caído para o menor número desde fevereiro de 2009.
Nos dois primeiros meses deste ano, as vendas externas do chamado "gado em pé" somaram 74 mil cabeças. Esse número, acima da média de anos anteriores, ainda fica abaixo do total de janeiro e fevereiro do ano passado, que foi de 84 mil animais. As receitas atingiram US$ 71 milhões neste ano.
O dólar não facilita as exportações, o gado está caro e as manifestações em vários países árabes podem trazer certa instabilidade à economia mundial. Mesmo assim, as vendas de gado vivo devem continuar.
Afinal, a Venezuela, líder nas compras, lucra com a crise, já que é grande produtora e exportadora de petróleo.
Os venezuelanos são responsáveis pela importação de 63% do gado vendido pelo Brasil até fevereiro. As compras somaram 46,7 mil animais, no valor de US$ 49,8 milhões.
O Líbano também tem peso nas compras de gado vivo do Brasil. O país importou 27,2 mil animais neste ano, deixando US$ 21,2 milhões de receitas no Brasil.
As exportações de gado vivo aumentam -em 2010 foram 643 mil cabeças-, mas a queda de braço entre produtores e frigoríficos continua.
O setor industrial não desistiu de pedir ao governo taxas nas vendas externas, alegando que o Brasil deixa de agregar valor ao produto exportado.
Para os produtores, as exportações são mais uma opção de mercado para sair das amarras dos frigoríficos, em número cada vez mais reduzido no país. As exportações permitiram a elevação dos preços do gado no Pará, principal exportador brasileiro.

Fonte: Folha de S. Paulo - Mauro Zafalon - Com KARLA DOMINGUES

sexta-feira, 11 de março de 2011

Embarques de carnes no Paraguai

O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai divulgou os dados estatísticos de exportação de carnes (produtos e subprodutos) ao fechamento do mês de janeiro. Os registros mostram, entre outras coisas, uma redução no volume de exportação, com relação ao mesmo mês de 2010.

Em janeiro desse ano, as exportações de carnes do Paraguai alcançaram um volume de 17.827 toneladas, quase 1.200 toneladas a menos que no ano passado no mesmo período, quando foram exportadas 19.013 toneladas, aproximadamente 6% a menos. Porém, apesar dessa queda no volume, houve aumento nas divisas. Em janeiro de 2010, as exportações de carne do Paraguai obtiveram US$ 49,198 milhões, enquanto que os primeiros 30 dias desse ano, a receita com as exportações de carne foram de US$ 59,303 milhões. Isso representa mais de US$ 10 milhões de aumento nas divisas do país, o que significa um aumento da ordem de 20%.

Praticamente todo o movimento dentro das exportações de carne do Paraguai se concentra na carne bovina.

Em matéria de subprodutos não comestíveis, o aumento foi muito importante, já que de US$ 6,7 milhões obtidos em 2010, esse ano chegaram a US$ 10,6 milhões, o que representa um aumento de 57%.

No ano passado, durante os 12 meses do ano, o Paraguai exportou carnes no valor de cerca de US$ 1 bilhão.

FONTE: ABC Color

Arroba se sustenta acima de R$ 100

Pesquisas do Cepea mostram que os preços da arroba negociada no mercado paulista vêm se sustentando acima dos R$ 100,00 desde meados de outubro de 2010. De modo geral, o mercado pecuário, do bezerro à carne, registra relativa estabilidade em São Paulo. Nos últimos sete dias, apenas pequenas oscilações de preços foram observadas. Na parcial de março, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa subiu 0,14%, fechando em R$ 105,52 na quinta-feira. Segundo pesquisadores do Cepea, a sustentação vem da oferta menor que a demanda.
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

Fevereiro se foi e nada da safra dar as caras

Tabela 1. Principais indicadores

A tabela acima é um retrato do que aconteceu no mercado do boi durante o mês passado. Um dos fatos mais interessantes é que já estamos caminhando para o final da primeira quinzena de março e até agora a oferta ainda não aumentou como era esperado. O feriado do Carnaval nessa semana parece ter dado um folego a mais aos frigoríficos, mas mesmo sem abater durante alguns dias a situação não é confortável e as escalas seguem curtas na maioria das plantas.

Porém não podemos nos esquecer que no ano passado tivemos um longo período de seca nas principais regiões produtoras, o que pode estar atrasando a safra deste ano. Assim é melhor ter cautela nos próximos meses e estar com as contas sempre à mão.

Então vamos ao que aconteceu em fevereiro:

No mês passado, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo a prazo acumulou valorização de 2,23%, sendo cotado a R$ 106,96/@ no dia 28 de fevereiro. A média mensal ficou em R$ 106,12, com uma alta de 35,85% em relação ao mesmo período de 2010.

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo a prazo


Ao olharmos o gráfico com os dados do 1º bimestre, notamos que o mercado do boi gordo trabalhou em cenário firme durante os dois primeiros meses de 2011, com certa estabilidade em janeiro para depois assumir uma leve tendência de alta em fevereiro. A principal razão para este movimento é que a oferta segue enxuta e do outro lado, até o momento, a demanda do mercado da carne (tanto interno quanto externo) segue equilibrada, absorvendo o volume ofertado.

Gráfico 2. Evolução do Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo a prazo no 1º bimestre de 2011


No atacado paulista, o equivalente físico registrou alta de 0,19% no mês, sendo calculado em R$ 105,37/@ no último dia útil de fevereiro. Os frigoríficos fecharam o mês trabalhando com um spread (diferença) entre indicador e equivalente médio de R$ 7,61/@, acima da média dos últimos 12 meses, que foi de R$ 4,76/@.

Gráfico 3. Equivalente físico


As exportações de carne bovina in natura também apresentaram bom desempenho no mês passado. Apesar do recuo de 9,84% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado, a receita cresceu 22,51% - ficando em US$ 324,70 milhões -, evidenciando a valorização da carne brasileira no mercado internacional. O preço médio da tonelada de carne bovina in natura exportada em fevereiro ficou em US$ 4.846.

Tabela 2. Exportações brasileiras de carne bovina in natura


Gráfico 4. Exportações brasileiras de carne bovina in natura


Reposição

De maneira geral, o mercado de reposição ainda trabalha em ritmo lento, mas acreditando que este ano a oferta de bezerros ainda será equilibrada, muitos criadores estão tentando negociar seus lotes a preços mais altos.

Roberto Barcellos comentou: "Tá todo mundo loco! Me pediram numa desmama R$ 950,00 nos machos e R$ 900,00 nas fêmeas". Mas ele aposta que nos próximos meses a oferta de animais desmamados deve aumentar.

Eduardo Lund, de Pelotas/RS, comentou que por enquanto o mercado de gado magro segue trabalhando em ritmo lento, "ninguém compra e ninguém vende". "Aqui no RS só falam que vai valer R$ 4,00 o quilo do terneiro nas feiras".

Especialistas comentam que nas feiras de terneiros do outono deste ano, no Rio Grande do Sul, os animais devem estar pelo menos 20% mais valorizados. O leitor do BeefPoint, Fernando Dariano Ferreira da Costa, informou que em Alegrete/RS já se fala em R$ 4,00 a R$ 4,50 o quilo vivo do terneiro.

José Ricardo Skowronek Rezende comentou que no Centro-Oeste os animais de reposição ainda não acompanharam as altas da arroba do boi gordo do final do ano passado e a reposição melhorou para os invernistas. "Creio que com o início de atividade dos confinamentos, em abril/maio, veremos elevação no preço do boi magro. Falar em preço de bezerro nesta época é até difícil. A oferta de bezerros desmamados é pequena; o grosso da desmama ocorre de abril à julho".

Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado de reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

Para José Roberto Puoli, de Campo Grande/MS devemos observar o ágio que o preço do bezerro tem sobre o preço do boi gordo. "Nos Estados Unidos, o valor do quilo do bezerro sempre foi 15 a 25 % acima do boi gordo. Como acredito que nossa pecuária está caminhando para ter uma estrutura de rebanho razoavelmente estável, com crescimentos bem moderados, poderíamos fazer o seguinte exercício: se o boi está valendo R$95/@, um ágio de 25%, significaria uma arroba de bezerro de R$118,75; se o bezerro pesar pelo menos 8 arrobas, ele valerá R$950,00. Está aí a referência para o preço que pediram nos bezerros como informou o Roberto Barcellos. Agora é que é importante saber qual a margem bruta entre o bezerro e o boi gordo. Ela é fundamental para o negócio e segue sendo menosprezada. Clique aqui para ver mais comentários sobre o mercado de reposição e deixar sua opinião.

Segundo dados do Cepea, no mês passado o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista teve valorização de 3,71%, registrando uma média de R$ 715,20/cabeça. A relação de troca apresentou uma média de 1:2,41.

Apesar da relação de troca estar levemente menor do que a média registrada em janeiro (1:2,43), a margem bruta na reposição melhorou, sendo calculada em R$ 1.005,77 (média mensal de fevereiro), ou seja, no mês passado após a venda de um boi gordo de 16,5@ e compra de um bezerro, sobraram em média R$ 1.005 que deverão ser usados para pagamento de contas e salários, investimentos na propriedade e lucro. Este valor está bem acima da média dos últimos 12 meses que foi de R$ 831,58.

Gráfico 5. Médias mensais da margem bruta na reposição


FONTE: BEEFPOINT

Mercado fecha a semana estável com baixa oferta de animais

O boi gordo segue com um cenário fundamentalista de delicado equilíbrio. De um lado a baixa oferta de animais em plena safra e o ritmo lento de negócios adotado pelo mercado. Do outro, um consumo tímido e impactado negativamente pelos altos preços alcançados pela carne bovina.
A expectativa é de que haja um recuo sobre as cotações. A não ser que o consumo reaja, situação dificultada pelo impacto dos preços sobre o apetite do consumidor conjugada à aproximação da segunda quinzena do mês. Sem falar que é safra e um aumento da oferta de animais pode chegar a qualquer momento.


Enfim, esta análise não é uma regra a ser seguida, apenas especulações sobre possíveis acontecimentos diante de um mercado firme em plena safra. Cautela nunca fez mal a ninguém.
O varejo intensificou sua movimentação e fez aumentar a demanda interna por carne bovina. Como as escalas permanecem curtas, houve reajuste considerável sobre as cotações. Na verdade, este reajuste já havia sido anunciado neste espaço ontem, mas sem que significasse ainda um referencial. O movimento, no entanto, poderá perder sua força na próxima semana com o retorno do ritmo de negócios à normalidade.


Na BM&F, a LTB (linha de tendência de baixa) foi rompida para cima e o topo anterior do BGIH11 (março/11) também, o que configura um cenário positivo para o contrato. E realmente, ontem ele alcançou novos patamares de preços. Como o indicador veio de lado e o futuro aproximou-se do físico, deparamo-nos com uma sessão morna nesta sexta-feira.


O mercado continua olhando para o curto prazo e reflete o sentimento sobre os vencimentos mais longos. Reflexo disso é que com a queda leve/estabilidade do indicador, o BGIV11 resolveu recuar após ter esbarrado na resistência dos 106,00.

Confira a análise completa: Boi XP

Fonte: Xp Investimentos

Mercado do boi gordo na semana

O mercado do boi gordo ainda não se recuperou do carnaval.

A quantidade de negócios é pequena. A oferta segue enxuta.

Em termos de preços, os negócios ocorrem no mesmo patamar da última sexta-feira.

De acordo com levantamento da Scot Consultoria, os negócios em São Paulo ocorrem em R$103,00/@, à vista, e R$104,00/@, a prazo, livres de imposto.

As escalas não estão confortáveis. Atendem de 2 a 3 dias, na maioria dos casos.

Os dias sem abate devido ao feriado enxugaram os estoques de carne.

No mercado atacadista com osso o preço do boi casado subiu R$0,10/kg e está cotado em R$6,50/kg.

Para a próxima semana não deve haver aumento expressivo de oferta, com expectativas de mercado firme.

Por outro lado, passadas as duas primeiras semanas do mês, quando o consumo normalmente é maior, a demanda deve recuar. Isso pode pressionar as cotações.

Do lado da oferta, os pastos permitem a retenção

FONTE: SCOT CONSULTORIA

quinta-feira, 10 de março de 2011

Minerva pretende aumentar exportação e confinamento

Fábio Suzuki

Reprodução permitida desde que citada a fonte
O frigorífico Minerva pretende aproveitar a maior oferta de gado no Brasil para aumentar a comercialização de carnes do grupo para o mercado externo ao longo deste ano. A companhia não informou qual a perspectiva de crescimento nas vendas mas a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) projeta uma expansão entre 8% e 10% para a área neste ano.

“As perspectivas são positivas pois o Brasil está em ciclo de inflexão de maior oferta de gado enquanto que outros países estão em queda. O cenário é muito favorável para nós”, afirma Fernando Galleti Queiroz, presidente do grupo Minerva. As exportações representam 61% da receita da divisão carne da companhia.

Entre as estratégias no exterior, a companhia tem diversificado os mercados de atuação “a fim de mitigar eventuais riscos de concentração para um mesmo país ou grupo de clientes”. Um exemplo é a queda da participação dos países do Oriente Médio nas vendas da empresa, que passou de 33% em 2009 para apenas 13% ao fim do ano passado.

Do total exportado pelo Minerva em 2010, a Rússia aparece como principal mercado com 27% de participação das vendas, seguido por Irã com 21% e pelo Egito com 11%.

Diversificação

Outra iniciativa pretendida pelo frigorífico para o ano é aumentar a atividade de confinamento pelo país dentro da estratégia de diversificar geograficamente suas unidades. Para isso, o Minerva adotará uma atuação de acordo com o local onde pretende expandir a quantidade de animais disponíveis para o abate.

“Estamos expandindo os confinamentos com uma atuação diferente em cada região, seja a compra de animais ou parcerias com produtores. Não existe um modelo único no Brasil, cada local tem uma realidade e um modelo que funciona melhor”, diz o presidente da companhia que é sediada em Barretos, no interior de São Paulo.

Com essa expansão, o frigorífico pretende manter seu mercado doméstico aquecido, onde obteve um crescimento de 31,4% no ano passado. Entre os fatores para esse resultado, a companhia aponta a maior demanda por carne bovina por conta do aumento da população e da renda dos brasileiros e a maior diversificação das vendas que diminuíram a concentração no eixo Rio-São Paulo.

“A maior parte do nosso crescimento vem das classes C e D. Por conta desse novo cenário, reforçamos nossa atuação no pequeno e médio varejo para aproveitar essa maior demanda”, comenta Galleti. Segundo ele, o Minerva conta hoje com uma carteira com mais de 25 mil estabelecimentos de menor porte.

Fonte: Brasil Econômico

quarta-feira, 9 de março de 2011

COTAÇÕES


Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 07/03/2011
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 04/03/2011 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,80R$ 6,78
KG VivoR$ 3,40R$ 3,39
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,40R$ 6,40
KG VivoR$ 3,04R$ 3,04
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO



REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 09.03.2011

BOI: R$ 6,80 a R$ 6,90
VACA: R$ 6,40 a R$ 6,50

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO


EM 09.03.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,30 A R$ 3,45
VACA GORDA: R$ 2,80 A R$ 3,00

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO



EM 09.03.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,00 A R$ 3,20
TERNEIRAS R$ 2,70 A R$ 2,90
NOVILHOS R$ 2,80 A R$ 3,00
BOI MAGRO R$ 2,70 A R$ 2,90
VACA DE INVERNAR R$ 2,30 A R$ 2,50

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

COTAÇÕES


FONTE: CORREIO DO POVO

Preço da arroba tende a valorizar ainda mais

Preço da arroba tende a valorizar ainda mais

Durante o lançamento do Congresso Internacional da Carne em São Paulo, na última quinta-feira, dia 3, o presidente do Fórum Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, trouxe um panorama favorável para a pecuária brasileira. Conforme os números apresentados, a crise pela que o setor passou nos últimos anos não deve voltar tão cedo, até por conta do aumento da demanda por proteína no mundo.

Conforme os números apresentados pelo presidente do Fórum, nos preços acumulados ao longo de 2010, o boi gordo teve uma valorização de 41,74%, enquanto no varejo, o acumulado do filé mignon, por exemplo, valorizou 69,64%. “O preço da arroba do boi no Brasil ainda tende a aumentar. Hoje o Brasil tem uma das arrobas mais baratas do mundo. Enquanto na Argentina, por exemplo, o valor é de R$ 120, no Brasil a arroba custa R$ 103”, apontou.

Já para o consumidor, ao longo de 2009, o preço acumulado das carnes sofreu desvalorização. O acém, por exemplo, teve uma redução de preço para o consumidor de 9,83%, enquanto no atacado, a carne mais desvalorizada ao longo desse ano foi a ponta de agulha, 18,54%. Já a arroba do boi gordo teve queda de 9,11%. No ano passado, o quadro foi bem diferente. Os preços acumulados em 2010 chegaram a ter uma valorização de 119,85%, enquanto que a arroba valorizou 76,47%.

Conforme o indicador Esalq a arroba do Boi Gordo passou de R$ 86,68 em dezembro de 200 8 para R$ 104,13 em dezembro de 2010. Outro dado apresentado pelo presidente do Fórum, também secretário de Defesa Agropecuária do estado de Goiás, foi a distribuição geográfica da pecuária brasileira, a região Sul do País, por exemplo, teve uma redução no número de cabeças, de 1996 a 2006, teve uma redução anual de 1,15%, enquanto a região Norte uma taxa de crescimento anual de 6,14%. “Boa parte desse crescimento, veio com o advento da tecnologia. E, diferente do que alguns acreditam, sem agressão ao meio ambiente”, apontou Nogueira.

Apesar da valorização do real frente ao dólar, as exportações de carne bovina tiveram um bom desempenho, favorecidas pelo aumento dos preços internacionais. Em 2010, as vendas externas de carne bovina in natura renderam US$ 3,861 bilhões, resultado 27% maior que o registrado em 2009. Em volume, houve aumento de 2,7%.As exportações de carne bovina in natura foram impulsionad as pelo aumento de 24% do preço médio, que alcançou US$ 4.058,91/ton.

No ano passado, as exportações de carne bovina industrializada foram prejudicadas pelo embargo dos Estados Unidos, que teve início no mês de maio, em decorrência de problemas relacionados a resíduos de antiparasitários. Dessa forma, o produto não apresentou o mesmo desempenho da carne in natura. De janeiro a dezembro, as vendas externas do produto apresentaram queda de 23% em valor e de 24% em volume, na comparação com o resultado de 2009. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) formulou um plano para reforçar o programa de resíduos do Brasil em parceria com as entidades do setor privado. No total, as exportações de carne bovina alcançaram US$ 4,795 bilhões em 2010 e volume de 1,6 milhão de toneladas (equivalente/carcaça).

Congresso Internacional da Carne 2011

O Congresso Internacional da Carne acontecerá em Campo Grande (MS), nos dias 7, 8 e 9 de junho. Veja aqui mais informações sobre o evento.

FONTE: RURAL CENTRO

A reserva legal no Bioma Pampa

O Bioma Pampa, que ocorre na Metade sul do RS e em vastas regiões do Uruguai e Argentina, surgiu numa mudança climática cerca de 11 mil anos atrás, mantendo-se num equilíbrio entre campos nativos e matas ciliares, a partir da ação humana, inicialmente dos índios que utilizavam o fogo como ferramenta de caça, impedindo o avanço das matas sobre os campos e, posteriormente, pela criação de gado que, através da lotação animal, também promove o equilíbrio entre áreas de campo e florestas ciliares.


O código florestal, quando foi criado no governo militar, estabelecia uma reserva legal de florestas para cada uma das regiões do Brasil, pois tínhamos, na época, políticas públicas de incentivo ao desmatamento, visando a colonização das fronteiras agrícolas como estratégia de ocupação do território nacional. Dentro destas políticas públicas, o limite do desmatamento era justamente o percentual de reserva legal e áreas de preservação permanente.


Em 2001, uma medida provisória do governo FHC passou a exigir reserva legal de 20% nas áreas de campo do Bioma Pampa, onde originalmente não existiam florestas, em terras trabalhadas em rotação de culturas agrícolas e pecuárias.


A medida não foi ambientalmente racional, porque, quando suprimimos a ação humana numa área fechada do bioma pampa, este campo passa a ser dominado por invasoras exóticas como o capim anonni e a grama paulista, perdendo a característica de bioma pampa, também pela formação de vegetação arbustiva e matas que avançam sobre o campo na ausência dos fatores que promoviam o equilíbrio.


A medida também não foi social e economicamente racional, porque, numa terra privilegiada por reservas hídricas renováveis como o sul do estado, expropriar a maior parte do valor econômico de 20% das áreas, impedindo a exploração das melhores vocações agronômicas, pode trazer reflexos econômicos imediatos, como aumento de preços agrícolas, mas prejudica o futuro do País, restringindo a produção sustentável de alimentos na metade sul do Rio Grande, uma região que responde pela segurança alimentar brasileira, abastecendo, o ano todo, mais de 130 milhões de brasileiros que se alimentam do arroz produzido aqui.


Recentemente, o estudo britânico Foresight Report on Food and Farming Futures, que envolveu 400 especialistas de 35 países, indicou que a produção de alimentos deveria assumir alta prioridade na agenda política mundial, devido aos enormes desafios do presente, quando estima-se que 925 milhões de pessoas sofrem de fome crônica, conjugados com os desafios do crescimento populacional nas próximas décadas, especialmente em regiões de baixa renda da África e Asia, mais suscetíveis a volatilidade dos preços dos alimentos, que tende a piorar, provocando mortalidade, conflitos armados, migrações e outros problemas sociais.


Neste sentido, como brasileiros de um País que deu exemplo de humanidade ao mundo, com o FOME ZERO, deveríamos nos perguntar se temos o direito de abrir mão da produção de alimentos como arroz, carne e leite, por argumentos ideológicos, que buscam, em pretextos ambientais, a legitimação dos interesses comerciais de países economicamente poderosos, que até agora não foram capazes de acabar com a fome em regiões menos favorecidas do planeta.


FONTE: Rodrigo Fernandes de Sousa Costa
Vice-presidente da Associação Rural de Pelotas

Carne fica mais barata e deve diminuir preço nos próximos meses

A carne, um dos alimentos que mais pesa no orçamento das famílias, deve ficar mais acessível nos próximos meses. Após sucessivas altas no fim do ano passado, puxando para cima os índices de inflação, o quilo da carne de primeira e de segunda já começou a ter reduções no preço. A previsão é de que a tendência se mantenha até o meio do ano.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nas principais capitais brasileiras a carne ainda está 24,4% mais cara do que em fevereiro do ano passado, mas, em comparação com janeiro, o preço caiu 5,32% no Rio de Janeiro. No entanto, quem prefere um churrasco diferenciado pode encontrar até mesmo carne de Angus (uma raça de boi sem carne de segunda) e de cordeiro em supermercados. O preço, porém, é um pouco maior do que o das carnes comuns.

Segundo Cloviomar Cararine Pereira, supervisor do Dieese/RJ, as reduções acontecem em função da alta na produção. "Como estamos em um período favorável, com chuvas e maior produção, a carne está chegando aos mercados com um preço menor", afirma. Ele explica ainda como isso colabora para inflação menor: "o produto pesa no índice geral".
Fonte: BBC Brasil

URUGUAY - Los precios del ganado alcanzan nuevos récords y la carne no cesa de subir. Análisis de la situación que atraviesa la cadena cárnica uruguay


JUAN ANDRÉS ELHORDOY (JAE):
La cadena cárnica sigue acaparando titulares. Por un lado, varias empresas del sector están anunciando en estos días el envío a seguro de paro de empleados y otras, incluso, anunciaron despidos. Al mismo tiempo, a fin de la semana pasada la industria volvió a ajustar al alza los precios de la carne al mercado local.

Frente a estos hechos les proponemos analizar a continuación la situación que atraviesa la cadena cárnica en nuestro país para intentar comprender mejor qué está detrás de estos elementos. El diálogo es con la economista Florencia Carriquiry, de la consultora Deloitte.

¿Cómo analizan Uds. el momento actual del sector cárnico uruguayo? ¿Cómo se explican las dificultades que estamos viendo en la industria y los aumentos fuertes de los precios de la carne al consumo de estas últimas semanas?


FLORENCIA CARRIQUIRY (FC):
Esencialmente, lo que estamos viendo es una situación de escasez muy marcada de ganado, que tiene que ver con varios elementos que hoy están confluyendo. En primer lugar, estamos sufriendo todavía los impactos de la sequía de 2008-2009. La sequía de ese momento tuvo impactos importantes en la reproducción del rodeo y terminó significando un nivel de nacimientos muy reducido en la primavera de 2009.
Si bien el ganado que hoy está en edad de faena (o sea, ganado de al menos 2 años) no es el nacido en 2009 aún, el hecho de que se reduzca el stock de ganado flaco (la reposición) impacta en la oferta de ganado gordo desde ya, porque al aumentar el precio de la reposición –por la escasez– se alienta un engorde más lento por parte del invernador, en tanto el clima lo permita. Además el invernador tiende a ponerle más kilos al ganado antes de enviarlo a faena y todo eso implica menor oferta y mayores precios del ganado gordo.

Análisis de la economista Florencia Carriquiry, de la consultora Deloitte.

JAE: De hecho, los reportes del mercado de la última semana están hablando de precios del novillo gordo de más de 4 dólares en cuarta balanza. ¿Son niveles sin precedentes en la historia del sector, verdad?


FC: Efectivamente. Hoy estamos con niveles de precios del ganado sin precedentes. Como tú decías recién, el novillo gordo se está negociando por encima de los 4 dólares en cuarta balanza. Ese es un valor alto incluso en la comparación regional: es mayor al que estamos viendo en la región sur de Brasil y mayor también al que se está negociando en Argentina o en Paraguay, por ejemplo.

En ese marco, si bien los precios de la carne en el mundo están también en niveles muy altos y han aumentando significativamente en los últimos meses, con esos niveles de precios del ganado la industria está viendo muy afectada su rentabilidad. De allí la decisión de muchas plantas de enviar trabajadores a seguro de paro e incluso de despedir trabajadores en algunos casos. Al mismo tiempo, esta fuerte escalada de los precios del ganado, que además coincide con altos valores de exportación, explica las subas de precios de la carne al consumidor que tuvimos en las últimas semanas.


JAE: Ahora, ¿cuánto puede durar esta situación? Te lo pregunto porque la decisión de despedir trabajadores supone que no se está evaluando el tema como un problema muy coyuntural.


FC: En realidad, en lo que refiere a los impactos de la sequía de 2009 sobre la oferta de ganado podemos considerar que son más o menos transitorios. Tenderán a ceder en la medida en que los nacimientos se normalicen y los stocks vacunos se recuperen y, de hecho, los nacimientos de terneros de 2010 se habrían ubicado nuevamente en el eje de los 2,8 millones de cabezas. Ahora, si bien es un elemento transitorio, de todas maneras se va a seguir sintiendo por varios meses más. Al menos durante todo 2011 y buena parte de 2012 seguramente la oferta de ganado siga muy restringida por esta causa.

Pero, además, más allá de este elemento, como decía al inicio hay otros factores que están confluyendo hoy por hoy para explicar la situación peculiar que estamos viendo en el sector.


JAE: ¿A qué otros elementos te estás refiriendo?


FC: Por un lado, estamos viendo en la industria exceso de capacidad y eso alienta una mayor competencia por la materia prima. De hecho, desde hace varios años la capacidad de la industria supera con holgura los niveles de faena y actualmente estamos viendo incluso una expansión adicional de la capacidad con la puesta en marcha del frigorífico nuevo en Durazno. Esta situación probablemente pone presión en las plantas que operan con mayores costos.

Y por otra parte, otro elemento que ha tenido un rol muy relevante es la exportación de ganado en pie, que está exacerbando la falta de disponibilidad de materia prima para procesamiento que está sufriendo la industria frigorífica local en estos momentos.


JAE: Quizás valga la pena dimensionar en alguna medida este tema. ¿A cuánto asciende la exportación de ganado en pie?


FC: Tradicionalmente la exportación de ganado en pie de razas carniceras representaba una parte menor de la extracción bovina. Si miramos, por ejemplo, datos desde mediados de los años 90 hasta 2007 la exportación en pie significaba –salvo algún año puntual– menos de 3% de la faena (en algunos años casi no existía). Sin embargo, en los últimos años vimos un crecimiento extraordinario de las ventas en pie, sobre todo hacia algunos países de Medio Oriente. En 2010 se exportaron más de 240.000 cabezas de ganado bovino para carne. Eso significó más de 10% de la faena vacuna de ese año. El flujo de hecho se intensificó notoriamente en los últimos meses del año y ha seguido muy firme en 2011, en enero-febrero se exportaron casi 68.000 cabezas, lo que representa más de 20% de lo faenado en estos meses. Sin dudas es un tema que ha ganado una importancia muy relevante.


JAE: De hecho, desde el año pasado estamos viendo quejas y reclamos a favor de limitar la exportación en pie desde varios frentes de la cadena cárnica.


FC: Desde diversos frentes del sector cárnico uruguayo se reclaman límites a la exportación en pie y se aduce en particular que las ventas a Medio Oriente se están haciendo en condiciones poco habituales, a precios excesivamente altos –incluso para lo que son los precios altos de la carne en el mundo hoy por hoy– y que eso está generando distorsiones en la formación de precios de la cadena y está afectando el trabajo nacional. Este es un tema complejo pero parece importante que las autoridades a las que les compete se cercioren de que la exportación en pie se esté realizando en condiciones de competencia “igualitarias” para la industria local. Por ejemplo, hasta hace muy poco tiempo nuestro país exportaba ganado en pie a Turquía pero no podía exportar carne a ese mercado por alguna restricción sanitaria injustificada por parte de ese país. Ese tipo de cosas no debería suceder y recientemente esto se levantó formalmente, aunque en la práctica aún no se han podido realizar ventas de carne al mercado turco.

De todo modos y sin perjuicio de procurar corregir esas eventuales distorsiones, a nuestro juicio es importante preservar el contexto de libre exportación en pie, porque esa libre exportación de ganado en pie –en tanto se haga, como decíamos, bajo condiciones igualitarias para todas la partes involucradas– asegura una alta trasmisión de los precios internacionales a los precios de las haciendas, da seguridad para la inversión ganadera y ha sido un factor relevante en el desarrollo que tuvo la ganadería en los últimos 20 años.


JAE: Ahora, lo cierto es que como corolario de toda esta situación la carne para consumo interno viene acumulando una suba de más de 20% desde el año pasado. Y en ese marco el Gobierno analiza incluso tarifar algunos cortes. ¿Cómo están viendo ese tema?


FC: El caso de la carne preocupa al Gobierno particularmente porque es un producto importante en la canasta de consumo y por su efecto en la inflación.

Ahora, intentar actuar sobre los precios de la carne a través de acuerdos con la industria o en el extremo tarifar los precios de la carne como tu mencionabas recién, a nuestro juicio tendría efectos negativos sobre el funcionamiento de la cadena y a la postre sería contraproducente, porque terminaría desalentando la oferta y generando mayores incrementos de precios.

Además, como hemos dicho otras veces, no es la forma en que se combate la inflación de modo sostenible. Para eso, debe recurrirse a un mayor endurecimiento monetario y eventualmente procurar que la política fiscal contribuya con un comportamiento contracíclico, que hoy no estamos viendo.

FONTE: ESPECTADOR.COM

Seapa estuda possibilidade de participação de terneiros com peso menor nas feiras de outono

Devido `a estiagem que assolou o estado nos primeiros meses de 2011, atingindo o pasto e o engorde dos animais, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) está estudando a viabilidade de permitir que terneiros e terneiras com peso abaixo do usual participem das feiras de outono. O pedido foi feito ao diretor do Departamento de Produção Animal, Eraldo Marques, por representantes de associações e sindicatos rurais.
O chefe do Serviço de Exposições e Feiras (SEF), José Arthur Martins, disse que está sendo viabilizada uma Portaria permitindo que terneiros machos possam ser inscritos nas exposições com o peso mínimo de 150 Kg, enquanto as fêmeas com 140 Kg. Atualmente, o peso mínimo é de 160 para os machos e 150 Kg para as fêmeas.
Entretanto, o instrumento que normatiza a nova regra, e que está sendo elaborado por Martins, deverá ter validade somente para este ano. A portaria não fere nenhuma regra, pois trata-se de uma decisão extraordinária para atender uma situação climática eventual.
O Rio Grande do Sul possui 1.273.376 terneiros de 0 a 12 meses registrados, sem contar os da última safra que ainda não foram computados. A média anual gira em 1,3 milhões de cabeças.
FONTE: Clarice Lena Mateuzzi Giorgi
Assessoria de Comunicação Social
Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio - SEAPA
(51) 3288-6211
cgiorgi@agricultura.rs.gov.br

terça-feira, 8 de março de 2011

IMPORTAÇÃO DE CARNE BRASILEIRA PELO EGITO CAI 69%

O efeito das manifestações nos países árabes começa a aparecer na balança comercial brasileira. O Egito, o terceiro maior importador de carnes do país, comprou 69% menos em fevereiro do que em igual mês de 2010.
Em fevereiro do ano passado, os egípcios compraram 4.590 toneladas de carne do Brasil. Neste ano, só 1.417.
Os dados totais de exportação do Brasil indicam recuo para 67 mil toneladas no mês passado, 10% menos do que em fevereiro de 2010. Apesar do volume menor, as receitas somaram US$ 325 milhões neste ano, 23% mais do que em igual período anterior.
"É um problema pontual e, mais cedo ou mais tarde, o comércio volta a se acertar", segundo Antonio Jorge Camardelli, presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).
Camardelli diz que a presença brasileira em quase todos os países facilitou o remanejamento das carnes que seriam destinadas ao Egito para outras regiões.
E isso continua ocorrendo agora, segundo ele. Com o agravamento das tensões políticas na Líbia, as carnes que seriam destinadas àquele país deverão ser enviadas ao Egito, que está com estoques baixos devido à crise.
A Líbia, apesar da situação política atual, importou mais carne neste ano do que em fevereiro de 2010. As indústrias brasileiras colocaram 1.411 toneladas do produto no mês passado no país, 13% mais do que em fevereiro de 2010.
O Irã, segundo principal mercado para as indústrias brasileiras, continua elevando as importações, que somaram 16 mil toneladas no mês passado, 17% mais do que em 2010.Os iranianos deixaram US$ 80 milhões no país no mês passado apenas com as compras de carne bovina.
FONTE: Folha de S.Paulo

segunda-feira, 7 de março de 2011

Mesmo com estiagem, criação de gado gaúcha deve ter valorização em feiras

Alta procura deve gerar ganho pelo menos 20% maior para criadores

Mariana Lopes | marian.lopes@zerohora.com.br

Mesmo mais magros em decorrência do La Niña, os terneiros que deverão participar das feiras de outono devem estar pelo menos 20% mais valorizados, conforme especialistas do setor. O quilo, que no ano passado estava em R$ 3, deve ficar em torno dos R$ 3,60 na temporada. Quem conseguiu a façanha de, mesmo com as pastagens amareladas, engordar seus terneiros com suplementos, deve ter um ganho ainda maior.

É o caso de Jarbas Pereira, proprietário da Cabanha Pietro Surreaux, de Uruguaiana. A terneirada foi dividida em duas partes: uma de potenciais touros de argola e, outra, de terneiros comuns, que devem ser levados para venda em feiras de outono. Para os últimos, a palha de arroz foi usada como suplemento, o que vai garantir exemplares com cerca de 180 quilos, peso acima do mínimo exigido até então pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa).

>>>Veja números do mercado no Estado

Como a suplementação não é usada pela maioria dos produtores, a Seapa deve lançar mão de uma medida já utilizada em períodos de estiagem. Nos próximos dias, deve autorizar que animais com peso abaixo do exigido participem das feiras de outono, um pedido de sindicatos rurais da Campanha e da Fronteira.

FONTE: ZH

domingo, 6 de março de 2011

Carne: Uruguay aguarda habilitacion europea

Montevideo, Uruguay (UD) Uruguay busca que la Unión Europea (UE) le habilite una cuota de carne de alta calidad, aseguró Tabaré Aguerre, ministro de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP).

Esa denominación (carne de alta calidad) en el lenguaje técnico, explicó el titular, corresponde a los vacunos criados en el campo pero en los últimos 90 días son engordados en corrales.

Aguerre expresó el acceso a esa cuota de la UE sería muy importante para incrementar los ingresos de la producción nacional pero, especificó, es necesario contar con más tecnología.

“Con la realización de una guía de buenas prácticas ambientales y sanitarias, incorporamos la dimensión medioambiental a la evaluación de los procesos económicos”, comentó. A juicio del ministro, esa técnica tendrá efectos beneficiosos en otras cadenas productivas, “porque el respeto por el entorno es una forma de otorgarle valor agregado a los productos generados”. Aguerre afirmó que nuestro país posee ganadería desde 200 años antes de constituirse como nación. Explicó que dada las relaciones de precio carne-grano, la ganadería corral es posible porque el país accede en la actualidad a los mejores precios de la carne a nivel mundial.

El Uruguay tiene un stock de bovinos que parece estancado pero que produce más carne que “la producida hace 10 años atrás porque con el mismo stock se produce más carne”. El coeficiente de extracción de la ganadería nacional pasó de un histórico 13 o 14% a un 21% en la actualidad, dijo.

El ministro indicó que la capacidad instalada en Uruguay supera largamente la oferta de materia prima existente. Los mercados del mundo demandan más y más carne porque “hay cada vez más consumidores en países de economías emergentes”.

En la actualidad la ganadería nacional es más eficiente. No obstante, se deben ejecutar determinados pasos para pasar de producir 500.000 a 700.000 toneladas de carne. Para lograr ese fin, el ministro aseguró que se deben producir más terneros y deberá ser más rentable tener vacas con hijos que mandarlas al frigorífico.

En el último mes, un kilo de vaca preñada vale más que un kilo de vaca gorda. También por primera vez la relación de precios entre ganado flaco y la reposición del ganado gordo supera 1.30. Cuando se da esa condición la cría “se dispara”, explicó.
FONTE: URUGUAY AL DIA

Programa Carne Angus Certificada - Brasil



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