O segundo dia de greve na comercialização de gado organizado pela Comissão de Enlace da Argentina, em solidariedade com os trabalhadores de frigoríficos, realizado em 30 de abril, registrou uma obediência total: nenhum animal entrou no Mercado de Liniers nesse dia.
O movimento planejou realizar uma marcha em direção à Plaza de Mayo convocada por trabalhadores frigoríficos agrupados no Sindicato da Indústria da Carne da Grande Buenos Aires e Zona Sul bonaerense (SicGBA). Eles querem soluções urgentes para os postos de trabalho em risco no setor de carnes.
A escassa disponibilidade de gado, devido a uma fase de liquidação promovida pela intervenção oficial e uma seca generalizada, combinada com o fechamento virtual das exportações de cortes frescos bovinos, começaram a gerar uma onda de demissões e suspensões no setor frigorífico bovino. Até agora, cerca de 31.000 trabalhadores argentinos foram demitidos, suspensos, com garantias horárias ou adiantamento das férias em mais de 170 firmas frigoríficas.
A medida de força, que começou na quinta-feira, dia 29, é apoiada pelo sindicalista, Luis Barrionuevo, e por industriais que integram a Câmara da Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da República Argentina (CICCRA).
FONTE: A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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