As exportações argentinas de cortes frescos de carne bovina (não Hilton) foram em março de 15.086 toneladas, o nível mais baixo desde junho de 2008 quando, em pleno conflito com o campo, o Governo decidiu aplicar restrições aos envios de produtos de carne bovina.
No primeiro trimestre de 2010, as exportações de cortes frescos foram de 54.205 toneladas, 19% a menos que no mesmo período de 2009 e de 2008, segundo dados do Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).
Nos primeiros nove meses do ciclo de 2009/10 (julho de 2009 a março de 2010), as exportações argentinas de cortes Hilton com destino à União Europeia (UE-27) foram de apenas 9.423 toneladas. Isso quer dizer que, durante 75% do prazo que o país tem para cumprir com a cota do ciclo de 2009/10, foram exportados apenas 33% da cota.
Com relação aos produtos processados, as exportações no primeiro trimestre de 2010 foram de 7.467 toneladas, 10% a menos que no mesmo período de 2009, mas 13% superior às de janeiro-março de 2008.
As exportações de miúdos no primeiro trimestre do ano foram de 31.839 toneladas, 20% e 14% a menos que no mesmo período de 2009 e 2008, respectivamente.
No início de maio de 2008, com o conflito agropecuário, o Governo argentino aplicou um "encaixe" aos frigoríficos para restringir as exportações de cortes bovinos frescos. No final desse mesmo mês, a restrição se estendeu também aos miúdos bovinos.
Em meados de março desse ano, a Secretaria de Comércio Interior da Argentina fechou as exportações de produtos de carne bovina para, em seguida, começar a outorgar as permissões de embarques de forma muito lenta.
As informações partem do Infocampo, conforme noticiou o BeefPoint.
Fonte: Centro de Inteligência em Genética Bovina
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