A safra já se faz presente, ainda que de forma modesta, uma vez que os frigoríficos conseguiram aumentar as escalas de abate. Entretanto, há um fato que ajudou algumas indústrias em determinadas praças além de um aumento natural da oferta. A paralisação de um grande frigorífico fez diminuir um pouco a competição pelo boi gordo em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul e Goiás, especialmente. As escalas nessas praças se alongaram um pouco e facilitaram a atuação de outras indústrias.
O consumo segue impedindo maiores reações dos preços pecuários. O varejo ainda está travado e há expectativa de que ocorra melhora apenas no início de abril, período em que o consumidor recebe os salários e vai às compras do mês. Dianteiro, ponta de agulha e traseiro seguem com liquidez dificultada. A vaca casada também está ofertada e sem demanda.
O mercado futuro perdeu toda a sua volatilidade frente a um mercado físico extremamente parado. O gráfico contínuo do BGIH11 (mar/11) continua testando a resistência dia após dia, mas ainda sem sucesso para rompê-la. A triangulação continua desenvolvendo um padrão de continuação, que poderá falhar caso o mercado não consiga ultrapassar os 105,75.
O BGIV11 (out/11) permanece com um spread positivo em relação ao contrato mais curto (BGIH11), mas segurou-se forte nos 104.
Confira a análise completa: BoiXP
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