A partir de agora, os pecuaristas da região denominada zona livre de febre aftosa com vacinação, poderão comercializar carne bovina com outros países. A medida foi publicada nesta terça-feira (22), no Diário Oficial da União, pelo Mapa. A instrução normativa oficializa o reconhecimento de zona livre de aftosa com vacinação publicado pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) no dia 4 de fevereiro. A região continuará sendo monitorada pela vigilância sanitária para evitar o surgimento da doença.
Segundo o médico veterinário da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Horácio Tinoco, com a alteração das normas de vigilância veterinária na fronteira de MS os pecuaristas dessa região terão mais agilidade nos processos de comercialização do rebanho. “A quarentena dificultava muito a venda dos animais, a expectativa é que esse procedimento não seja mais necessário, o que irá facilitar a comercialização”, assinala.
Outro ponto positivo destacado por Tinoco é que com o status de zona livre da aftosa, o mercado bovino na região poderá voltar a tornar-se competitivo. “O preço pago pelos animais não terá mais o deságio que tinha com a existência da ZAV. Com isso, os pecuaristas poderão competir de igual para igual, o que irá aquecer o mercado”, explica Horácio ressaltando que a área está liberada para vender os animais a mercados que exigem procedência de áreas livres da febre aftosa.
O controle intensivo do trânsito e a inspeção da vigilância sanitária continuarão ocorrendo. De acordo com a normativa, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro/MS) deverá estabelecer plano específico de monitoramento e vigilância veterinária para a região. Os pontos fixos de fiscalização deverão ser mantidos em rodovias dos municípios de Amambai, Antônio João, Bela Vista, Bonito, Caracol, Japorã, Mundo Novo, Eldorado, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Sete Quedas e Corumbá.
De acordo com a instrução normativa, os limites da zona reconhecida permanecem inalterados, compreendendo a faixa territorial de aproximadamente 15 km de largura, abrangendo os municípios de Porto Murtinho, Caracol, Bela Vista, Antônio João, Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas, Japorã, Mundo Novo, Corumbá e Ladário.
Em 2001, MS já havia alcançado o status de livre de febre aftosa com vacinação, porém com o surgimento de um foco da doença, em 2005, o organismo internacional decidiu suspender esse reconhecimento.
FONTE: Graziela Reis
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