terça-feira, 30 de agosto de 2011

BOI GORDO - Entrevista com Lygia Pimentel

Mercado do boi gordo segue com poucos negócios realizados diante da oferta curta de animais e mercado de carnes enfraquecido. Escalas de abate não evoluem na maior parte das regiões.




Mercado do boi gordo segue com poucos negócios realizados diante da oferta curta de animais e mercado de carnes enfraquecido.

De acordo com a especialista em mercado pecuário da XP Investimentos, Lygia Pimentel, com a baixa oferta de animais, muitos frigoríficos estão preferindo paralisar suas operações e estancar os custos variáveis e alguns custos fixos a continuar produzindo uma carne que tenha um valor menor do que o necessário para pagar as contas.

O mercado físico, de um modo geral, mostra escalas que tem dificuldade de evolução, com muitas falhas e pulos. Porém, em São Paulo há uma grande heteronegeidade, com programações de abate que variam de 1 a 8 dias úteis.

Na BM&F, o preços da arroba seguem laterais trabalhando em um range de R$ 104,40 à R$ 104,80/@. "É uma volatilidade baixa considerando-se o histórico das negociações com o boi gordo" comenta.
A movimentação do varejo para a reposição dos estoques para o início do mês já teve início, porém, ainda de forma sutil. "Não vem com a força que o mercado esperava para uma virada de mês. O resultado disso é que o boi casado subiu 5 centavos por quilo. Uma reação mais forte poderá ajudar os preços a subirem nos próximos dias, uma vez que as escalas estão bastante difíceis... vai depender também do apetite do consumidor de comprar mais carne bovina", comenta.
Fonte: Notícias Agrícolas // Marília Pozzer

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