Tecnologia é saída para equilíbrio de receita do produtor
A produção de carne bovina brasileira cresceu 571% nos últimos 50 anos
Esse aumento não foi proporcional ao retorno financeiro do produtor, já que a rentabilidade caiu 55% da década de 70 para o ano 2000, reduzindo de R$ 795,47 para R$ 353,50 por hectare/ano. Para equilibrar a receita, o produtor teve de dobrar a produtividade na pecuária. A informação é do engenheiro agrônomo e diretor-presidente da Scot Consultoria, Alcides Torres, apresentada na última sexta-feira, 22 de junho, durante o Panorama AgroMS, realizado na sede da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL.
A produção de carne bovina brasileira cresceu 571% nos últimos 50 anos
Esse aumento não foi proporcional ao retorno financeiro do produtor, já que a rentabilidade caiu 55% da década de 70 para o ano 2000, reduzindo de R$ 795,47 para R$ 353,50 por hectare/ano. Para equilibrar a receita, o produtor teve de dobrar a produtividade na pecuária. A informação é do engenheiro agrônomo e diretor-presidente da Scot Consultoria, Alcides Torres, apresentada na última sexta-feira, 22 de junho, durante o Panorama AgroMS, realizado na sede da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL.
De acordo com Torres, o aumento do confinamento reflete a expansão do uso de tecnologias para gerar mais receita na pecuarista. "O confinamento cresceu 15% no Brasil em 2012. Hoje, são 3,3 milhões de cabeças em todo o país. Isso prova que produtor tem buscado estratégias para melhorar sua atividade", complementa.
O Panorama AgroMS abordou ainda as medidas emergenciais que o produtor rural precisa adotar para se adequar ao novo Código Florestal. A advogada e consultora jurídica para Assuntos Ambientais da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional, Samanta Pineda, explica que a primeira medida é fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR). "Após o governo disponibilizar os mecanismos para elaboração do CAR, o produtor terá um ano para fazer o cadastro. Depois disso, o governo ainda terá mais um ano para, de posse dos cadastros, preparar um Programa de Regularização Ambiental que irá nortear a fiscalização em cada Estado", explica a advogada. O CAR substitui a averbação em cartório que estava sendo exigida aos produtores.
"É preciso fazer um diagnóstico, através de um memorial descritivo, que vai apontar todas as atividades na propriedade. Com isso, o produtor vai ter uma noção do que precisa recuperar", diz Ademar Silva Junior, presidente do Conselho Administrativo do SENAR/MS. Para auxiliar os produtores rurais de Mato Grosso do Sul quanto à nova legislação ambiental, a FAMASUL e o SENAR/MS vão promover um ciclo de palestras no interior. "A informação precisa chegar na ponta para que o produtor rural saia dessa situação de insegurança jurídica e possa produzir com sustentabilidade", finaliza Ademar.
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