“A base dos problemas da cadeia da carne está no comprometimento do
fluxo de informação e da transparência. Falta confiança nas relações e
todos os elos perdem com isso”. A afirmação é do presidente da Federação
da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) e diretor-vice-presidente da
CNA, Eduardo Riedel, durante palestra na Conferência Internacional de
Confinadores, nesta quarta-feira (12). O Interconf 2012 reúne até esta
quinta-feira, em Goiânia (GO), representantes dos segmentos da pecuária
de confinamento bovino do País.
Na palestra “O que o produtor precisa da indústria”, Riedel citou a pesquisadora Silvia Caleman, que teve seu trabalho de Doutorado sobre as ineficiências da cadeia produtiva da carne bovina em Mato Grosso do Sul reconhecida como a melhor tese na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo no Prêmio Tese Capes 2011. Como o título “Falhas de coordenação em sistemas agroindustriais complexos: uma aplicação na agroindústria da carne bovina”, a pesquisa identificou dificuldades nos vários agentes que compõem a cadeia de carne bovina. Além de listar as ineficiências, a pesquisa apontou as falhas na transmissão de informações e na falta de entendimento dos processos que regem as relações entre os elos da cadeia.
O dirigente enfatizou que é preciso pensar como cadeia e que organizações como a Associação Nacional de Confinadores (Assocon) podem contribuir significativamente na condução de um modelo de relacionamento que seja mais aberto e transparente. “Podemos aprender com outras cadeias a maneira como elas conseguiram fazer o fluxo de informação funcionar. O Consecana, por exemplo, sabe o percentual de receita que fica com a indústria e o percentual que fica com o produtor”, afirmou. O presidente da Famasul acredita que, mesmo com o tamanho do Brasil ou com as diferenças regionais dá para construir um modelo eficiente que atenda às características do segmento.
Na apresentação, demonstrou a transformação que a cadeia da carne vem sofrendo nos últimos dez anos e apresentou análise da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre dados do último Censo Agropecuário do IBGE (2006), a pedido da Famasul. Entre os aspectos analisados, o perfil do setor, formado por quase 5,2 milhões de produtores em todo o País. Desse universo 300 mil, ou 5,8%, estão na classe A/B. Pequenos em proporção, esse grupo responde por 78% do Valor Bruto de Produção da agropecuária brasileira.
Com o tema “Processos desencadeiam processos”, a Interconf 2012 aborda as relações entre os elos das cadeias a partir da fragilidade gerada pela interdependência, em especial a formada pelo produtor/frigorífico. Além da palestra, Eduardo Riedel também participou da mesa redonda denominada “Um encontro entre produtor, frigorífico e varejo da carne”.
Na palestra “O que o produtor precisa da indústria”, Riedel citou a pesquisadora Silvia Caleman, que teve seu trabalho de Doutorado sobre as ineficiências da cadeia produtiva da carne bovina em Mato Grosso do Sul reconhecida como a melhor tese na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo no Prêmio Tese Capes 2011. Como o título “Falhas de coordenação em sistemas agroindustriais complexos: uma aplicação na agroindústria da carne bovina”, a pesquisa identificou dificuldades nos vários agentes que compõem a cadeia de carne bovina. Além de listar as ineficiências, a pesquisa apontou as falhas na transmissão de informações e na falta de entendimento dos processos que regem as relações entre os elos da cadeia.
O dirigente enfatizou que é preciso pensar como cadeia e que organizações como a Associação Nacional de Confinadores (Assocon) podem contribuir significativamente na condução de um modelo de relacionamento que seja mais aberto e transparente. “Podemos aprender com outras cadeias a maneira como elas conseguiram fazer o fluxo de informação funcionar. O Consecana, por exemplo, sabe o percentual de receita que fica com a indústria e o percentual que fica com o produtor”, afirmou. O presidente da Famasul acredita que, mesmo com o tamanho do Brasil ou com as diferenças regionais dá para construir um modelo eficiente que atenda às características do segmento.
Na apresentação, demonstrou a transformação que a cadeia da carne vem sofrendo nos últimos dez anos e apresentou análise da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre dados do último Censo Agropecuário do IBGE (2006), a pedido da Famasul. Entre os aspectos analisados, o perfil do setor, formado por quase 5,2 milhões de produtores em todo o País. Desse universo 300 mil, ou 5,8%, estão na classe A/B. Pequenos em proporção, esse grupo responde por 78% do Valor Bruto de Produção da agropecuária brasileira.
Com o tema “Processos desencadeiam processos”, a Interconf 2012 aborda as relações entre os elos das cadeias a partir da fragilidade gerada pela interdependência, em especial a formada pelo produtor/frigorífico. Além da palestra, Eduardo Riedel também participou da mesa redonda denominada “Um encontro entre produtor, frigorífico e varejo da carne”.
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