Os preços das carnes no varejo subiram quase 30% neste ano e devem continuar em linha ascendente até dezembro, totalizando 50% de majoração no período. Esse é o efeito mais visível da crise de encarecimento da nutrição animal que assola as cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e bovinocultura no Brasil.
Ao fazer esta avaliação, o presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Pirola Ávila, estima que desde o início da crise dos grãos até o encerramento do ano, a proteína animal registrará crescimento nos preços na ordem de 50%. “Não se trata de lucro, mas de transferência de custos”, ressalva.
A crise está instalada há oito meses e o quadro permanece inalterado. A disparada nos preços dos principais insumos (soja e milho) encareceu fortemente a produção de carnes de aves e suínos no Brasil e ameaça derrubar a competitividade do setor neste ano. O dirigente realça que em face do forte encarecimento da soja nos mercados nacional e mundial, as previsões para 2013 são de redução da produção ou crescimento vegetativo, com inevitável aumento do preço dos alimentos cárneos no mercado doméstico e exportação.
O cenário de grãos com preços elevados persistirá até a próxima safra. “As commodities saltaram para um novo patamar de preços e, como existem contratos de aquisição firmados já para a próxima safra, é bastante provável que os preços continuarão altos”, coloca Ávila.
Os preços de soja, farelo de soja e milho não crescerão mais nesse período, mas se manterão elevados. O presidente do Sindicarne acredita que não há mais espaço para aumentos em função da safra já comercializada, entretanto os valores se manterão nos atuais níveis ou com uma leve queda.
O temor do setor é que muitos frigoríficos de pequeno e médio porte ficaram fragilizados e ameaçados de desaparecer em conseqüência dessa crise. Para evitar isso, o Sindicarne trabalha para a criação de um fundo de aval junto ao Governo Federal, visando facilitar o crédito para financiamento do capital de giro e minimizando o impacto nas empresas.
Ávila continua insistindo em um plano estratégico de longo prazo, no qual a logística multimodal será ponto fundamental para manter a competitividade do Estado de Santa Catarina. Na avaliação do Sindicarne, as medidas que devem ser tomadas para evitar a repetição desse quadro de superencarecimento dos grãos não devem ser casuísticas.
Santa Catarina tem mais de 17.000 suinocultores e avicultores integrados às agroindústrias produzindo num setor que emprega diretamente 105 mil pessoas e, indiretamente, mais de 220 mil trabalhadores. O setor no País se desenvolveu copiando o modelo de parceria produtor/indústria implantado em Santa Catarina a partir do início dos anos 70.
Ao fazer esta avaliação, o presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Pirola Ávila, estima que desde o início da crise dos grãos até o encerramento do ano, a proteína animal registrará crescimento nos preços na ordem de 50%. “Não se trata de lucro, mas de transferência de custos”, ressalva.
A crise está instalada há oito meses e o quadro permanece inalterado. A disparada nos preços dos principais insumos (soja e milho) encareceu fortemente a produção de carnes de aves e suínos no Brasil e ameaça derrubar a competitividade do setor neste ano. O dirigente realça que em face do forte encarecimento da soja nos mercados nacional e mundial, as previsões para 2013 são de redução da produção ou crescimento vegetativo, com inevitável aumento do preço dos alimentos cárneos no mercado doméstico e exportação.
O cenário de grãos com preços elevados persistirá até a próxima safra. “As commodities saltaram para um novo patamar de preços e, como existem contratos de aquisição firmados já para a próxima safra, é bastante provável que os preços continuarão altos”, coloca Ávila.
Os preços de soja, farelo de soja e milho não crescerão mais nesse período, mas se manterão elevados. O presidente do Sindicarne acredita que não há mais espaço para aumentos em função da safra já comercializada, entretanto os valores se manterão nos atuais níveis ou com uma leve queda.
O temor do setor é que muitos frigoríficos de pequeno e médio porte ficaram fragilizados e ameaçados de desaparecer em conseqüência dessa crise. Para evitar isso, o Sindicarne trabalha para a criação de um fundo de aval junto ao Governo Federal, visando facilitar o crédito para financiamento do capital de giro e minimizando o impacto nas empresas.
Ávila continua insistindo em um plano estratégico de longo prazo, no qual a logística multimodal será ponto fundamental para manter a competitividade do Estado de Santa Catarina. Na avaliação do Sindicarne, as medidas que devem ser tomadas para evitar a repetição desse quadro de superencarecimento dos grãos não devem ser casuísticas.
Santa Catarina tem mais de 17.000 suinocultores e avicultores integrados às agroindústrias produzindo num setor que emprega diretamente 105 mil pessoas e, indiretamente, mais de 220 mil trabalhadores. O setor no País se desenvolveu copiando o modelo de parceria produtor/indústria implantado em Santa Catarina a partir do início dos anos 70.
FONTE:Agrolink com informações de assessoria
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