O ministro do Consumo, Benoît Hamon, marcou uma reunião na segunda à noite com o ministro da Agricultura, Stéphane le Foll, e o ministro do setor agroalimentar, Guillaume Garot. Eles vão discutir o problema do rastreamento das carnes e assegurar o recolhimento de todos os produtos suspeitos, declarou Garot.
Na Grã-Bretanha, onde o consumo de carne bovina é tabu, um parlamentar pediu uma moratória sobre as importações de carne vindas da União Europeia. A rede de supermercados Aldi informou ter descoberto até 100% de carne de cavalo em alguns pratos congelados vendidos no Reino Unido. Na França, grandes redes de supermercados, como Casino e Carrefour, suspenderam produtos anunciados como carne bovina mas suspeitos de terem como ingrediente carne de cavalo, como espaguete bolonhesa, lasanhas e canelonis.
No centro das críticas está a fabricante Cogimel, que distribui produtos em 16 países da Europa. Foi a Cogimel quem preparou os pratos da Findus numa filial de Luxemburgo, com carne importada pelo distribuidor Spanghero, ambos do mesmo grupo francês de alimentação Poujol.
A holding Poujol adquiriu a carne de um distribuidor do Chipre, que terceirizou a encomenda a um distribuidor da Holanda, que comprou a carne de um matadouro na Romênia. O importador Spanghero (francês) afirma que a matéria prima da Romênia foi adquirida como sendo carne de vaca com o selo de qualidade "origem Europa".
Na Romênia, os profissionais do setor da carne se defendem, afirmando que os controles são sistemáticos nos abatedouros. E acusam os importadores franceses. “Se não houve reclamação na entrega, é porque havia cumplicidade com o produtor romeno; ou então os rótulos foram trocados depois”, declarou o presidente dos sindicatos da indústria alimentar da Romênia, Dragos Fromosu.
O estouro do escândalo traz à tona os perigos sobre a falta de rastreabilidade da carne e possibilidade de fraudes, uma vez que a carne de cavalo, ou de porco, é mais barata que a de boi. Foram levantadas suspeitas na Grã-Bretanha sobre a possibilidade de envolvimento de máfias italianas e polonesas no escândalo.
FONTE:http://www.portugues.rfi.fr
Na Grã-Bretanha, onde o consumo de carne bovina é tabu, um parlamentar pediu uma moratória sobre as importações de carne vindas da União Europeia. A rede de supermercados Aldi informou ter descoberto até 100% de carne de cavalo em alguns pratos congelados vendidos no Reino Unido. Na França, grandes redes de supermercados, como Casino e Carrefour, suspenderam produtos anunciados como carne bovina mas suspeitos de terem como ingrediente carne de cavalo, como espaguete bolonhesa, lasanhas e canelonis.
No centro das críticas está a fabricante Cogimel, que distribui produtos em 16 países da Europa. Foi a Cogimel quem preparou os pratos da Findus numa filial de Luxemburgo, com carne importada pelo distribuidor Spanghero, ambos do mesmo grupo francês de alimentação Poujol.
A holding Poujol adquiriu a carne de um distribuidor do Chipre, que terceirizou a encomenda a um distribuidor da Holanda, que comprou a carne de um matadouro na Romênia. O importador Spanghero (francês) afirma que a matéria prima da Romênia foi adquirida como sendo carne de vaca com o selo de qualidade "origem Europa".
Na Romênia, os profissionais do setor da carne se defendem, afirmando que os controles são sistemáticos nos abatedouros. E acusam os importadores franceses. “Se não houve reclamação na entrega, é porque havia cumplicidade com o produtor romeno; ou então os rótulos foram trocados depois”, declarou o presidente dos sindicatos da indústria alimentar da Romênia, Dragos Fromosu.
O estouro do escândalo traz à tona os perigos sobre a falta de rastreabilidade da carne e possibilidade de fraudes, uma vez que a carne de cavalo, ou de porco, é mais barata que a de boi. Foram levantadas suspeitas na Grã-Bretanha sobre a possibilidade de envolvimento de máfias italianas e polonesas no escândalo.
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