O Uruguai está buscando gerar valor agregado a sua carne bovina certificando o bem-estar animal como um atributo. O Instituto Nacional de Carnes (INAC) armou um protocolo voluntário para certificar o bem-estar animal na indústria frigorífica como um atributo, avaliado pela especialista mundial, Temple Grandin.
Através desse protocolo, serão realizadas auditorias nas indústrias frigoríficas, não somente para verificar instalações, mas sim, todo o manejo do animal, desde a chegada na planta, até o abate.
Para uma empresa que pediu uma pré-auditoria e, em paralelo, o INAC busca capacitar transportadores de animais, que é um dos elos para certificação de bem-estar animal, segundo confirmou o diretor de Controle de Qualidade, Ricardo Robaina.
A planta que está disposta a ter a primeira auditoria também solicitou que o INAC capacite seus transportadores. A auditoria envolve a revisão de instalações e todo o manejo dos animais.
“Trata-se de fazer uma avaliação das instalações, desde o lugar de desembarque do animal, passando pelos currais, o acesso ao abate, local e elementos usados para insensibilização do animal antes do abate”, explicou Robaina. Porém, também serão auditados o manejo dos animais, desde a chegada ao frigorifico, até o abate.
Há décadas, os frigoríficos uruguaios vêm fazendo fortes investimentos para melhorar suas instalações às exigências do bem-estar animal de primeiro mundo.
Uma vez cumprida a auditoria, o INAC certificará que o frigorífico avaliado respeita as normas de bem-estar animal e, além disso, esse frigorífico compra animais em um estabelecimento certificado, leva os animais ao abate em um caminhão também certificado por cuidar do bem-estar animal.
Robaina complementa: “Poderá colocar na caixa do produto um logotipo que estabelece que a carne foi produzida respeitando todas as normas de bem-estar”.
Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
Nenhum comentário:
Postar um comentário