quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
ATENÇÃO
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REGRAS CLARAS PODEM EVITAR SOBRESSALTO NOS PREÇOS DA CARNE
AJUDARIA MUITO O SETOR PRODUTIVO SE AS REGRAS FOSSEM CLARAS. UM NOVO GOVERNO É UMA EXCELENTE OPORTUNIDADE PARA REGULAR A CADEIA DA CARNE
Pecuaristas, frigoríficos e consumidores foram bastante afetados -positiva e negativamente- pelo mercado da carne bovina em 2010.
Os criadores festejaram o aumento da arroba do boi, que chegou perto de R$ 120 e depois caiu para R$ 110.
Trata-se de excelente remuneração nominal, que ultrapassou US$ 60, algo jamais visto na atividade.
Porém, isso não significa que o setor produtivo não tenha enfrentado problemas.
Os custos diretos e indiretos aproveitaram o bom momento do boi e também subiram, pressionando a rentabilidade nas fazendas. Os frigoríficos viveram dois momentos. A primeira parte do ano foi mais tranquila, com oferta de gado e demanda por carne equilibradas.
Mesmo com ociosidade de até 50% em alguns momentos, o segmento recuperou parcela das exportações perdidas -por conta da crise em 2009- e respirou bem.
No segundo semestre, o mercado mudou a partir da elevação dos preços do boi gordo. Nesse momento, a indústria certamente se arrependeu da pressão imposta nos últimos anos à classe produtora, o que elevou o abate de fêmeas a níveis históricos.
Resultado: o aquecimento da demanda no varejo e a elevação do preço da arroba no campo, por conta da escassez de animais, pressionaram os frigoríficos, que tiveram de desembolsar mais recursos para adquirir o gado -até porque cresceu o movimento de pagamento à vista.
Toda essa complexidade da cadeia explodiu no colo do consumidor. Em outros anos, com a economia mais estável, os preços da carne bovina mantiveram-se em patamares moderados.
O mesmo não ocorreu neste ano -especialmente na segunda metade-, com o produto atingindo cotações salgadas, com evolução na casa de dois dígitos.
A pecuária é uma atividade de ciclos. Isso é histórico e não há como mudar sua trajetória, uma vez que vários agentes atuam simultaneamente e há complicadores externos, como o clima.
É o que acontece na Austrália, país que enfrentou sérios problemas de estiagem nos últimos anos. Bom para os exportadores brasileiros, que ocuparam espaços no comércio internacional.
Desta vez, fomos nós que enfrentamos situação inesperada. A demanda evoluiu bem mais do que o esperado e a oferta de gado para abate não foi suficiente para atender às necessidades internas e externas.
Há uma lição a ser aprendida? Sempre há. A pecuária é um negócio emocional.
Não deveria ser, mas é.
São necessários mais de dois anos para ter um boi gordo pronto para abate. Só de gestação, são nove meses.
Isso significa que os bovinos nascidos hoje estarão no peso ideal somente a partir da segunda metade de 2012.
E não dá para imaginar que nesse momento a cotação da arroba será a mesma de hoje.
Seria bom se fosse, mas não é assim que funciona.
O frigorífico está com ociosidade atualmente, mas pode não estar lá na frente e, dessa forma, será menos flexível no preço a pagar. Isso é o mercado.
Ajudaria muito o setor produtivo se as regras fossem claras. Investir hoje em genética de qualidade, em alimentação diferenciada, em controles sanitários e em mão de obra sabendo qual será a receita em dois anos seria um indicativo de profissionalismo da atividade.
Como um novo governo assume, está aí uma excelente oportunidade para regular a cadeia da carne bovina.
Isso dará melhores condições de investimento ao pecuarista, sabendo que as regras definidas serão cumpridas, assim como definir algumas ferramentas de proteção do negócio. É pedir demais?
Veículo: Folha de S.Paulo
Pecuaristas, frigoríficos e consumidores foram bastante afetados -positiva e negativamente- pelo mercado da carne bovina em 2010.
Os criadores festejaram o aumento da arroba do boi, que chegou perto de R$ 120 e depois caiu para R$ 110.
Trata-se de excelente remuneração nominal, que ultrapassou US$ 60, algo jamais visto na atividade.
Porém, isso não significa que o setor produtivo não tenha enfrentado problemas.
Os custos diretos e indiretos aproveitaram o bom momento do boi e também subiram, pressionando a rentabilidade nas fazendas. Os frigoríficos viveram dois momentos. A primeira parte do ano foi mais tranquila, com oferta de gado e demanda por carne equilibradas.
Mesmo com ociosidade de até 50% em alguns momentos, o segmento recuperou parcela das exportações perdidas -por conta da crise em 2009- e respirou bem.
No segundo semestre, o mercado mudou a partir da elevação dos preços do boi gordo. Nesse momento, a indústria certamente se arrependeu da pressão imposta nos últimos anos à classe produtora, o que elevou o abate de fêmeas a níveis históricos.
Resultado: o aquecimento da demanda no varejo e a elevação do preço da arroba no campo, por conta da escassez de animais, pressionaram os frigoríficos, que tiveram de desembolsar mais recursos para adquirir o gado -até porque cresceu o movimento de pagamento à vista.
Toda essa complexidade da cadeia explodiu no colo do consumidor. Em outros anos, com a economia mais estável, os preços da carne bovina mantiveram-se em patamares moderados.
O mesmo não ocorreu neste ano -especialmente na segunda metade-, com o produto atingindo cotações salgadas, com evolução na casa de dois dígitos.
A pecuária é uma atividade de ciclos. Isso é histórico e não há como mudar sua trajetória, uma vez que vários agentes atuam simultaneamente e há complicadores externos, como o clima.
É o que acontece na Austrália, país que enfrentou sérios problemas de estiagem nos últimos anos. Bom para os exportadores brasileiros, que ocuparam espaços no comércio internacional.
Desta vez, fomos nós que enfrentamos situação inesperada. A demanda evoluiu bem mais do que o esperado e a oferta de gado para abate não foi suficiente para atender às necessidades internas e externas.
Há uma lição a ser aprendida? Sempre há. A pecuária é um negócio emocional.
Não deveria ser, mas é.
São necessários mais de dois anos para ter um boi gordo pronto para abate. Só de gestação, são nove meses.
Isso significa que os bovinos nascidos hoje estarão no peso ideal somente a partir da segunda metade de 2012.
E não dá para imaginar que nesse momento a cotação da arroba será a mesma de hoje.
Seria bom se fosse, mas não é assim que funciona.
O frigorífico está com ociosidade atualmente, mas pode não estar lá na frente e, dessa forma, será menos flexível no preço a pagar. Isso é o mercado.
Ajudaria muito o setor produtivo se as regras fossem claras. Investir hoje em genética de qualidade, em alimentação diferenciada, em controles sanitários e em mão de obra sabendo qual será a receita em dois anos seria um indicativo de profissionalismo da atividade.
Como um novo governo assume, está aí uma excelente oportunidade para regular a cadeia da carne bovina.
Isso dará melhores condições de investimento ao pecuarista, sabendo que as regras definidas serão cumpridas, assim como definir algumas ferramentas de proteção do negócio. É pedir demais?
Veículo: Folha de S.Paulo
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Mercados Futuros
Vencimento | Fechamento | Diferença do dia anterior | Contratos em aberto | Contratos negociados | |
Dez/10 | 105,01 | -0,25 | 6.099 | 255 | |
Jan/11 | 98,50 | -1,25 | 2.882 | 1.036 | |
Fev/11 | 95,53 | -0,72 | 63 | 0 | |
Mar/11 | 93,60 | -0,70 | 78 | 0 | |
Abr/11 | 91,46 | -0,69 | 13 | 0 | |
Mai/11 | 90,50 | -0,64 | 272 | 0 | |
Jun/11 | 91,09 | -0,32 | 0 | 0 | |
Jul/11 | 93,63 | -0,33 | 0 | 0 | |
Indicador de Preço Disponível do Boi Gordo Esalq/BM&F - Estado de SP | Indicador de Preço Disponível do Bezerro Esalq/BM&F - Estado de MS | ||||
Data | A vista R$/@ | A prazo R$/@ | Data | A vista R$/cabeça | A prazo R$/cabeça |
21/12/10 | 104,68 | 106,17 | 21/12/10 | 708,74 | 715,04 |
22/12/10 | 105,76 | 106,55 | 22/12/10 | 711,33 | 718,19 |
23/12/10 | 106,27 | 107,59 | 23/12/10 | 706,88 | 712,96 |
27/12/10 | 105,49 | 105,56 | 27/12/10 | 727,98 | 731,43 |
28/12/10 | 104,74 | 106,23 | 28/12/10 | 736,04 | 737,50 |
29/12/10 | 104,60 | 105,68 | 29/12/10 | 722,78 | 734,97 |
FONTE: BEEFPOINT
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La Niña deve continuar pelo menos até o 2º semestre de 2011
Os modelos de previsão climática continuam mostrando a continuidade do La Niña pelo menos até o segundo semestre de 2011, afirma o meteorologista do INMET/MAPA, Luiz Renato Lazinski, em artigo de Opinião veiculado nessa quinta-feira (30), pela Ocepar.
O meteorologista prevê que para o Centro-sul do Brasil, nos próximos meses, seguem os prognósticos de precipitações abaixo da média, porém com uma distribuição mais irregular, intercalando períodos de muita chuva com períodos maiores de pouca ou nenhuma precipitação.
Para a região Centro-oeste, áreas agrícolas do Nordeste e maior parte da região Sudeste, as chuvas que voltaram ao normal no decorrer de novembro e dezembro, devem continuar com o mesmo padrão, ou seja, bem distribuídas, abundantes e acima da média.
Quanto às temperaturas, vamos continuar observando mudanças bruscas, em função da entrada de massas de ar frio, que ainda devem ocasionar grandes variações, acentuando os extremos, no Centro-sul do Brasil. Nas demais regiões as temperaturas seguem os padrões normais para a época do ano, antecipa Lazinski.
Fonte: Safras e Mercado
O meteorologista prevê que para o Centro-sul do Brasil, nos próximos meses, seguem os prognósticos de precipitações abaixo da média, porém com uma distribuição mais irregular, intercalando períodos de muita chuva com períodos maiores de pouca ou nenhuma precipitação.
Para a região Centro-oeste, áreas agrícolas do Nordeste e maior parte da região Sudeste, as chuvas que voltaram ao normal no decorrer de novembro e dezembro, devem continuar com o mesmo padrão, ou seja, bem distribuídas, abundantes e acima da média.
Quanto às temperaturas, vamos continuar observando mudanças bruscas, em função da entrada de massas de ar frio, que ainda devem ocasionar grandes variações, acentuando os extremos, no Centro-sul do Brasil. Nas demais regiões as temperaturas seguem os padrões normais para a época do ano, antecipa Lazinski.
Fonte: Safras e Mercado
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Frigoríficos uruguaios chamam a atenção de investidores
A indústria frigorífica uruguaia continua sendo atrativa para os investidores estrangeiros. Agora, interessados da Rússia, Malásia, Brasil e alguns empresários locais estão analisando a compra e lutam pela reabertura do Frigorífico Florida (Clademar S.A.), em mãos de um empresário de Angola. Isso foi confirmado por fontes do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), já que a reabertura da planta, que permanece fechada, é uma das prioridades para as autoridades do instituto.
O Clademar S.A. está habilitado para o mercado interno e alguns outros poucos destinos, mas não tem autorizada a exportação aos mercados de alto valor. A planta requer alguns investimentos importantes para readequar suas instalações para poder conseguir a habilitação para exportar ao Canadá, Estados Unidos, União Europeia (UE) e outros mercados de alto potencial.
Em paralelo, há interesse em construir outro frigorífico em Soriano, segundo confirmou o prefeito do local, Guillermo Bezossi. Primeiro, um grupo de investidores argentinos, com uma marcada presença no mercado interno de seu país, se aproximaram de Soriano para informar sobre o interesse de instalar um frigorífico para exportar carne bovina do Uruguai, aproveitando o status sanitário do país. Isso porque o Uruguai tem acesso direto a mais de 100 mercados, entre eles, os três da América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), hoje fechados para as empresas argentinas e brasileiras.
No entanto, um investidor uruguaio apresentará nessa semana seu projeto ante à comuna de Soriano buscando a adjudicação de um terreno para levantar uma planta frigorífica. Nesse caso, é um agente comercial uruguaio que já tem presença a nível de exportação de carne ovina e produziria com destino à exportação.
Enquanto isso, na planta do Frigorífico Mendoza, em mãos da empresa uruguaia "La Celita", continuam as obras para melhorar as instalações. Praticamente não sobraram frigoríficos sem operar.
FONTE: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
O Clademar S.A. está habilitado para o mercado interno e alguns outros poucos destinos, mas não tem autorizada a exportação aos mercados de alto valor. A planta requer alguns investimentos importantes para readequar suas instalações para poder conseguir a habilitação para exportar ao Canadá, Estados Unidos, União Europeia (UE) e outros mercados de alto potencial.
Em paralelo, há interesse em construir outro frigorífico em Soriano, segundo confirmou o prefeito do local, Guillermo Bezossi. Primeiro, um grupo de investidores argentinos, com uma marcada presença no mercado interno de seu país, se aproximaram de Soriano para informar sobre o interesse de instalar um frigorífico para exportar carne bovina do Uruguai, aproveitando o status sanitário do país. Isso porque o Uruguai tem acesso direto a mais de 100 mercados, entre eles, os três da América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), hoje fechados para as empresas argentinas e brasileiras.
No entanto, um investidor uruguaio apresentará nessa semana seu projeto ante à comuna de Soriano buscando a adjudicação de um terreno para levantar uma planta frigorífica. Nesse caso, é um agente comercial uruguaio que já tem presença a nível de exportação de carne ovina e produziria com destino à exportação.
Enquanto isso, na planta do Frigorífico Mendoza, em mãos da empresa uruguaia "La Celita", continuam as obras para melhorar as instalações. Praticamente não sobraram frigoríficos sem operar.
FONTE: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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2010 pode fechar com aumento de 22% nos bovinos exportados
O Brasil é o quarto maior exportador de bovinos vivos do mundo, atrás da Austrália, do México e do Canadá (que ocupa a primeira posição).
Nos últimos anos as exportações do Brasil cresceram significativamente mais que nos outros países, com alta de mais de 460% no número de animais exportados desde 2005, comparado com o aumento de 46% na média dos outros exportadores.
Para 2010, segundo dados prévios do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), analisados pela Scot Consultoria, o Brasil pode chegar a exportar 634 mil cabeças, caso mantenha o ritmo de embarques do restante do ano em dezembro. Um aumento de 22% sobre as exportações de 2009.
Nos outros países, as exportações para 2010, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), devem totalizar 910 mil animais no caso da Austrália, 1,05 milhão no caso do México e 1,1 milhão para o Canadá.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Nos últimos anos as exportações do Brasil cresceram significativamente mais que nos outros países, com alta de mais de 460% no número de animais exportados desde 2005, comparado com o aumento de 46% na média dos outros exportadores.
Para 2010, segundo dados prévios do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), analisados pela Scot Consultoria, o Brasil pode chegar a exportar 634 mil cabeças, caso mantenha o ritmo de embarques do restante do ano em dezembro. Um aumento de 22% sobre as exportações de 2009.
Nos outros países, as exportações para 2010, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), devem totalizar 910 mil animais no caso da Austrália, 1,05 milhão no caso do México e 1,1 milhão para o Canadá.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
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Boi/CEPEA: Valores recordes marcam pecuária de corte em 2010
Os preços recordes surpreenderam todos os agentes do setor pecuário em 2010, conforme pesquisas do Cepea. Com sucessivas altas de meados de maio a meados de novembro (por volta do dia 10), o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (São Paulo, à vista – CDI e para descontar 2,3% de Funrural) acumulou alta de 47,2%, avançando de R$ 79,56 para R$ 117,18, sendo este o maior valor da série do Cepea, iniciada em julho de 1997, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI). Praticamente no mesmo período (20/maio a 10/nov), conforme dados do Cepea, a carne com osso negociada no atacado da Grande São Paulo valorizou 51,4%, considerando-se a carcaça casada de boi. O preço médio do quilo a prazo passou de R$ 4,86 para R$ 7,36, também recorde real da série do Cepea iniciada em 2001.
FONTE: Cepea/Esalq
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Atacado de carne bovina se recupera
O atacado de carne bovina com osso se recuperou nos últimos dias.
Depois de trabalhar em queda em pleno mês de dezembro, período em que normalmente os preços crescem em função da vendas melhores, a carne voltou a ganhar sustentação.
A ligeira melhora no consumo foi a responsável pela alta nos preços, juntamente com a oferta de animais terminados um pouco mais restrita.
As cotações elevadas da carne bovina no varejo já em novembro vinham inibindo crescimento no consumo, fazendo o consumidor a migrar para carnes alternativas, como o frango e o suíno, na busca por produtos mais baratos.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Depois de trabalhar em queda em pleno mês de dezembro, período em que normalmente os preços crescem em função da vendas melhores, a carne voltou a ganhar sustentação.
A ligeira melhora no consumo foi a responsável pela alta nos preços, juntamente com a oferta de animais terminados um pouco mais restrita.
As cotações elevadas da carne bovina no varejo já em novembro vinham inibindo crescimento no consumo, fazendo o consumidor a migrar para carnes alternativas, como o frango e o suíno, na busca por produtos mais baratos.
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Preço do boi gordo cai, mas fechará ano com alta recorde
Com a chegada do período das festas de fim de ano a pressão sobre o mercado do boi gordo reduziu-se e o preço da carne no atacado já apresenta leve queda esta semana. Na segunda-feira (27), o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas Aplicadas (Cepea) registrou uma diminuição de 0,73% dos preços do produto, interrompendo uma série de aumentos. E as previsões são de que a curva descendente dos preços se acentue no início de 2011.
O mercado do boi gordo em 2010 atingiu os maiores patamares dos últimos anos, níveis históricos, com as cotações sempre em ascensão, praticamente firmes de janeiro a dezembro, com raros momentos de queda. O pico aconteceu em novembro, quando o mercado chegou a registrar o recorde de R$ 118 por arroba, e em dezembro voltou a ficar mais sereno, e os valores recuaram levemente, porém, ainda bastante firmes.
De acordo com a veterinária da Scot Consultoria, Maria Gabriela Tonini, neste momento, "além de muitos frigoríficos estarem fora das compras, algumas empresas abriram ordens de compra mais baixas, sendo que a oferta bastante limitada fez o mercado travar".
O clima de festas de fim de ano, segundo o Cepea, tem diminuído a liquidez no mercado pecuário. Muitos frigoríficos reduziram suas compras, fazendo com que os preços da arroba registrassem ligeiras queda nos últimos dias, mesmo num cenário de baixa oferta. Na segunda-feira, por exemplo, a arroba do boi gordo recuou 0,73% no mercado interno, sendo comercializada por R$ 105,49 na média, contra R$ 106,27 na última sexta-feira. Já no mercado externo, a queda foi de 0,45% ficando em US$ 62,46, contra US$ 62,74.
Para os exportadores a situação continua boa. As exportações brasileiras de carnes somaram US$ 50,335 milhões nas quatro primeiras semanas de dezembro, período compreendido de 1º a 26. A média acumulada é 8,1% inferior à média diária de novembro último, de US$ 54,748 milhões.
Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No comparativo com a média diária de dezembro de 2009, de US$ 47,293 milhões, o desempenho deste mês é 6,4% superior.
A arroba do boi gordo iniciou 2010 valendo R$ 76,79 de acordo com o Cepea, resultado da crise que atingiu todo o mundo em 2008 e que fez o preço do produto chegar a R$ 72,60 em 2009. Somente em dezembro daquele ano a arroba começou uma recuperação e continuou em ascensão durante praticamente todo este ano, reagindo fortemente aos estresses de oferta ocorridos no ano, principalmente durante a entressafra. Atingiu o seu pico em R$ 117,18 ocorrido na primeira quinzena de novembro. Foram 53% de valorização em menos de um ano. Após um forte ajuste, é possível observar que a valorização ainda se encontra entre as mais altas historicamente, quase 40% sobre o início do ano.
Além do consumo interno aquecido, as exportações voltaram aos níveis pré-crise. O volume total exportado de janeiro a novembro de 2010 foi 7% superior ao mesmo período de 2009 e o faturamento foi 13% superior
Para o consultor Alcides Torres, da Scot Consultoria, foram quatro os fatores mais importantes para esta expressiva alta da pecuária de corte durante este ano. A começar pela oferta. Por conta dos prejuízos de 2009, o confinamento este ano foi menor, houve uma redução do rebanho e a oferta de animais foi bastante restrita. Paralelamente, a demanda externa também esteve bastante em alta. As exportações aumentaram em relação às de 2009, foi um ano de uma recuperação bastante positiva em que contribuíram para este bom momento. Além disso, Torres cita também a boa demanda interna. Em ano de eleições, houve muito dinheiro circulando na praça, o que foi revertido na compra de alimentos e também colaborou para a alta.
De acordo com o consultor, 2010 também foi um ano de capitalização no setor, haja vistos os investimentos que foram feitos, apostando suas fichas no próximo ano pelos pecuaristas.
No entanto, foi uma pequena parcela da população pecuarista que se aproveitou dos bons preços, ainda com um rebanho menor. "Até quem tinha boi, tinha menos boi."
Ainda segundo Torres, 2011 será o último ano do ciclo de preços em elevação e no ano seguinte, 2012, os preços podem ficar um pouco mais frouxos.
A pressão sobre o mercado do boi gordo diminuiu e o preço da carne no atacado já apresenta leve queda esta semana. Na segunda-feira, o Cepea registrou uma diminuição de 0,73% nos preços do produto, interrompendo uma série de aumentos. E as previsões são de que a curva descendente dos preços se acentue no início de 2011. Mesmo assim, os preços devem fechar com alta de 40% em comparação com janeiro deste ano.
FONTE: DCI - Diário do Comércio & Indústria
Autor: Renê Gardim
Autor: Renê Gardim
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Estados Unidos produz 21% da carne bovina do mundo
Os Estados Unidos são os maiores produtores de carne bovina.
Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) o país deve fechar 2010 com 11,8 milhões de toneladas equivalente carcaça (tec) produzidas, o que equivale a 20,8% da produção mundial.
O Brasil ocupa a segunda colocação, embora seja o maior exportador. Em 2010, estima-se uma produção de 9,1 milhões de tec de carne bovina no Brasil. Isto representa 16,1% do total produzido.
Os 27 países da União Européia produzem, juntos, 7,9 milhões de tec.
A China é o quarto maior produtor mundial, com 5,5 milhões de tec, que são absorvidas pela imensa população e impedem o país de figurar entre os exportadores.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) o país deve fechar 2010 com 11,8 milhões de toneladas equivalente carcaça (tec) produzidas, o que equivale a 20,8% da produção mundial.
O Brasil ocupa a segunda colocação, embora seja o maior exportador. Em 2010, estima-se uma produção de 9,1 milhões de tec de carne bovina no Brasil. Isto representa 16,1% do total produzido.
Os 27 países da União Européia produzem, juntos, 7,9 milhões de tec.
A China é o quarto maior produtor mundial, com 5,5 milhões de tec, que são absorvidas pela imensa população e impedem o país de figurar entre os exportadores.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
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Participe do XX Encorte
A realizar-se em 17 de março/2011 no Serrano Resort Convenções e SPA
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CARNES:DOIS FRIGORIFICOS DO RS DEVEM MANDAR CARNE TERMOPROCESSADA AOS EUA
SAFRAS (28) - A retomada das exportações de carne bovina termoprocessada (cozida e enlatada) brasileira para os Estados Unidos foi recebida com entusiasmo pela indústria da carne no Rio Grande do Sul.
Conforme o presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado - Sicadergs, Ronei Lauxen, as duas indústrias do estado autorizadas a exportar para os EUA devem incrementar os negócios.
Lauxen prefere não quantificar volumes, mas visualiza crescimento da exportação de carne bovina termoprocessada pelo estado, hoje estimada em 60 mil toneladas.
As indústrias locais autorizadas à exportação de carne termoprocessada são a Pampeano Alimentos S/A, de Hulha Negra, hoje pertencente ao Grupo Marfrig e a Conservas Oderich S/A, de São Sebastião do Caí. Ambas são associadas ao Sicadergs.
- Nenhuma das duas plantas abate. Somente processam a carne", diz o dirigente, observando que a Oderich também trabalha com conservas de legumes e verduras.
As exportações de carne bovina termoprocessada brasileira para os Estados Unidos recomeçaram nesta segunda (27), após sete meses de suspensão.
Inicialmente, 12 frigoríficos dos 26 que vendiam o produto para o mercado norte-americano estão autorizados a retomar a comercialização. Além do Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo tiveram indústrias liberadas à exportação de carne termoprocessada para o mercado americano.
FONTE: AGRONOTICIAS
Conforme o presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado - Sicadergs, Ronei Lauxen, as duas indústrias do estado autorizadas a exportar para os EUA devem incrementar os negócios.
Lauxen prefere não quantificar volumes, mas visualiza crescimento da exportação de carne bovina termoprocessada pelo estado, hoje estimada em 60 mil toneladas.
As indústrias locais autorizadas à exportação de carne termoprocessada são a Pampeano Alimentos S/A, de Hulha Negra, hoje pertencente ao Grupo Marfrig e a Conservas Oderich S/A, de São Sebastião do Caí. Ambas são associadas ao Sicadergs.
- Nenhuma das duas plantas abate. Somente processam a carne", diz o dirigente, observando que a Oderich também trabalha com conservas de legumes e verduras.
As exportações de carne bovina termoprocessada brasileira para os Estados Unidos recomeçaram nesta segunda (27), após sete meses de suspensão.
Inicialmente, 12 frigoríficos dos 26 que vendiam o produto para o mercado norte-americano estão autorizados a retomar a comercialização. Além do Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo tiveram indústrias liberadas à exportação de carne termoprocessada para o mercado americano.
FONTE: AGRONOTICIAS
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010
POR QUE NÃO FAZERMOS AQUI NO BRASIL TAMBÉM?
La oportunidad carnicera del Holando
GANADERÍA
Marfrig suscribió acuerdo con Asociación de Productores de Leche
El director ejecutivo del grupo, Marcelo Secco, explicó los alcances del convenio
El director ejecutivo del grupo Marfrig, Marcelo Secco , explicó los alcances del convenio rubricado con la Asociación Nacional de Productores de Leche (ANPL), el cual aguardan sea sólo el puntapié inicial de una experiencia que desarrolle no sólo Marfig y la gremial, sino el país entero.
“Lo que actuó como disparador del convenio fue la realidad que vive el país. Hay varias decenas de miles de animales del rodeo lechero que no llegan a recría o a edad de faena. Obviamente es una potencialidad que el sector tiene que transformarlo en carne también, como se hace en otras razas”, indicó Secco.
Ante esa inquietud, el grupo se planteó cuál podía ser el interlocutor más válido.
“Con la ANPL pasamos por una etapa de conocimiento de las características del negocio de criar y recriar un ternero macho, que es algo que se torna más difícil de hacer cuanto mejor esté el negocio de la lechería, porque más le cuesta al tambero criar ese ternero”.
“A ello se agrega que uno de los aspectos que baja los costos de cría y engorde es el animal entero, no castrado, por la eficiencia de conversión. A partir de eso nos propusimos probar y luego validar el negocio, mirando los números en forma abierta. Fue así que se acordó, para este primer año, levantar en otoño próximo un lote de 250 terneros enteros del entorno de los 250 kilos”.
En el acuerdo rubricado, el tambero se compromete a criar y recriar ese ternero en determinadas condiciones porque lograr ese kilaje en otoño implica que los animales coman muy bien principalmente durante el invierno y el verano.
“Por el lado de Marfrig el compromiso es levantar ese animal entero, llevarlo a corrales de engorde, terminarlo, llevarlo a faena, y luego demostrar, como se demostró en Argentina, que ese animal puede llegar a una carcasa perfectamente exportable para todos los destinos, sin tener signos evidentes de la no castración que afecten la calidad de la carne”.
Si bien, actualmente esta categoría no tiene una referencia de precio ya que no es un animal que esté en el mercado, Secco aseguró que se debe generar un mercado para el ternero Holando. “Nos comprometimos a trabajar a costo abierto y formar ese mercado, y que el Holando entero tenga una oportunidad en la faena del país”, añadió.
En principio el animal de 250 kilos se pagará a kilo de novillo gordo. Luego se evaluará si es una relación correcta. Las aspiraciones de todos modos son optimistas, dado que se trata de animales que pueden obtener 1,5 kg de ganancias diarias. “Podemos estar en animales de 400 kilos en algo más de cuatro meses. Pero lo más importante hoy es saber si la estructura de precios relativos se soportan y si es buen negocio para el productor y para la empresa”.
FONTE: OBSERVA
GANADERÍA
Marfrig suscribió acuerdo con Asociación de Productores de Leche
El director ejecutivo del grupo, Marcelo Secco, explicó los alcances del convenio
El director ejecutivo del grupo Marfrig, Marcelo Secco , explicó los alcances del convenio rubricado con la Asociación Nacional de Productores de Leche (ANPL), el cual aguardan sea sólo el puntapié inicial de una experiencia que desarrolle no sólo Marfig y la gremial, sino el país entero.
“Lo que actuó como disparador del convenio fue la realidad que vive el país. Hay varias decenas de miles de animales del rodeo lechero que no llegan a recría o a edad de faena. Obviamente es una potencialidad que el sector tiene que transformarlo en carne también, como se hace en otras razas”, indicó Secco.
Ante esa inquietud, el grupo se planteó cuál podía ser el interlocutor más válido.
“Con la ANPL pasamos por una etapa de conocimiento de las características del negocio de criar y recriar un ternero macho, que es algo que se torna más difícil de hacer cuanto mejor esté el negocio de la lechería, porque más le cuesta al tambero criar ese ternero”.
“A ello se agrega que uno de los aspectos que baja los costos de cría y engorde es el animal entero, no castrado, por la eficiencia de conversión. A partir de eso nos propusimos probar y luego validar el negocio, mirando los números en forma abierta. Fue así que se acordó, para este primer año, levantar en otoño próximo un lote de 250 terneros enteros del entorno de los 250 kilos”.
En el acuerdo rubricado, el tambero se compromete a criar y recriar ese ternero en determinadas condiciones porque lograr ese kilaje en otoño implica que los animales coman muy bien principalmente durante el invierno y el verano.
“Por el lado de Marfrig el compromiso es levantar ese animal entero, llevarlo a corrales de engorde, terminarlo, llevarlo a faena, y luego demostrar, como se demostró en Argentina, que ese animal puede llegar a una carcasa perfectamente exportable para todos los destinos, sin tener signos evidentes de la no castración que afecten la calidad de la carne”.
Si bien, actualmente esta categoría no tiene una referencia de precio ya que no es un animal que esté en el mercado, Secco aseguró que se debe generar un mercado para el ternero Holando. “Nos comprometimos a trabajar a costo abierto y formar ese mercado, y que el Holando entero tenga una oportunidad en la faena del país”, añadió.
En principio el animal de 250 kilos se pagará a kilo de novillo gordo. Luego se evaluará si es una relación correcta. Las aspiraciones de todos modos son optimistas, dado que se trata de animales que pueden obtener 1,5 kg de ganancias diarias. “Podemos estar en animales de 400 kilos en algo más de cuatro meses. Pero lo más importante hoy es saber si la estructura de precios relativos se soportan y si es buen negocio para el productor y para la empresa”.
FONTE: OBSERVA
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En 2011 los precios de la carne arrancarán muy firmes
“Un país que piensa que exportar ganado en pie es la panacea se convierte en una república bananera”, dijo el presidente de INAC
El presidente del Instituto Nacional de Carnes (INAC), Alfredo Fratti, dijo que enero comenzará con la tonelada de carne a unos US$ 3.500, que es un valor muy superior al que se registraba a comienzos de 2009.
El titular de INAC manifestó que culmina un muy buen año y que se inicia un 2011 con precios fortalecidos. “Arrancamos el año 2010 a US$ 2.500 la tonelada y la tendencia siempre fue ascendente ,para terminar el año por encima de los US$ 4.000. Los países en desarrollo siguen demandando y la Unión Europea mostró una situación mejor. Para el año que viene es probable que en enero arranquemos con un piso de U$S 3.500”, dijo Fratti.
En 2010 la Federación Rusa continuó siendo el principal destino de exportación en volumen de la carne bovina uruguaya. En tanto, la Unión Europea tiene un comportamiento muy estable en los últimos años, demandando casi el 20%.
En el resto se produce una gran diversificación en más de 100 mercados. La Unión Europea se destaca en su participación en valores, debido al tipo de cortes que se colocan en ese destino (fundamentalmente, rump & loin).
Con respeto a la exportación de ganado en pie, Fratti dijo que “es una herramienta que desde que apareció le vino muy bien al sector agropecuario, pero un país que piensa que esto es la panacea se convierte en una república bananera, no tiene destino. Es una válvula de escape, pero un país no puede tener como destino producir ganado para venderlo caminando”.
No obstante, señaló que actualmente “el porcentaje de exportación no hace tambalear la industria ni los puestos de trabajo, pero si quieren exportar un millón de cabezas en pie, por supuesto que vamos a estar en contra”.
FONTE: OBSERVA
El presidente del Instituto Nacional de Carnes (INAC), Alfredo Fratti, dijo que enero comenzará con la tonelada de carne a unos US$ 3.500, que es un valor muy superior al que se registraba a comienzos de 2009.
El titular de INAC manifestó que culmina un muy buen año y que se inicia un 2011 con precios fortalecidos. “Arrancamos el año 2010 a US$ 2.500 la tonelada y la tendencia siempre fue ascendente ,para terminar el año por encima de los US$ 4.000. Los países en desarrollo siguen demandando y la Unión Europea mostró una situación mejor. Para el año que viene es probable que en enero arranquemos con un piso de U$S 3.500”, dijo Fratti.
En 2010 la Federación Rusa continuó siendo el principal destino de exportación en volumen de la carne bovina uruguaya. En tanto, la Unión Europea tiene un comportamiento muy estable en los últimos años, demandando casi el 20%.
En el resto se produce una gran diversificación en más de 100 mercados. La Unión Europea se destaca en su participación en valores, debido al tipo de cortes que se colocan en ese destino (fundamentalmente, rump & loin).
Con respeto a la exportación de ganado en pie, Fratti dijo que “es una herramienta que desde que apareció le vino muy bien al sector agropecuario, pero un país que piensa que esto es la panacea se convierte en una república bananera, no tiene destino. Es una válvula de escape, pero un país no puede tener como destino producir ganado para venderlo caminando”.
No obstante, señaló que actualmente “el porcentaje de exportación no hace tambalear la industria ni los puestos de trabajo, pero si quieren exportar un millón de cabezas en pie, por supuesto que vamos a estar en contra”.
FONTE: OBSERVA
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Ingreso de divisas por carnes cerca del récord
POR JUAN SAMUELLE DE LA REDACCIÓN DE EL OBSERVADOR
Este año el ingreso de divisas por exportaciones totales del sector cárnico será similar al del récord logrado en 2008.
Cuando resta considerar la actividad de los últimos 13 días de 2010, al 18 de diciembre se negociaron carnes al exterior por US$ 1.312,9 millones, por lo que al cierre del año se obtendrán más de US$ 1.400 millones, muy cerca del registro máximo logrado en 2008 con US$ 1.478,5 millones, y bastante por encima de los US$ 1.219,8 millones registrados durante 2009.
A dos semanas del cierre del ejercicio, según datos del Instituto Nacional de Carnes (INAC), todos los embarques de productos cárnicos generaron negocios con un crecimiento de 13% -medido en divisas- en relación al mismo período de 2009.
En 2010 se colocaron en el exterior 345.792 toneladas (peso canal) de carne bovina (explica el 80% del total embarcado), a un promedio de US$ 3.053 por tonelada, con una caída del 7% en volumen y un alza del 14% en dólares en relación a lo que ocurrió en ese lapso de 2009.
En cuanto a la carne ovina, (explica el 6% de los negocios de carnes al exterior) se enviaron en 11 meses y medio de este ejercicio 18.970 toneladas a un promedio de US$ 3.931, con una caída del 38% en volumen y del 3% en cuanto a divisas logradas este año sobre 2009.
En mercados abastecidos, la Federación Rusa captó el 32% de los embarques de carnes bovinas y la Unión Europea el 19,2%, medido por la participación porcentual sobre volumen peso canal. Si la medición es con base en dólares pagados, lidera el ranking la Unión Europea con el 29,2% y le sigue la Federación Rusa con el 24,1%.
En cuanto a los mercados para las carnes de lanares, el Mercosur lidera en las mediciones por volumen demandado y divisas abonadas, con el 32,4% y el 42%, respectivamente, y en ambos casos en el segundo escalón del ranking aparece la Unión Europea, con el 29,7% y el 30%, respectivamente.
FONTE: CAMPOLIDER
Este año el ingreso de divisas por exportaciones totales del sector cárnico será similar al del récord logrado en 2008.
Cuando resta considerar la actividad de los últimos 13 días de 2010, al 18 de diciembre se negociaron carnes al exterior por US$ 1.312,9 millones, por lo que al cierre del año se obtendrán más de US$ 1.400 millones, muy cerca del registro máximo logrado en 2008 con US$ 1.478,5 millones, y bastante por encima de los US$ 1.219,8 millones registrados durante 2009.
A dos semanas del cierre del ejercicio, según datos del Instituto Nacional de Carnes (INAC), todos los embarques de productos cárnicos generaron negocios con un crecimiento de 13% -medido en divisas- en relación al mismo período de 2009.
En 2010 se colocaron en el exterior 345.792 toneladas (peso canal) de carne bovina (explica el 80% del total embarcado), a un promedio de US$ 3.053 por tonelada, con una caída del 7% en volumen y un alza del 14% en dólares en relación a lo que ocurrió en ese lapso de 2009.
En cuanto a la carne ovina, (explica el 6% de los negocios de carnes al exterior) se enviaron en 11 meses y medio de este ejercicio 18.970 toneladas a un promedio de US$ 3.931, con una caída del 38% en volumen y del 3% en cuanto a divisas logradas este año sobre 2009.
En mercados abastecidos, la Federación Rusa captó el 32% de los embarques de carnes bovinas y la Unión Europea el 19,2%, medido por la participación porcentual sobre volumen peso canal. Si la medición es con base en dólares pagados, lidera el ranking la Unión Europea con el 29,2% y le sigue la Federación Rusa con el 24,1%.
En cuanto a los mercados para las carnes de lanares, el Mercosur lidera en las mediciones por volumen demandado y divisas abonadas, con el 32,4% y el 42%, respectivamente, y en ambos casos en el segundo escalón del ranking aparece la Unión Europea, con el 29,7% y el 30%, respectivamente.
FONTE: CAMPOLIDER
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Para el Consorcio ABC, el 2010 fue el peor año de la industria exportadora
Según la entidad las limitaciones a las exportaciones cárnicas, los aportes de productos a precios subsidiados para el consumo doméstico y el régimen vigente para la exportación del cuero, afectaron la actividad.
El Consorcio de Exportadores de Carnes Argentinas ABC , entidad que agrupa a las principales empresas de exportaciones cárnicas del país, afirmó en un comunicado que 2010 “ha sido el peor año de trabajo de los últimos tiempos”. Asimismo, aseguraron que se está dando una tendencia a la baja de los precios de la hacienda en pie después “del peor año registrado en mucho tiempo”.
Desde la entidad resaltaron una serie de factores que determinaron una ecuación negativa en el negocio exportador de carnes, entre los que se destacaron el sistema de retenciones vigente, las limitaciones a las exportaciones cárnicas, los aportes de productos a precios subsidiados para el consumo doméstico y el régimen vigente para la exportación del principal subproducto (cueros).
El nivel de capacidad ociosa de las plantas frigoríficas que tienen su actividad principal orientada en los mercados externos es muy importante en estos días, y “será difícil de revertir si permanecen las actuales variables que se aplican al sector”.
“Estas medidas distorsivas, que son mencionadas frecuentemente por toda la cadena de ganados y carnes, afectan fundamentalmente a la industria frigorífica exportadora, ya que los precios de la hacienda en pié han sido firmes y consistentes en todo el transcurso del año”, acusaron desde el ABC. Por ejemplo, mientras que en Argentina el valor del novillo supera los 2 dólares en los restantes países del Mercosur se registran valores inferiores a dichos niveles.
Con este panorama, ABC estimó que el precio de la hacienda mantendrá una tendencia bajista para los próximos meses, dependiendo de la voluntad del consumidor argentino y de su poder de compra el comportamiento final de los precios. Esta estimación se inicia con la baja producida para las fiestas, contrariamente a los pronósticos que hablaban de incrementos de alrededor del 15% en los precios de la hacienda en pié para esta fecha.
Las empresas nucleadas en el Consorcio de Exportadores de Carnes Argentinas, que representan más del 80% de la exportación de carne vacuna argentina, esperan que “se analicen estos factores mencionados para reactivar nuevamente una actividad importante y tradicional para el país”, dijeron.
FONTE: INFOCAMPO
El Consorcio de Exportadores de Carnes Argentinas ABC , entidad que agrupa a las principales empresas de exportaciones cárnicas del país, afirmó en un comunicado que 2010 “ha sido el peor año de trabajo de los últimos tiempos”. Asimismo, aseguraron que se está dando una tendencia a la baja de los precios de la hacienda en pie después “del peor año registrado en mucho tiempo”.
Desde la entidad resaltaron una serie de factores que determinaron una ecuación negativa en el negocio exportador de carnes, entre los que se destacaron el sistema de retenciones vigente, las limitaciones a las exportaciones cárnicas, los aportes de productos a precios subsidiados para el consumo doméstico y el régimen vigente para la exportación del principal subproducto (cueros).
El nivel de capacidad ociosa de las plantas frigoríficas que tienen su actividad principal orientada en los mercados externos es muy importante en estos días, y “será difícil de revertir si permanecen las actuales variables que se aplican al sector”.
“Estas medidas distorsivas, que son mencionadas frecuentemente por toda la cadena de ganados y carnes, afectan fundamentalmente a la industria frigorífica exportadora, ya que los precios de la hacienda en pié han sido firmes y consistentes en todo el transcurso del año”, acusaron desde el ABC. Por ejemplo, mientras que en Argentina el valor del novillo supera los 2 dólares en los restantes países del Mercosur se registran valores inferiores a dichos niveles.
Con este panorama, ABC estimó que el precio de la hacienda mantendrá una tendencia bajista para los próximos meses, dependiendo de la voluntad del consumidor argentino y de su poder de compra el comportamiento final de los precios. Esta estimación se inicia con la baja producida para las fiestas, contrariamente a los pronósticos que hablaban de incrementos de alrededor del 15% en los precios de la hacienda en pié para esta fecha.
Las empresas nucleadas en el Consorcio de Exportadores de Carnes Argentinas, que representan más del 80% de la exportación de carne vacuna argentina, esperan que “se analicen estos factores mencionados para reactivar nuevamente una actividad importante y tradicional para el país”, dijeron.
FONTE: INFOCAMPO
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En los primeros once meses del año las exportaciones argentinas de cortes frescos bovinos cayeron un 60%
Fueron de 133.188 toneladas versus 335.158 en el mismo período de 2009. Ya se cubrió el 38% del cupo Hilton del ciclo 2010/11.
En noviembre pasado las exportaciones argentinas de cortes frescos bovinos fueron de 9330 toneladas, una cifra 74,0% inferior a la registrada en el mismo mes de 2009 (35.952 toneladas), según datos de los registros del Senasa.
En los primeros once meses de 2010 las ventas externas argentinas de cortes frescos fueron de 133.188 toneladas versus 335.158 toneladas en el mismo período de 2009 (una caída del 60,2%).
Buena parte de la abundante oferta exportable de carne bovina registrada en 2009 se generó a partir de un proceso de liquidación masiva de hacienda (en gran medida vientres) que se inició en 2007 con la intervención oficial del mercado de hacienda y luego se profundizó a partir de la sequía generalizada que experimentaron las principales regiones productivas en el ciclo 2008/09.
Luego de restringir las exportaciones en marzo pasado, durante el mes de mayo el secretario de Comercio Interior Guillermo Moreno se comprometió a liberar un cupo exportable de cortes frescos bovinos por un mínimo de 20.000 toneladas mensuales. Pero esa promesa no se cumplió.
Luego de que en abril y mayo pasado se exportaran apenas 5439 y 5617 toneladas de cortes frescos bovinos respectivamente, a partir de junio los embarques comenzaron a recuperarse parcialmente para alcanzar las 14.833 toneladas en septiembre. Pero en octubre las colocaciones del producto volvieron a derrumbarse ante la falta de acceso a permisos embarque (licencias de exportación administradas de hecho por Guillermo Moreno).
En tanto, las exportaciones de menudencias fueron en octubre pasado de 11.293 toneladas (una cifra 22,3% inferior a la de noviembre de 2009), al tiempo que las ventas externas de productos cárnicos procesados fueron de 1250 toneladas (-37,6%).
En el período enero-noviembre de 2010 los embarques de menudencias fueron de 102.577 toneladas (-28% que en el mismo período de 2009) y los de carnes procesadas sumaron 23.949 toneladas (-29%).
En lo que respecta a los cortes Hilton, en octubre pasado –el quinto mes del ciclo comercial 2010/11– el Senasa registró embarques por 3297 toneladas. En los cinco primeros meses del ciclo 2010/11 las ventas Hilton sumaron 10.590 toneladas (37,8% del cupo anual de 28.000 toneladas que vence el 30 de junio de 2011).
FONTE: INFOCAMPO
En noviembre pasado las exportaciones argentinas de cortes frescos bovinos fueron de 9330 toneladas, una cifra 74,0% inferior a la registrada en el mismo mes de 2009 (35.952 toneladas), según datos de los registros del Senasa.
En los primeros once meses de 2010 las ventas externas argentinas de cortes frescos fueron de 133.188 toneladas versus 335.158 toneladas en el mismo período de 2009 (una caída del 60,2%).
Buena parte de la abundante oferta exportable de carne bovina registrada en 2009 se generó a partir de un proceso de liquidación masiva de hacienda (en gran medida vientres) que se inició en 2007 con la intervención oficial del mercado de hacienda y luego se profundizó a partir de la sequía generalizada que experimentaron las principales regiones productivas en el ciclo 2008/09.
Luego de restringir las exportaciones en marzo pasado, durante el mes de mayo el secretario de Comercio Interior Guillermo Moreno se comprometió a liberar un cupo exportable de cortes frescos bovinos por un mínimo de 20.000 toneladas mensuales. Pero esa promesa no se cumplió.
Luego de que en abril y mayo pasado se exportaran apenas 5439 y 5617 toneladas de cortes frescos bovinos respectivamente, a partir de junio los embarques comenzaron a recuperarse parcialmente para alcanzar las 14.833 toneladas en septiembre. Pero en octubre las colocaciones del producto volvieron a derrumbarse ante la falta de acceso a permisos embarque (licencias de exportación administradas de hecho por Guillermo Moreno).
En tanto, las exportaciones de menudencias fueron en octubre pasado de 11.293 toneladas (una cifra 22,3% inferior a la de noviembre de 2009), al tiempo que las ventas externas de productos cárnicos procesados fueron de 1250 toneladas (-37,6%).
En el período enero-noviembre de 2010 los embarques de menudencias fueron de 102.577 toneladas (-28% que en el mismo período de 2009) y los de carnes procesadas sumaron 23.949 toneladas (-29%).
En lo que respecta a los cortes Hilton, en octubre pasado –el quinto mes del ciclo comercial 2010/11– el Senasa registró embarques por 3297 toneladas. En los cinco primeros meses del ciclo 2010/11 las ventas Hilton sumaron 10.590 toneladas (37,8% del cupo anual de 28.000 toneladas que vence el 30 de junio de 2011).
FONTE: INFOCAMPO
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Retrospectiva 2010: Pecuária e indústria têm ano atípico no setor em 2010
Ano foi excelente para os pecuaristas ganharem dinheiro, que foram pegos de surpresa e sem boi para vender
Uma disparada nos preços da arroba do boi marcou 2010 para a cadeia produtiva da carne. Pecuaristas e indústria tiveram um ano atípico, com escassez de produto e uma revisão sobre em qual mercado consumidor é mais vantajoso investir.
O ano foi excelente para os pecuaristas ganharem dinheiro, mas eles foram pegos de surpresa e sem boi para vender. O criador mineiro José Borges Bento, de Uberaba (MG), mandou para o abate 300 animais, 150 a menos do que no ano passado, e só conseguiu terminar a engorda porque fez uma parceria com um frigorífico. Ele conta que já vinha reduzindo o rebanho há três anos.
O clima mais seco dos últimos anos foi um dos fatores que provocou a redução da oferta de animais.
– Adversidades do clima e coisas que já eram previsíveis. Teve um período seco mais prolongado bastante acentuado, mas o produtor não estava preparado para confinar o gado – explica o diretor de compras de frigorífico Hércio Dias de Souza Filho.
A escassez de gado no pasto é reflexo, principalmente, do abate de matrizes no passado, como explica o analista de mercado José Vicente Ferraz.
– Você teve um grande abate de matrizes e uma redução do bovino nacional que atingiu o pico em 2005. Nós tivemos, no ano de 2005, os preços recordes de baixa de toda história desde que se tem séries históricas sobre o preço do boi. E esses preços excepcionalmente baixos trouxeram prejuízos para o produtor. Em uma situação em que o produtor está tendo prejuízo, ele obviamente não investe no negócio. No caso esse não investimento significa abater fêmeas e matrizes – comenta Ferraz.
Cinco anos depois, o resultado é falta de boi e preços em disparada. O aumento foi maior no segundo semestre de 2010. Tendo São Paulo como base, em janeiro a arroba estava em R$ 76. O pico foi registrado em novembro, quando as cotações atingiram R$ 115, uma alta de 51%.
– O preço mergulhou e veio em queda e até mesmo entrou 2010 em queda. Fevereiro nós tivemos um pico de baixa, ainda desse ano. A partir de março é que começa novamente a recuperação de preços. Aí ele se estabiliza um pouco em um patamar um pouco melhor, vai aproximadamente até agosto e aí começa esse rali – lembra Ferraz.
O ano foi atípico para a pecuária de corte. A falta de boi no mercado obrigou os frigoríficos a trabalharem abaixo da capacidade. Além disso, o câmbio desfavorável para as exportações fez as empresas priorizarem as vendas para o mercado interno.
O frigorífico Mataboi, de Araguari, no Triângulo Mineiro, trabalhou com 60% da capacidade e reduziu as vendas para o Exterior. Os preços afastaram os importadores.
– Basicamente o que aconteceu no segundo semestre principalmente e que ocasionou esta alta expressiva na arroba do boi e tornou o Brasil não competitivo lá fora foi a política cambial adotada pelo país. O real está muito valorizado e na hora de negociarmos lá fora nós percebemos que os importadores não têm como acompanhar toda esta alta de pré-preço que foi praticada no Brasil. Então, o abate brasileiro atualmente está quase que na totalidade atendendo mercado local – explica o vice-presidente do frigorífico, Eduardo Farina.
Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Camardelli, quando o assunto é exportações, o fator cambial tira a competitividade de todos os setores da economia brasileira. No caso da carne, isto não é diferente.
– Os paises diretamente competidores no mercado externo passam a ter momentaneamente as mesmas condições de competitividade. E aí o desempate fica por conta de distância, logística e custo de frete. Esse fator cambial e essa harmonização de preços do gado externamente fizeram com que países que estavam latentes voltassem a fazer oferta no mercado novamente. Se nós falarmos dos pilares básicos, hoje são praticamente todos adversos. Você tem uma oferta reduzida, um mercado com um apetite menor pela não resolução completa da crise de 2008, e você tem o fator cambial – avalia Camardelli.
O pecuarista José Borges Bento, para não ser pego desprevenido outra vez, planeja investir mais em 2011. Ele acredita que vai demorar de quatro a cinco anos para a pecuária brasileira se recuperar. Mas mesmo sabendo que não será tão simples assim aproveitar o bom momento do mercado, não quer deixar a chance passar.
FONTE: CANAL RURAL
Uma disparada nos preços da arroba do boi marcou 2010 para a cadeia produtiva da carne. Pecuaristas e indústria tiveram um ano atípico, com escassez de produto e uma revisão sobre em qual mercado consumidor é mais vantajoso investir.
O ano foi excelente para os pecuaristas ganharem dinheiro, mas eles foram pegos de surpresa e sem boi para vender. O criador mineiro José Borges Bento, de Uberaba (MG), mandou para o abate 300 animais, 150 a menos do que no ano passado, e só conseguiu terminar a engorda porque fez uma parceria com um frigorífico. Ele conta que já vinha reduzindo o rebanho há três anos.
O clima mais seco dos últimos anos foi um dos fatores que provocou a redução da oferta de animais.
– Adversidades do clima e coisas que já eram previsíveis. Teve um período seco mais prolongado bastante acentuado, mas o produtor não estava preparado para confinar o gado – explica o diretor de compras de frigorífico Hércio Dias de Souza Filho.
A escassez de gado no pasto é reflexo, principalmente, do abate de matrizes no passado, como explica o analista de mercado José Vicente Ferraz.
– Você teve um grande abate de matrizes e uma redução do bovino nacional que atingiu o pico em 2005. Nós tivemos, no ano de 2005, os preços recordes de baixa de toda história desde que se tem séries históricas sobre o preço do boi. E esses preços excepcionalmente baixos trouxeram prejuízos para o produtor. Em uma situação em que o produtor está tendo prejuízo, ele obviamente não investe no negócio. No caso esse não investimento significa abater fêmeas e matrizes – comenta Ferraz.
Cinco anos depois, o resultado é falta de boi e preços em disparada. O aumento foi maior no segundo semestre de 2010. Tendo São Paulo como base, em janeiro a arroba estava em R$ 76. O pico foi registrado em novembro, quando as cotações atingiram R$ 115, uma alta de 51%.
– O preço mergulhou e veio em queda e até mesmo entrou 2010 em queda. Fevereiro nós tivemos um pico de baixa, ainda desse ano. A partir de março é que começa novamente a recuperação de preços. Aí ele se estabiliza um pouco em um patamar um pouco melhor, vai aproximadamente até agosto e aí começa esse rali – lembra Ferraz.
O ano foi atípico para a pecuária de corte. A falta de boi no mercado obrigou os frigoríficos a trabalharem abaixo da capacidade. Além disso, o câmbio desfavorável para as exportações fez as empresas priorizarem as vendas para o mercado interno.
O frigorífico Mataboi, de Araguari, no Triângulo Mineiro, trabalhou com 60% da capacidade e reduziu as vendas para o Exterior. Os preços afastaram os importadores.
– Basicamente o que aconteceu no segundo semestre principalmente e que ocasionou esta alta expressiva na arroba do boi e tornou o Brasil não competitivo lá fora foi a política cambial adotada pelo país. O real está muito valorizado e na hora de negociarmos lá fora nós percebemos que os importadores não têm como acompanhar toda esta alta de pré-preço que foi praticada no Brasil. Então, o abate brasileiro atualmente está quase que na totalidade atendendo mercado local – explica o vice-presidente do frigorífico, Eduardo Farina.
Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Camardelli, quando o assunto é exportações, o fator cambial tira a competitividade de todos os setores da economia brasileira. No caso da carne, isto não é diferente.
– Os paises diretamente competidores no mercado externo passam a ter momentaneamente as mesmas condições de competitividade. E aí o desempate fica por conta de distância, logística e custo de frete. Esse fator cambial e essa harmonização de preços do gado externamente fizeram com que países que estavam latentes voltassem a fazer oferta no mercado novamente. Se nós falarmos dos pilares básicos, hoje são praticamente todos adversos. Você tem uma oferta reduzida, um mercado com um apetite menor pela não resolução completa da crise de 2008, e você tem o fator cambial – avalia Camardelli.
O pecuarista José Borges Bento, para não ser pego desprevenido outra vez, planeja investir mais em 2011. Ele acredita que vai demorar de quatro a cinco anos para a pecuária brasileira se recuperar. Mas mesmo sabendo que não será tão simples assim aproveitar o bom momento do mercado, não quer deixar a chance passar.
FONTE: CANAL RURAL
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Boi Gordo: Mercado segue parado em todo o Brasil
Mercado parado em todo o Brasil.
Grande parte dos frigoríficos já está escalada até o final desse ano, o que diminui a pressão de compra. Além disso, a oferta não é grande, já que muitos preferem vender somente em janeiro para efeito de imposto de renda.
Existe ainda a aposta das empresas que em janeiro a oferta deve ser maior, o que ajuda a deixar o mercado mais lento.
Existem tentativas de baixar os preços, porém os negócios acabam travando. As únicas praças onde os preços caíram e os negócios aconteceram foi em Goiânia-GO, Sul da Bahia, norte do Mato Grosso e sul do Tocantins.
Em São Paulo, quem precisa comprar preenche as escalas na maioria das vezes com animais de praças vizinhas como Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, onde a oferta está um pouco melhor.
No mercado atacadista de carne bovina, houve alta para todas as peças. As vendas melhoraram um pouco nos últimos dias.
Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria
Grande parte dos frigoríficos já está escalada até o final desse ano, o que diminui a pressão de compra. Além disso, a oferta não é grande, já que muitos preferem vender somente em janeiro para efeito de imposto de renda.
Existe ainda a aposta das empresas que em janeiro a oferta deve ser maior, o que ajuda a deixar o mercado mais lento.
Existem tentativas de baixar os preços, porém os negócios acabam travando. As únicas praças onde os preços caíram e os negócios aconteceram foi em Goiânia-GO, Sul da Bahia, norte do Mato Grosso e sul do Tocantins.
Em São Paulo, quem precisa comprar preenche as escalas na maioria das vezes com animais de praças vizinhas como Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, onde a oferta está um pouco melhor.
No mercado atacadista de carne bovina, houve alta para todas as peças. As vendas melhoraram um pouco nos últimos dias.
Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria
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Quando a opção for encurtar o ciclo: abate aos 22 meses, com 440 kg
O selecionador José da Rocha Cavalcanti, proprietário da fazenda Providência do Vale Verde, em São Miguel do Araguaia, GO, utiliza ultrassonografia para identificar em seu rebanho Nelore animais com precocidade em acabamento de gordura e com um bom rendimento de carcaça. “Nosso projeto busca selecionar animais capazes de alcançar os resultados almejados em um ciclo de produção de 22 meses”, diz Cavalcanti, que conduz um plantel de 1,5 mil cabeças, entre machos e fêmeas.
Todos os machos e fêmeas da fazenda são submetidos ao sobreano (550 dias de idade) ao ultrassom, para medidas de área de olho de lombo-AOL, espessuras de gordura subcutânea-EGS e na garupa-EGP8. As avaliações visuais – de conformação, precocidade e musculatura – são feitas ao desmame e sobreano, e servem de apoio aos dados coletados pela ultrassonografia.
“Com o ultrassom, conseguimos eliminar os riscos comuns daqueles que selecionam biotipo apenas com os escores visuais, como a dificuldade de visualizar e pontuar corretamente diferenças entre o que é músculo e gordura”.
Segundo Cavalcanti, desde que iniciou o trabalho de ultrassonagrafia, em 2004, os índices de precocidade de acabamento e de área de olho de lombo apresentaram acentuada evolução.
Em 2004, as avaliações por ultrassonografia em machos ao sobreano indicavam que apenas 15,7% deles apresentavam gordura mediana (3-6 mm). Já na safra 2008, avaliada este ano, a proporção de machos com a espessura de gordura considerada ideal saltou para 95,4%. Nas fêmeas, também se registrou melhoria na taxa de gordura mediana, que saltou de 39,1% o número de fêmeas com essa gordura, em 2002, para 96,6% do total de fêmeas desmamadas apresentando a gordura mediana, em 2008.
No mesmo período, dobrou a média de espessura de gordura subcutânea nos machos, elevando-se de 2,2 mm, na safra de 2002, para 4,4 mm, em 2008, enquanto no plantel de fêmeas, a espessura média de gordura evoluiu de 2,8 mm para 4,4 mm. A melhoria no acabamento foi acompanhada pela evolução da área de olho de lombo, medida associada à musculosidade. No período de 2002 a 2008, a AOL evoluiu de 47 cm2 para 60 cm2, nos machos, e de 41 cm2 para 52 cm2, nas fêmeas.
O trabalho de seleção da Providência do Vale Verde visa a oferecer ao mercado uma genética que permita a opção de levar ao abate animais que aos 22 meses apresentem 440 kg de peso vivo, com gordura subcutânea de 3 mm a 6 mm e rendimento de carcaça de 53%, o que resulta num peso morto de 232,5 kg ou 15,5 arrobas.
“O peso morto de 15,5 arrobas não é o ideal para o frigorífico, mas é o que traz maior lucratividade para quem trabalha com o sistema de produção de ciclo curto a pasto”, afirma Cavalcanti. “O ágio pago pela indústria por animais de 18 arrobas ou 270 kg de peso morto, com cobertura uniforme (6 mm-10 mm) não compensa a lucratividade proporcionada pelo ciclo curto”, acrescenta. “Já no caso de quem produz a pasto, em sistema sustentável, é mais interessante economicamente entregar um animal mais leve (sem agregar o custo de um confinamento), de 440 kg de peso vivo e rendimento de 53%, o que permite, entre outras vantagens, um giro mais rápido na produção e, consequentemente, mais arrobas produzidas com uma margem de lucro maior”. Segundo Cavalcanti, ao optar pelo abate de animais mais leves, o pecuarista reduz o seu custo de produção. “Um animal mais pesado gera mais receita bruta, mas os seus custos de produção são mais altos”, afirma.
Para atingir a meta de abate aos 440 kg de peso vivo, Cavalcanti propõe a engorda a pasto, em ciclo curto, até os 20 meses (cerca de 390 kg de peso vivo), seguida da terminação em regime de semiconfinamento, durante 50 dias, para serem abatidos aos 22 meses. No semiconfinamento, o animal recebe ração com 18% de proteína, na proporção de 1% do peso vivo, com a engorda de um kg/dia, até atingir 440 kg, ou 232,5 kg de peso morto.
Segundo Cavalcanti, o custo total da engorda semiconfinada por 50 dias equivale ao valor de 1,15@ por animal. Com a venda do boi a R$ 15,5@, aos 22 meses, tem se um resultado de 14@ mais 6 kg por animal, descontado, em arrobas, o custo da engorda rápida em semi-confinamento. Nos seus cálculos, isso representa um ganho superior ao que seria obtido no sistema tradicional de pecuária a pasto – abate aos 36 meses, com 18 arrobas de peso.
Considerando-se um período de 60 meses, o sistema proposto por Cavalcanti (a partir da desmama aos 8 meses), resultaria em 4,29 ciclos de recria ao abate, enquanto no sistema tradicional, de matança aos 36 meses, seriam 2,14 ciclos. Para 1.000 cabeças, o sistema de ciclo curto resultaria na produção, em cinco anos, de 31.703 arrobas (já descontado o gasto no semiconfinamento, equivalente a 4.933 arrobas).
Pelo sistema tradicional, uma produção de apenas 23.540 arrobas. Em valor, o sistema de ciclo curto proporciona uma receita 31% maior do que a propiciada pelo sistema tradicional – R$ 2,472 milhões (31.703 arrobas x 78,00/arroba), contra R$ 1,883 milhão (23.540 arrobas x 80,00/arroba), considerando-se no cálculo do sistema de ciclo curto o preço da arroba a R$ 78,00 por ter que descontar o desagio para os animais que pesaram abaixo de 15 arrobas.
FONTE: BEEFPOINT
Todos os machos e fêmeas da fazenda são submetidos ao sobreano (550 dias de idade) ao ultrassom, para medidas de área de olho de lombo-AOL, espessuras de gordura subcutânea-EGS e na garupa-EGP8. As avaliações visuais – de conformação, precocidade e musculatura – são feitas ao desmame e sobreano, e servem de apoio aos dados coletados pela ultrassonografia.
“Com o ultrassom, conseguimos eliminar os riscos comuns daqueles que selecionam biotipo apenas com os escores visuais, como a dificuldade de visualizar e pontuar corretamente diferenças entre o que é músculo e gordura”.
Segundo Cavalcanti, desde que iniciou o trabalho de ultrassonagrafia, em 2004, os índices de precocidade de acabamento e de área de olho de lombo apresentaram acentuada evolução.
Em 2004, as avaliações por ultrassonografia em machos ao sobreano indicavam que apenas 15,7% deles apresentavam gordura mediana (3-6 mm). Já na safra 2008, avaliada este ano, a proporção de machos com a espessura de gordura considerada ideal saltou para 95,4%. Nas fêmeas, também se registrou melhoria na taxa de gordura mediana, que saltou de 39,1% o número de fêmeas com essa gordura, em 2002, para 96,6% do total de fêmeas desmamadas apresentando a gordura mediana, em 2008.
No mesmo período, dobrou a média de espessura de gordura subcutânea nos machos, elevando-se de 2,2 mm, na safra de 2002, para 4,4 mm, em 2008, enquanto no plantel de fêmeas, a espessura média de gordura evoluiu de 2,8 mm para 4,4 mm. A melhoria no acabamento foi acompanhada pela evolução da área de olho de lombo, medida associada à musculosidade. No período de 2002 a 2008, a AOL evoluiu de 47 cm2 para 60 cm2, nos machos, e de 41 cm2 para 52 cm2, nas fêmeas.
O trabalho de seleção da Providência do Vale Verde visa a oferecer ao mercado uma genética que permita a opção de levar ao abate animais que aos 22 meses apresentem 440 kg de peso vivo, com gordura subcutânea de 3 mm a 6 mm e rendimento de carcaça de 53%, o que resulta num peso morto de 232,5 kg ou 15,5 arrobas.
“O peso morto de 15,5 arrobas não é o ideal para o frigorífico, mas é o que traz maior lucratividade para quem trabalha com o sistema de produção de ciclo curto a pasto”, afirma Cavalcanti. “O ágio pago pela indústria por animais de 18 arrobas ou 270 kg de peso morto, com cobertura uniforme (6 mm-10 mm) não compensa a lucratividade proporcionada pelo ciclo curto”, acrescenta. “Já no caso de quem produz a pasto, em sistema sustentável, é mais interessante economicamente entregar um animal mais leve (sem agregar o custo de um confinamento), de 440 kg de peso vivo e rendimento de 53%, o que permite, entre outras vantagens, um giro mais rápido na produção e, consequentemente, mais arrobas produzidas com uma margem de lucro maior”. Segundo Cavalcanti, ao optar pelo abate de animais mais leves, o pecuarista reduz o seu custo de produção. “Um animal mais pesado gera mais receita bruta, mas os seus custos de produção são mais altos”, afirma.
Para atingir a meta de abate aos 440 kg de peso vivo, Cavalcanti propõe a engorda a pasto, em ciclo curto, até os 20 meses (cerca de 390 kg de peso vivo), seguida da terminação em regime de semiconfinamento, durante 50 dias, para serem abatidos aos 22 meses. No semiconfinamento, o animal recebe ração com 18% de proteína, na proporção de 1% do peso vivo, com a engorda de um kg/dia, até atingir 440 kg, ou 232,5 kg de peso morto.
Segundo Cavalcanti, o custo total da engorda semiconfinada por 50 dias equivale ao valor de 1,15@ por animal. Com a venda do boi a R$ 15,5@, aos 22 meses, tem se um resultado de 14@ mais 6 kg por animal, descontado, em arrobas, o custo da engorda rápida em semi-confinamento. Nos seus cálculos, isso representa um ganho superior ao que seria obtido no sistema tradicional de pecuária a pasto – abate aos 36 meses, com 18 arrobas de peso.
Considerando-se um período de 60 meses, o sistema proposto por Cavalcanti (a partir da desmama aos 8 meses), resultaria em 4,29 ciclos de recria ao abate, enquanto no sistema tradicional, de matança aos 36 meses, seriam 2,14 ciclos. Para 1.000 cabeças, o sistema de ciclo curto resultaria na produção, em cinco anos, de 31.703 arrobas (já descontado o gasto no semiconfinamento, equivalente a 4.933 arrobas).
Pelo sistema tradicional, uma produção de apenas 23.540 arrobas. Em valor, o sistema de ciclo curto proporciona uma receita 31% maior do que a propiciada pelo sistema tradicional – R$ 2,472 milhões (31.703 arrobas x 78,00/arroba), contra R$ 1,883 milhão (23.540 arrobas x 80,00/arroba), considerando-se no cálculo do sistema de ciclo curto o preço da arroba a R$ 78,00 por ter que descontar o desagio para os animais que pesaram abaixo de 15 arrobas.
FONTE: BEEFPOINT
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Missão européia aponta falhas graves no Sisbov
"O sistema de certificação de vocês não oferece garantias". Essa frase, proferida pelos inspetores da União Européia que visitaram o Brasil entre os dias 5 e 19 de novembro, deixou o setor pecuário brasileiro em estado de alerta. Não há possibilidade de reincorporação dos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná à área habilitada a exportar para o bloco, devido à gravidade dos problemas identificados no Serviço Nacional de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). Já se fala em restrições maiores à carne brasileira, como a redução no número de frigoríficos aptas a exportar para o bloco e veto ao boi de confinamento. "A situação dessa vez é mesmo séria", alertou Francisco Jardim, superintendente federal da Agricultura em São Paulo, durante reunião da Câmara Setorial da Carne Bovina do Estado, no dia 29 de novembro. Segundo ele, o sistema de saúde pública foi considerado satisfatório, apesar de alguns problemas pontuais; o programa anti-aftosa ainda apresenta deficiências associadas à vacina, à sorovigilância e ao trânsito animal, mas o que realmente desagradou os europeus foi o Sisbov. Os técnicos visitaram diversas fazendas em seis Estados - São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais - e não pouparam críticas ao sistema, ainda contaminado pelo chamado "boi virtual", que teria sido identificado pelos europeus em um dos confinamentos de São Paulo.
FONTE: DBO
FONTE: DBO
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Mercado exige e pecuaristas impulsionam a produção carne bovina de qualidade
O consumidor brasileiro está cada vez mais exigente e essa é uma informação muito importante para a pecuária. A expectativa é que a demanda de carne bovina por habitante avance pelo menos 1 kg em 2010. Porém, estimativas extra-oficiais apontam crescimento de pelo menos 10% no consumo de carne premium (alta qualidade).
Esse fato afeta diretamente a rentabilidade do produtor. Ele sabe que se intensificar o seu projeto, melhorando a genética, a nutrição, o controle sanitário e a gestão, será recompensado na hora de abater o seu gado.
Não se trata de teoria; é fato. A Associação Brasileira de Angus (ABA) acaba de divulgar balanço do seu programa de carne certificada. Em 2010, as vendas de gado enquadrados nessa categoria (jovem, peso ideal, boa cobertura de gordura etc) aumentou 70%. No total, foram 135 mil cabeças, o que representa ‘apenas’ 1,6 mil toneladas, mas se trata de uma evolução percentual muito expressiva, especialmente se comparada aos anos anteriores do programa, criado pela entidade em 2003.
Além de haver demanda certa para essa carne diferenciada, o aumento do abate é explicado pela motivação do pecuarista em participar da iniciativa. Afinal, a bonificação pode chegar a 10% acima do preço de mercado da arroba do boi gordo. É uma recompensa indiscutível para o investimento na criação de animais altamente produtivos.
Obviamente que o volume ainda é pequeno. Longe de representar um fato negativo, significa que há um enorme potencial a se explorado e a ABA está priorizando o seu programa de carne certificada. Há mais iniciativas nesse sentido, o que também é muito bom para a pecuária como um todo. Sinal de que as raças bovinas, elos essenciais na cadeia da carne bovina, voltam seus programas de melhoramento genético para a eficiência produtiva, gerando bezerros mais pesados e precoces.
Nesse processo, também é essencial que os frigoríficos estejam engajados e igualmente comprometidos, valorizando o trabalho feito nas fazendas. O programa de carne certificada Angus já foi implantado em 11 unidades de abate de Marfrig, Frigorífico Silva, Frigorífico Gruta e VPJ. São três plantas a mais do que no ano passado, o que confirma que a indústria também enxerga no produto de qualidade um diferencial importante e de alto valor agregado.
Pode parecer pouco. E é. Porém, representa um enorme avanço em relação ao passado recente da produção de carne, com pouca – ou nenhuma – comunicação entre produção e indústria. Um dos fatores era a reconhecida necessidade de os pecuaristas impulsionarem a qualidade genética e produtiva dos seus empreendimentos. Além disso, havia pouca (ou nenhuma) valorização do gado diferenciado na hora do abate. Com isso, o criador não se motiva a investir e do outro lado o frigorífico não tinha gado bom em quantidade suficiente para atender à demanda interna e externa.
O diálogo foi criado e prospera positivamente para pecuaristas e indústrias. Não resta dúvida que há um longo caminho pela frente, mas a partida já foi dada. A primeira ação é ampliar a oferta de carne de qualidade no mercado interno, reduzindo por exemplo a necessidade de importação de picanha argentina e uruguaia. No futuro, esse processo pode mudar a imagem da carne brasileira no mercado internacional. Atualmente, nosso produto é comercializado pela metade do preço de nossos vizinhos do Mercosul. Adicionalmente, estamos fora dos maiores consumidores do mundo, como Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Canadá e México. Claro que há componentes sanitários, por conta da febre aftosa, mas também reconhecemos que precisamos oferecer carne mais saborosa. E estamos trabalhando nesse sentido.
* Empresário e pecuarista, é proprietário da Casa Branca Agropastoril, especializada na criação de gado Angus, Brahman e Simental sul-africano, e acaba de assumir a presidência da Associação Brasileira de Angus (ABA).
FONTE: AGROLINK
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Boi: frigoríficos fora das compras e baixa oferta de animais travam mercado
Pouquíssimos negócios foram realizados nesta segunda-feira.
Além de muitos frigoríficos estarem fora das compras, algumas empresas abriram ordens de compra mais baixas, sendo que a oferta bastante limitada fez o mercado travar.
As escalas da maior parte dos frigoríficos de todo o Brasil estão para o início da próxima semana, o que permite que as compras não sejam realizadas hoje, mas ao mesmo tempo indica que as empresas terão que comprar entre amanhã e depois para preencher a semana seguinte. Portanto, as programações de abate não estão tão tranqüilas.
No Triângulo Mineiro existem ordens de compra de R$92,00/@ a R$95,00/@, a prazo, livre do funrural, mas não houve negócios nesta manhã.
Em Três Lagoas-MS os últimos negócios realizados (mesmo em reduzida quantidade) aconteceram em R$94,00/@, à vista, livre do funrural, mas a maior parte das empresas do estado está fora do mercado, assim como em quase todo o Mato Grosso.
No mercado atacadista de carne bovina as vendas foram ligeiramente melhores no final de semana e os preços estão estáveis.
Fonte: Scot Consultoria
Além de muitos frigoríficos estarem fora das compras, algumas empresas abriram ordens de compra mais baixas, sendo que a oferta bastante limitada fez o mercado travar.
As escalas da maior parte dos frigoríficos de todo o Brasil estão para o início da próxima semana, o que permite que as compras não sejam realizadas hoje, mas ao mesmo tempo indica que as empresas terão que comprar entre amanhã e depois para preencher a semana seguinte. Portanto, as programações de abate não estão tão tranqüilas.
No Triângulo Mineiro existem ordens de compra de R$92,00/@ a R$95,00/@, a prazo, livre do funrural, mas não houve negócios nesta manhã.
Em Três Lagoas-MS os últimos negócios realizados (mesmo em reduzida quantidade) aconteceram em R$94,00/@, à vista, livre do funrural, mas a maior parte das empresas do estado está fora do mercado, assim como em quase todo o Mato Grosso.
No mercado atacadista de carne bovina as vendas foram ligeiramente melhores no final de semana e os preços estão estáveis.
Fonte: Scot Consultoria
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Indústria aponta crescimento de 24% nos abates de bovinos no Estado
O tão esperado ano da recuperação do número de abates com a redução da ociosidade nos frigoríficos finalmente chegou: a indústria de carnes do Rio Grande do Sul deve fechar o ano de 2010 com um incremento de 24% no total de animais abatidos, alcançando 1,8 milhão de cabeças, 350 mil a mais do que o registrado em 2009.
"Vamos superar todas as expectativas que apontavam incremento de 15% neste ano, nos aproximando do abate recorde de 2006, quando chegamos a 2,05 milhões de cabeças", disse o presidente do Sindicato da Indústria de Carne e Derivados do Estado (Sicadergs), Ronei Lauxen, durante análise do setor realizada ontem.
Mesmo frente ao cenário positivo, o dirigente afirma que não foi possível recuperar na totalidade os abates de fêmeas ocorridos em 2005.
No que diz respeito às exportações, a tendência também é de crescimento de 31% nos volumes negociados pelo Estado, passando de 80 mil toneladas para 105 mil toneladas. A Rússia ainda é o principal mercado da carne gaúcha, assim como a União Europeia e do total enviado 60 mil foi de carne processada e 45 mil in natura.
"Mesmo assim temos um foco muito grande no mercado interno, que está aquecido pelo aumento do número de consumidores de carne bovina", disse o dirigente. Entre os entraves para o setor, o presidente destacou o problema do câmbio, que permanece desfavorável.
A expectativa para 2011 é de que haja um crescimento de 7% a 10% nos abates, com a possibilidade de chegar próximo dos 2 milhões de cabeças. "Tivemos um número recorde em 2006 que pode se repetir", disse o dirigente, lembrando que a façanha não será fácil, pois depende da disponibilidade de matéria-prima.
A capacidade instalada da indústria de carnes para abates no Estado chega hoje a 3 milhões de cabeças, das quais 2,4 milhões estão em operação. Em relação aos preços para o próximo ano, Lauxen prevê uma situação de estabilidade ou até mesmo de pequena queda, em torno de 5% nos meses de fevereiro e março. Lauxen disse que é grande a expectativa do setor em relação ao governo Dilma Rousseff, especialmente no que diz respeito à liberação de linhas de financiamento que permitam aos produtores continuarem investindo. "O governo passado teve essa vantagem, liberando recursos para custeio com boas taxas de juros. Esperamos que isso continue."
Ana Esteves
FONTE: JORNAL DO COMERCIO
"Vamos superar todas as expectativas que apontavam incremento de 15% neste ano, nos aproximando do abate recorde de 2006, quando chegamos a 2,05 milhões de cabeças", disse o presidente do Sindicato da Indústria de Carne e Derivados do Estado (Sicadergs), Ronei Lauxen, durante análise do setor realizada ontem.
Mesmo frente ao cenário positivo, o dirigente afirma que não foi possível recuperar na totalidade os abates de fêmeas ocorridos em 2005.
No que diz respeito às exportações, a tendência também é de crescimento de 31% nos volumes negociados pelo Estado, passando de 80 mil toneladas para 105 mil toneladas. A Rússia ainda é o principal mercado da carne gaúcha, assim como a União Europeia e do total enviado 60 mil foi de carne processada e 45 mil in natura.
"Mesmo assim temos um foco muito grande no mercado interno, que está aquecido pelo aumento do número de consumidores de carne bovina", disse o dirigente. Entre os entraves para o setor, o presidente destacou o problema do câmbio, que permanece desfavorável.
A expectativa para 2011 é de que haja um crescimento de 7% a 10% nos abates, com a possibilidade de chegar próximo dos 2 milhões de cabeças. "Tivemos um número recorde em 2006 que pode se repetir", disse o dirigente, lembrando que a façanha não será fácil, pois depende da disponibilidade de matéria-prima.
A capacidade instalada da indústria de carnes para abates no Estado chega hoje a 3 milhões de cabeças, das quais 2,4 milhões estão em operação. Em relação aos preços para o próximo ano, Lauxen prevê uma situação de estabilidade ou até mesmo de pequena queda, em torno de 5% nos meses de fevereiro e março. Lauxen disse que é grande a expectativa do setor em relação ao governo Dilma Rousseff, especialmente no que diz respeito à liberação de linhas de financiamento que permitam aos produtores continuarem investindo. "O governo passado teve essa vantagem, liberando recursos para custeio com boas taxas de juros. Esperamos que isso continue."
Ana Esteves
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Boi Gordo - um olhar para a última década
O ano chega ao fim e, como de praxe, é hora de fazer um balanço de como os resultados se comportaram durante 2010.
Os preços pagos pela arroba do boi gordo surpreenderam os mais otimistas dos analistas. O preço do boi entrou em janeiro de 2010 cotado a R$75,55/@ a vista (Cepea/Esalq/USP). Na penúltima semana de dezembro, a cotação média era de R$104,44 pela arroba do boi gordo, a vista, valor 38,2% mais alto do que o preço inicial do ano.
Entre os primeiros e os últimos dias do ano, a cotação da arroba ainda passeou pelos incríveis R$116,48 a vista em São Paulo. Foi o valor mais alto registrado pelo Cepea que calcula o indicador de preços do boi. O recorde ocorreu em novembro.
Novembro também foi o mês de pico nas cotações da arroba do boi gordo, quando se considera médias mensais. Observe, na figura 1, a evolução nominal dos preços pagos pela arroba em 2010.
Figura 1.
Preços médios nominais, a vista, pagos em São Paulo pela arroba do boi gordo – R$/@
Fonte: Cepea – elaboração Bigma Consultoria
Embora os preços tenham recuado em torno de 7,2% em dezembro, quando comparado ao mês de novembro, ainda assim dezembro representa um ganho significativo nas cotações do boi gordo.
Na média de outubro, novembro e dezembro, o preço do boi foi 30,22% acima do valor de maio de 2010, geralmente considerado mês de referência para o início da entressafra.
O preço de 2010 fechou em patamares cerca de R$15,00 a R$20,00 por arroba acima do que muitos esperavam no início do ano. Foi um ano de valorização forte.
Analisando a evolução dos preços durante a última década, é possível constatar que em 2010 foram registrados os valores mais altos do período, quando se considera médias mensais. Observe a figura 2.
A análise gráfica pode levar ao erro de imaginar que estaríamos em um novo ciclo de alta dos preços, sendo que o último teria sido em 2008. Mas a verdade é que ainda estamos no mesmo ciclo de alta, iniciado em 2007 e cujas características foram alteradas pelos acontecimentos dos últimos três anos.
Não teria havido tempo para que ocorresse a reversão na oferta.
Figura 2.
Preços médios corrigidos pelo IGP-DI, a vista, pagos em São Paulo pela arroba do boi gordo entre jan/01 e dez/10
Fonte: Cepea – elaboração Bigma Consultoria
A análise do ciclo pecuário baseia-se na oferta de animais para abate. É o reflexo das decisões adotadas no campo intuitivamente pelos produtores que buscam fazer caixa para se manter.
Funciona de maneira simples, com base na lei mais comum de mercado: oferta e demanda. Quando a oferta de bezerros é elevada, gradualmente aumenta também a oferta das categorias seguintes. Em determinado momento, caem os preços do boi gordo, cujas cotações vão refletindo nos animais de reposição e, finalmente, na cotação dos bezerros.
Com a queda na cotação dos bezerros, as fazendas especializadas na produção de bezerros vêem necessidade de vender animais mais pesados, ou seja, as vacas em condições de reproduzir na safra seguinte. Aumenta a porcentagem de fêmeas abatidas no total, o que também contribui para pressionar a cotação da arroba neste momento.
Pois bem, em pouco tempo os bezerros que nasceriam daquelas matrizes, que foram abatidas, farão falta no mercado, revertendo o processo gradativamente. A valorização começa nos bezerros e vai até o boi gordo.
Com preços atraentes dos animais jovens, os produtores começam a segurar as matrizes que em breve sobre ofertarão novamente o mercado, iniciando um novo ciclo. Basicamente é assim que acontece o ciclo pecuário.
Muitas vezes, de maneira simplista, tenta-se traçar tendências do ciclo pecuário olhando apenas o lado da oferta de animais. No entanto, o que interessa é o balanço entre oferta e demanda.
No período entre 2009 e primeiro semestre de 2010 foram muitos os artigos e análises concluindo que o período de alta já teria passado. No entanto, em 2010 é registrado o valor mais alto da arroba de toda a década, quando se corrige os preços pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), calculado pela Fundação Getúlio Vargas.
Diversos fatores e variáveis influenciam o equilíbrio da balança entre oferta e demanda. Ora favorecem, ora desfavorecem os preços de mercado. Sendo assim, enquanto a crise financeira global afetaria negativamente, o aquecimento interno do consumo traria impactos positivos ao mercado.
Por isso é temerário traçar cenários com base apenas na oferta. Até o início da década de 90 era possível, pois o mercado era regularizado e o principal fator que alterava oferta e demanda era a produção no campo.
Atualmente, no entanto, o mercado consumidor brasileiro é bem dinâmico. A indústria frigorífica é forte e concentrada e o Brasil é o principal exportador global de carne bovina. A própria economia é muito diferente da de alguns anos atrás.
A pecuária atual é desafiada por variáveis que inexistiam até antes do plano Real.
E durante todo o período do plano Real podemos dizer que vivemos 2,5 ciclos pecuários. Por isso ainda há de se amadurecer a forma com que se analisa o impacto de todas estas variáveis nas decisões que acontecem nas fazendas.
Na prática, o produtor não percebe aumento de oferta para decidir se abate ou não as vacas. O que ele percebe é a queda dos preços, o que pode ser ocasionado por diversos fatores.
Mas já podemos dizer que a cada ciclo pecuário daqui em diante, o produtor brasileiro terá que se adaptar a uma oferta cada vez maior. Tal cenário tende a provocar um prolongamento dos períodos de alta de cada novo ciclo pecuário que ainda está por vir.
É possível conjecturar por páginas e páginas, mas ao final fica a mesma pergunta de sempre: qual é a estrutura atual do rebanho brasileiro?
Essa pergunta resume diversas outras: quantos animais existem em estoque para a próxima safra? Quantos bezerros e bezerras para daqui duas safras? Quantas fêmeas em condições de reproduzir?
Esbarramos sempre na qualidade estatística dos números brasileiros e na diversidade de sistemas de produção e respostas tecnológicas a estímulos de preços.
Voltando à análise de preços, o ano de 2010 fecha também com o segundo maior valor médio anual do boi gordo durante o período de 2001 a 2010.
O preço é o de São Paulo, a vista, segundo acompanhamento diário do Cepea. Observe a figura 3.
Figura 3.
Preços médios anuais corrigidos pelo IGP-DI, a vista, pagos em São Paulo pela arroba do boi gordo entre 2001 e 2010
Fonte: Cepea – elaboração Bigma Consultoria
Apenas em 2008 os preços foram mais elevados do que os de 2010. E mesmo com preços mais elevados, foi em 2010 que o pecuarista obteve os melhores resultados.
Apesar das cotações elevadas em 2008, todas as commodities e demais insumos usados na produção pecuária estavam com também com preços altos. Com isso, o custo de produção em 2008 foi mais elevado do que o de 2010, com os preços mais baixos.
Numa análise comparativa entre preços e custos de produção, a margem de 2010 teria sido 20,5 % superior à margem de 2008. Ainda em relação à 2009, o resultado da pecuária de corte teria melhorado 16% em 2010. Os custos de produção recuaram 3,25% em relação a 2009, enquanto os preços do boi aumentaram 12,81% em valores nominais.
Observe as margens comparativas ilustradas na figura 4, que considera 2001 como índice 100.
Figura 4.
Índice relativo de margem de lucro na pecuária de corte, considerando 2001 como base 100
Fonte: Bigma Consultoria – com informações do Cepea e IEA
Evidentemente que a análise resumida na figura 4 considera uma propriedade estabilizada, cuja tecnologia foi mantida. Trata-se de uma análise econômica com base na composição dos custos de produção e na evolução dos preços dos componentes de custos.
Na prática, o aumento de eficiência, ou a redução da mesma, melhora ou piora o cenário. De qualquer forma, desde 2004 que o mercado não era tão favorável aos produtores em termos de resultados.
E os resultados foram favorecidos para toda a pecuária, desde a cria até a terminação. A análise dos preços mostra ao final do ano a cotação do boi gordo descolou em relação à cotação do bezerro. De fato! Mas o processo apenas recuperou a sobre valorização do bezerro no primeiro semestre do ano.
Na média de 2010, enquanto a valorização nominal da cotação do boi foi de 10,81%, a cotação dos bezerros aumentou 9,63% sobre 2009. Observe, na figura 5, a evolução mensal da cotação do boi e do bezerro, segundo o Cepea.
Figura 5.
Índice de Preços do Boi Gordo e do Bezerro (Base =jan/09)
Fonte: Cepea – elaboração Bigma Consultoria
A relação de troca melhorou sensivelmente aos compradores durante 2010.
Para 2011, ao que tudo indica, a demanda será mais importante do que a oferta para definir os preços do ano. Há quem acredite que exista um estoque de animais considerável para terminar durante o ano. Esse estoque poderia pressionar o preço nos próximos 12 meses.
De qualquer maneira, duas coisas são praticamente certas para 2011. Os custos de produção serão significativamente mais elevados em relação ao de 2010. Imagina-se custos da ordem de 10% a 15% superiores, na média do ano.
Mesmo assim, o pecuarista tende a ficar empolgado com os resultados de 2010, o que aumentará o esforço para incrementar a sua produção durante o ano.
Mas persiste a pergunta. Mesmo que a oferta aumente, será suficiente para cobrir o aumento da demanda
FONTE: BIGMA CONSULTORIA
Os preços pagos pela arroba do boi gordo surpreenderam os mais otimistas dos analistas. O preço do boi entrou em janeiro de 2010 cotado a R$75,55/@ a vista (Cepea/Esalq/USP). Na penúltima semana de dezembro, a cotação média era de R$104,44 pela arroba do boi gordo, a vista, valor 38,2% mais alto do que o preço inicial do ano.
Entre os primeiros e os últimos dias do ano, a cotação da arroba ainda passeou pelos incríveis R$116,48 a vista em São Paulo. Foi o valor mais alto registrado pelo Cepea que calcula o indicador de preços do boi. O recorde ocorreu em novembro.
Novembro também foi o mês de pico nas cotações da arroba do boi gordo, quando se considera médias mensais. Observe, na figura 1, a evolução nominal dos preços pagos pela arroba em 2010.
Figura 1.
Preços médios nominais, a vista, pagos em São Paulo pela arroba do boi gordo – R$/@
Fonte: Cepea – elaboração Bigma Consultoria
Embora os preços tenham recuado em torno de 7,2% em dezembro, quando comparado ao mês de novembro, ainda assim dezembro representa um ganho significativo nas cotações do boi gordo.
Na média de outubro, novembro e dezembro, o preço do boi foi 30,22% acima do valor de maio de 2010, geralmente considerado mês de referência para o início da entressafra.
O preço de 2010 fechou em patamares cerca de R$15,00 a R$20,00 por arroba acima do que muitos esperavam no início do ano. Foi um ano de valorização forte.
Analisando a evolução dos preços durante a última década, é possível constatar que em 2010 foram registrados os valores mais altos do período, quando se considera médias mensais. Observe a figura 2.
A análise gráfica pode levar ao erro de imaginar que estaríamos em um novo ciclo de alta dos preços, sendo que o último teria sido em 2008. Mas a verdade é que ainda estamos no mesmo ciclo de alta, iniciado em 2007 e cujas características foram alteradas pelos acontecimentos dos últimos três anos.
Não teria havido tempo para que ocorresse a reversão na oferta.
Figura 2.
Preços médios corrigidos pelo IGP-DI, a vista, pagos em São Paulo pela arroba do boi gordo entre jan/01 e dez/10
Fonte: Cepea – elaboração Bigma Consultoria
A análise do ciclo pecuário baseia-se na oferta de animais para abate. É o reflexo das decisões adotadas no campo intuitivamente pelos produtores que buscam fazer caixa para se manter.
Funciona de maneira simples, com base na lei mais comum de mercado: oferta e demanda. Quando a oferta de bezerros é elevada, gradualmente aumenta também a oferta das categorias seguintes. Em determinado momento, caem os preços do boi gordo, cujas cotações vão refletindo nos animais de reposição e, finalmente, na cotação dos bezerros.
Com a queda na cotação dos bezerros, as fazendas especializadas na produção de bezerros vêem necessidade de vender animais mais pesados, ou seja, as vacas em condições de reproduzir na safra seguinte. Aumenta a porcentagem de fêmeas abatidas no total, o que também contribui para pressionar a cotação da arroba neste momento.
Pois bem, em pouco tempo os bezerros que nasceriam daquelas matrizes, que foram abatidas, farão falta no mercado, revertendo o processo gradativamente. A valorização começa nos bezerros e vai até o boi gordo.
Com preços atraentes dos animais jovens, os produtores começam a segurar as matrizes que em breve sobre ofertarão novamente o mercado, iniciando um novo ciclo. Basicamente é assim que acontece o ciclo pecuário.
Muitas vezes, de maneira simplista, tenta-se traçar tendências do ciclo pecuário olhando apenas o lado da oferta de animais. No entanto, o que interessa é o balanço entre oferta e demanda.
No período entre 2009 e primeiro semestre de 2010 foram muitos os artigos e análises concluindo que o período de alta já teria passado. No entanto, em 2010 é registrado o valor mais alto da arroba de toda a década, quando se corrige os preços pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), calculado pela Fundação Getúlio Vargas.
Diversos fatores e variáveis influenciam o equilíbrio da balança entre oferta e demanda. Ora favorecem, ora desfavorecem os preços de mercado. Sendo assim, enquanto a crise financeira global afetaria negativamente, o aquecimento interno do consumo traria impactos positivos ao mercado.
Por isso é temerário traçar cenários com base apenas na oferta. Até o início da década de 90 era possível, pois o mercado era regularizado e o principal fator que alterava oferta e demanda era a produção no campo.
Atualmente, no entanto, o mercado consumidor brasileiro é bem dinâmico. A indústria frigorífica é forte e concentrada e o Brasil é o principal exportador global de carne bovina. A própria economia é muito diferente da de alguns anos atrás.
A pecuária atual é desafiada por variáveis que inexistiam até antes do plano Real.
E durante todo o período do plano Real podemos dizer que vivemos 2,5 ciclos pecuários. Por isso ainda há de se amadurecer a forma com que se analisa o impacto de todas estas variáveis nas decisões que acontecem nas fazendas.
Na prática, o produtor não percebe aumento de oferta para decidir se abate ou não as vacas. O que ele percebe é a queda dos preços, o que pode ser ocasionado por diversos fatores.
Mas já podemos dizer que a cada ciclo pecuário daqui em diante, o produtor brasileiro terá que se adaptar a uma oferta cada vez maior. Tal cenário tende a provocar um prolongamento dos períodos de alta de cada novo ciclo pecuário que ainda está por vir.
É possível conjecturar por páginas e páginas, mas ao final fica a mesma pergunta de sempre: qual é a estrutura atual do rebanho brasileiro?
Essa pergunta resume diversas outras: quantos animais existem em estoque para a próxima safra? Quantos bezerros e bezerras para daqui duas safras? Quantas fêmeas em condições de reproduzir?
Esbarramos sempre na qualidade estatística dos números brasileiros e na diversidade de sistemas de produção e respostas tecnológicas a estímulos de preços.
Voltando à análise de preços, o ano de 2010 fecha também com o segundo maior valor médio anual do boi gordo durante o período de 2001 a 2010.
O preço é o de São Paulo, a vista, segundo acompanhamento diário do Cepea. Observe a figura 3.
Figura 3.
Preços médios anuais corrigidos pelo IGP-DI, a vista, pagos em São Paulo pela arroba do boi gordo entre 2001 e 2010
Fonte: Cepea – elaboração Bigma Consultoria
Apenas em 2008 os preços foram mais elevados do que os de 2010. E mesmo com preços mais elevados, foi em 2010 que o pecuarista obteve os melhores resultados.
Apesar das cotações elevadas em 2008, todas as commodities e demais insumos usados na produção pecuária estavam com também com preços altos. Com isso, o custo de produção em 2008 foi mais elevado do que o de 2010, com os preços mais baixos.
Numa análise comparativa entre preços e custos de produção, a margem de 2010 teria sido 20,5 % superior à margem de 2008. Ainda em relação à 2009, o resultado da pecuária de corte teria melhorado 16% em 2010. Os custos de produção recuaram 3,25% em relação a 2009, enquanto os preços do boi aumentaram 12,81% em valores nominais.
Observe as margens comparativas ilustradas na figura 4, que considera 2001 como índice 100.
Figura 4.
Índice relativo de margem de lucro na pecuária de corte, considerando 2001 como base 100
Fonte: Bigma Consultoria – com informações do Cepea e IEA
Evidentemente que a análise resumida na figura 4 considera uma propriedade estabilizada, cuja tecnologia foi mantida. Trata-se de uma análise econômica com base na composição dos custos de produção e na evolução dos preços dos componentes de custos.
Na prática, o aumento de eficiência, ou a redução da mesma, melhora ou piora o cenário. De qualquer forma, desde 2004 que o mercado não era tão favorável aos produtores em termos de resultados.
E os resultados foram favorecidos para toda a pecuária, desde a cria até a terminação. A análise dos preços mostra ao final do ano a cotação do boi gordo descolou em relação à cotação do bezerro. De fato! Mas o processo apenas recuperou a sobre valorização do bezerro no primeiro semestre do ano.
Na média de 2010, enquanto a valorização nominal da cotação do boi foi de 10,81%, a cotação dos bezerros aumentou 9,63% sobre 2009. Observe, na figura 5, a evolução mensal da cotação do boi e do bezerro, segundo o Cepea.
Figura 5.
Índice de Preços do Boi Gordo e do Bezerro (Base =jan/09)
Fonte: Cepea – elaboração Bigma Consultoria
A relação de troca melhorou sensivelmente aos compradores durante 2010.
Para 2011, ao que tudo indica, a demanda será mais importante do que a oferta para definir os preços do ano. Há quem acredite que exista um estoque de animais considerável para terminar durante o ano. Esse estoque poderia pressionar o preço nos próximos 12 meses.
De qualquer maneira, duas coisas são praticamente certas para 2011. Os custos de produção serão significativamente mais elevados em relação ao de 2010. Imagina-se custos da ordem de 10% a 15% superiores, na média do ano.
Mesmo assim, o pecuarista tende a ficar empolgado com os resultados de 2010, o que aumentará o esforço para incrementar a sua produção durante o ano.
Mas persiste a pergunta. Mesmo que a oferta aumente, será suficiente para cobrir o aumento da demanda
FONTE: BIGMA CONSULTORIA
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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO
REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 27.12.2010
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 27.12.2010
BOI: R$ 6,10 a R$ 6,30
VACA: R$ 5,85 a R$ 6,00
VACA: R$ 5,85 a R$ 6,00
PRAZO: 30 DIAS
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PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO
EM 27.12.2010
REGIÃO DE PELOTAS
KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,05 A R$ 3,20
VACA GORDA: R$ 2,65 A R$ 2,80
FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br
REGIÃO DE PELOTAS
KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,05 A R$ 3,20
VACA GORDA: R$ 2,65 A R$ 2,80
FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br
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PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*
EM 27.12.2010
REGIÃO DE PELOTAS
REGIÃO DE PELOTAS
TERNEIROS R$ 2,75 A R$ 2,95
TERNEIRAS R$ 2,40 A R$ 2,60
NOVILHOS R$ 2,65 A R$ 2,85
BOI MAGRO R$ 2,65 A R$ 2,80
VACA DE INVERNAR R$ 2,10 A R$ 2,20
TERNEIRAS R$ 2,40 A R$ 2,60
NOVILHOS R$ 2,65 A R$ 2,85
BOI MAGRO R$ 2,65 A R$ 2,80
VACA DE INVERNAR R$ 2,10 A R$ 2,20
*GADO PESADO NA FAZENDA
FONTE: PESQUISA REALIZADA POR http://www.lundnegocios.com.br/
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COMPRA DE NOVILHAS
ESTAMOS COMPRANDO NOVILHAS
SOMENTE EUROPÉIAS
PESO MEDIO ENTRE 290 KG E 310 KG
INTERESSADOS EM VENDER ENTRAR EM CONTATO COM LUND
MAIORES INFORMAÇÕES
FONES: 8111.3550 OU 9994.1513
SOMENTE EUROPÉIAS
PESO MEDIO ENTRE 290 KG E 310 KG
INTERESSADOS EM VENDER ENTRAR EM CONTATO COM LUND
MAIORES INFORMAÇÕES
FONES: 8111.3550 OU 9994.1513
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COMPRA DE TERNEIROS E NOVILHOS
ESTAMOS COMPRANDO GRANDE QUANTIDADE DE TERNEIROS E NOVILHOS
SOMENTE EUROPEUS
PESO ENTRE 150 Kg E 260 Kg
INTEIROS OU CASTRADOS
INTERESSADOS EM VENDER ENTRAR EM CONTATO COM LUND
MAIORES INFORMAÇÕES
FONES: 8111.3550 OU 9994.1513
SOMENTE EUROPEUS
PESO ENTRE 150 Kg E 260 Kg
INTEIROS OU CASTRADOS
INTERESSADOS EM VENDER ENTRAR EM CONTATO COM LUND
MAIORES INFORMAÇÕES
FONES: 8111.3550 OU 9994.1513
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