A Associação Brasileira de Produtores de Animais Orgânicos começou um movimento para introduzir, no Rio Grande do Sul, o consumo de carne bovina orgânica. A ponta de lança está sendo o Riverside´s Restaurant Group, que passou a encomendar 800 quilos de picanha de carne orgânica/mês destinada aos seus três restaurantes. O presidente da associação, Henrique Balbino, esteve em Porto Alegre, na semana passada, sondando o mercado e acredita que o consumo aumentará quando a carne chegar aos supermercados locais. A associação, que usa a marca Boi D´Terra, está trabalhando com o frigorífico Friboi, que abate 8 mil animais criados de forma orgânica por ano, muito pouco perto do seu abate diário de 15 mil bois, mas já suficiente para começar a desbravar o mercado. Carne orgânica II O próprio Balbino possui uma fazenda de 7.500 hectares, em Tangará da Serra, Mato Grosso, onde cria 5 mil animais nelore de forma orgânica. Criar boi orgânico é 40% mais caro que o tradicional, mas o preço da carne, também mais cara, rende o dobro, segundo Balbino. Além, é claro, das grandes perspectivas que se abrem com a decisão das pessoas de consumir uma carne oriunda de animais que pastam em locais controlados, sem agrotóxicos, sem complementos alimentares ou outros produtos não naturais. O aumento do consumo de tal carne, segundo Balbino, é irreversível. A associação já dispõe de um rebanho de 100 mil animais certificados
FONTE: ABRAVA SINDRATAR
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