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O advogado do Arantes, Tomas Felsberg, explica que a dívida assumida pela empresa Nova Arantes será divida em debêntures (participações acionárias) entre os credores. As alterações no plano foram aprovadas na semana passada pelos credores. Segundo ele, o grupo terá 10 anos para vender todos os ativos. Também nesse prazo, a Nova Arantes terá que contribuir no pagamento de credores com seu lucro.
Conforme o novo plano, as unidades produtivas de Belo Horizonte e de Unaí (MG) serão submetidas a leilão judicial no prazo de até 180 dias a contar da homologação judicial do plano. O valor arrematado será destinado ao pagamento parcial dos credores com Garantia Real e dos Créditos Quirografários (que inclui os pecuaristas). A venda das unidades de Cachoeira Alta (GO), Canarana e Sertanejo servirá para pagar os demais credores.
Por outro lado, as plantas industriais de Jataí (GO) e Pontes e Lacerda permanecerão com o Grupo Arantes e serão arrendadas à Nova Arantes a partir do início de suas operações, pelo valor total de R$ 250 mil. Essa empresa ficará com os principais ativos do grupo, a Hans, em Jundiaí (SP), a Eder, em São Paulo (SP), ambas de embutidos, e a unidade de abate de Nova Monte Verde (MT).
O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, explica que qualquer medida que venha quitar os débitos com os pecuaristas credores é bem vinda, já que o setor dava por perdido o valor da dívida do Arantes.
FONTE: Gazeta Digital
Autor: Vívian Lessa
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