quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Ações de frigoríficos pisam no freio com rumor de embargo chinês


Papéis de Marfrig, Minerva e JBS reduzem ganhos após Valor informar que a China suspendeu a compra de carnes brasileiras


Com um possível embargo chinês às carnes brasileiras, as ações dos frigoríficos Minerva (BEEF3, +1,22%, R$ 9,92), Marfrig (MRFG3, +0,95%, R$ 8,53) e JBS (JBSS3, +4,15%, R$ 5,77) devolvem partes dos ganhos que acumula durante esta quinta-feira (13), segundo cotação das 15h30 (horário de Brasília). No mesmo momento, o Ibovespa recuava 0,35%.
Na máxima do dia, o papel da Minerva chegou a uma alta de 8,78%, enquanto o da Marfrig avançou 4,62% e o da JBS, 6,50%. Entretanto, no início desta tarde o Valor publicou uma notícia informando que a China suspendeu a compra de carne brasileira.

Ações de frigoríficos devolvem partes dos ganhos com rumores de embargo chinês (Getty Images)
Ações de frigoríficos devolvem partes dos ganhos com rumores de embargo chinês (Getty Images)

O Ministério da Agricultura brasileiro não confirma a informação. Em resposta à InfoMoney, o ministério diz que nenhum comunicado oficial da China chegou até o momento.
A região que envolve China, Hong Kong e Vietnã responderam por 12,7% das exportações do frigorífico JBS no terceiro trimestre. O Marfrig não detalha a informação por país, mas revela em relatório de resultado trimestral que 20,8% das exportações do período foram para a Ásia.
Desde que na última semana foi noticiada a morte de uma fêmea bovina em 2010, no Paraná, com o agente causador do mal da vaca louca, a carne brasileira já sofreu embargo do Japão e da África do Sul. A Rússia chegou a dizer que está avaliando o caso.
Apesar disso, a ocorrência do mal da vaca louca no Brasil continua com um risco isignificante, avalia a OIE (Organização Internacional de Saúde Animal, na sigla em inglês).
FONTE: INFO MONEY

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