(Reuters) - A Minerva, terceira maior processadora de carne bovina do Brasil, informou nesta sexta-feira que a Arábia Saudita retirou a proibição para a exportação de gado vivo do Pará.
A empresa também atua na comercialização de boi vivo.
Para a companhia, além de a decisão saudita ser uma oportunidade de negócios, a posição do país árabe é uma boa notícia para o Brasil, que recentemente sofreu com embargos à sua carne bovina por conta de um caso atípico de EEB, também conhecida como mal da vaca louca.
O Ministério da Agricultura afirma que o Brasil efetivamente não teve a doença, o que não evitou que Japão, África do Sul e China suspendessem as compras de carne in natura.
Para a Minerva, a posição saudita reforça "a posição assumida pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), que em comunicado oficial manteve a classificação do Brasil como país de risco insignificante para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), confirmando que o Brasil é livre da doença", segundo o comunicado.
Japão, África do Sul e China representam pouco menos que 0,5 por cento do faturamento líquido da Minerva, informou a nota. Tais embargos também não terão impacto significativo para a indústria brasileira, já que esses países não são importantes compradores.
A Minerva tem ainda duas unidades no Paraguai e uma no Uruguai, por onde poderá atender mercados que eventualmente bloquearem a carne brasileira por conta do caso atípico de EEB.
COREIA DO SUL
A companhia disse ainda, no mesmo comunicado, que a Coreia do Sul reabriu o mercado para importação de carne bovina in natura do Uruguai.
Esta reabertura vinha sendo negociada desde 2005, quando as importações foram bloqueadas.
Por Juliana Schincariol
FONTE: Reuters
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