Dificuldade na obtenção de licenças prejudicam volume de embarque no 2º trimestre de 2010.
Dados publicados no site Infocampo afirmam que entre abril e julho, as filiais da Marfrig na Argentina exportaram 8,1 mil toneladas de carne bovina, um recuo de 35% na comparação com o mesmo período em 2009, devido às restrições de exportação implementados pelo governo nacional. "Além do aumento de custos, a dificuldade na obtenção de certificados de exportação no segundo trimestre levou a uma pressão adicional sobre as margens", afirmou uma fonte ao site.
Depois de limitar as exportações em março passado, Guillermo Moreno, o secretário de Comércio Interior, prometeu em maio, a liberação de uma cota de exportação de 20 mil toneladas de cortes bovinos frescos por mês. Mas dados oficiais mostram que que não foi cumprido.
Mas a receita com os embarques teve um aumento de 9,4% , por causa de um reajuste de 68% no preço médio de venda, graças à redistribuição da Cota Hilton que deu ao frigorifico Quick food, controlado pela multinacional brasileira, a maior parcela da cota.
No mercado interno também houve redução no volume vendido pelas unidades locais da Marfrig. Foram 47,6 mil toneldas, 26% menos que no mesmo trimestre do ano passado. Mas o declínio também foi compensado por um aumento médio de 43% no preço.
Fonte: Infocampo.
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