O Governo da Argentina outorgará um subsídio a frigoríficos pelo equivalente a 60 horas mensais por trabalhador durante seis meses àquelas empresas que precisaram suspender funcionários por causa de problemas econômicos gerados pela falta de gado presente no mercado e pelas restrições oficiais aplicadas ao comércio exterior de carnes
De acordo com o decreto, as empresas frigoríficas deverão garantir o pagamento a cada trabalhador de 140 horas mensais, ao que se somarão as 60 horas abonadas pelo Governo argentino - cada hora tem um custo mínimo base de 12,60 pesos (US$ 3,21). O benefício começará a funcionar a partir de junho.
"Isso era parte do que tínhamos solicitado", disse o secretario geral do Sindicato de Empregados da Carne da Capital Federal e Grande Buenos Aires, Miguel Molina. "O Governo, dessa maneira, exige às empresas o cumprimento do convênio coletivo de trabalho, mediante o qual se deve garantir o pagamento de 140 horas mensais a um preço que varia segundo a categoria e, por sua vez, o Governo aporta o equivalente a outras 60 horas".
"Agora, só falta o Governo cumprir com a promessa de liberar mais cortes para exportação para que se reative o quanto antes a situação em todas as empresas" do setor frigorífico, disse Molina.
É interessante notar que não será o Ministério do Trabalho da Argentina que distribuirá o subsídio trabalhista, mas sim, o secretário do Comércio Interior, Guillermo Moreno, que advertiu às empresas do setor que, para receber o benefício, não deverão despedir nenhum trabalhador durante o período no qual se estenda o pagamento do subsídio.
Além disso, segundo Moreno, o subsídio não será pago aos frigoríficos que não cumpram com o abastecimento do mercado local com carcaças a preços estabelecidos pelo Governo nacional, segundo o determinado no último acordo estabelecido entre as partes.
Em 28/05/10:
1 Peso Argentino = US$ 0,25505
3,89974 Peso Argentino = US$ 1
As informações partem do Infocampo, conforme noticiou o BeefPoint.
Fonte: Centro de Inteligência em Genética Bovina
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