OIE reconheceu o progresso sanitário regional
O Uruguai foi novamente certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa com vacinação, e manteve sua boa avaliação em relação à doença da “vaca louca”, permitindo que ele comercialize produtos de origem bovina com os países mais exigentes.
Até agora, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), agência que dita as regras sanitárias que regem o comércio de animais vivos e subprodutos, reconheceu o Uruguai como um país livre de febre aftosa com vacinação. Ele é o único no mundo com esta condição, pois os outros países ou tem status de livre de febre aftosa sem vacinação para parte do território ou para todo o território, como era o caso do Japão e da Correia, que recentemente perderam seus status.
A notícia foi divulgada na 78ª edição da assembléia o anual da OIE, realizada na capital francesa.
O Uruguai também teve uma boa avaliação em relação à EEB, o que permite a exportação de carne e animais vivos para a Ásia e outros continentes. No grupo de apenas cinco países que não têm a doença, entre os quais está o Uruguai, já aderiram o Peru e a Índia.
Além dessas conquistas, há boas notícias para a região. É que, possivelmente, a partir de setembro, a área de alta vigilância para febre aftosa, que é composta por região que abrange parte dos territórios do Paraguai, Bolívia, Argentina e Brasil, pode recuperar o mesmo status que os países, mas sempre mantendo as medidas preventivas. Esta área foi criada anos atrás, para impedir a progressão da doença na América do Sul.
"Esta área tem um status diferente do resto dos países, e isso resulta em uma punição que acaba sendo desleal aos produtores desta área, já que hoje eles têm melhores condições de controle", disse Correa, presidente da OIE.
Para evitar esses prejuízos aos produtores e incentivar o aparecimento da doença, o Comitê Veterinário Permanente (CVP) negociou com a OIE "a possibilidade de a zona de alta vigilância recuperar o status do resto dos países (deixando de ser área com aftosa)", acrescentou o chefe, que é uruguaio e que durante mais dois anos presidirá a organização internacional.
"Ter o reconhecimento de status sanitário da OIE, é um plus para o comércio", disse Correa. Reconhecimento que apenas 176 países no mundo podem desfrutar. Hoje a OIE avalia apenas a febre aftosa e a vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina), mas já se pensa em incorporar a gripe aviária, a peste suína e outras doenças que afetam os equinos.
A OIE tem por objetivo apoiar e fortalecer os serviços de saúde dos países membros.
As informações partem do El Pais Digital, traduzidas e editadas pela Equipe CIGB.
Fonte: Centro de Inteligência em Genética Bovina
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