A pecuária brasileira discute a utilização de tecnologias melhoradoras de desempenho, muitas das quais já autorizadas na avicultura e na suinocultura. Essa foi uma das principais discussões da InterConf (Conferência Internacional de Confinadores), que vai até 5ª feira em Goiânia (GO).
Respaldados por comprovações científicas de segurança, os produtores devem pleitear o uso de implantes e substâncias beta-agonistas especialmente nos confinamentos, para obter melhor desempenho e, assim, ganhar competitividade – especialmente no mercado internacional.
“Está comprovado cientificamente de que essas tecnologias são seguras aos consumidores e proporcionam ganhos de performance. Então, por que não utilizar?”, questiona o especialista Dante Pazzanese Lanna, professor da Esalq/USP e diretor técnico da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), que promove a InterConf.
Estados Unidos, Canadá e México, alguns dos maiores concorrentes do Brasil no comércio internacional de carne bovina, utilizam essas tecnologias melhoradoras com segurança há bastante tempo. Além disso, há poucas restrições dos importadores. “Os países asiáticos, grande mercado da carne bovina brasileira, permitem o seu uso”, informa Fabio Dias, diretor executivo da Assocon.
Os pecuaristas devem encaminhar pleito ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) solicitando a análise e posterior liberação de implantes e beta-agonistas na pecuária intensiva.
A InterConf segue até o dia 16, com mais palestras e discussões com temas interessantes ao setor produtivo da carne, com principal foco no sistema de produção intensiva. Para neutralizar a taxa de carbono emitido durante sua realização, o evento plantará 108 árvores nativas do cerrado brasileiro.
As informações são da assessoria de imprensa da InterConf (Conferência Internacional de Confinadores).
FONTE: Agrolink
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