A expectativa de que os preços andassem em movimento lateral se confirmou. A volatilidade do mercado físico parece ter se reduzido bastante nos últimos dias. Tem sido difícil continuar com a pressão baixista uma vez que a oferta não é abundante e o consumo voltou a mostrar sinais de reação.
Com novos fatores de suporte, o mercado firmou acima dos R$100,00/@ à vista em São Paulo. Para os frigoríficos pequenos, as escalas não completam a presente semana e atendem entre 2 e 3 dias de duração. Já para as indústrias de grande porte, a média é de 5 dias, já para o meio da próxima semana. A tendência é que o volume comercializado reduza a partir da segunda quinzena do mês. Historicamente, entretanto, a segunda quinzena não é marcada por preços em alta. De toda forma, como a queda das últimas semanas parece ter precificado bem a arroba do boi gordo para esta entressafra, é bem possível que o mercado se mostre firme até o fim do ano.
O consumo continua dando suporte às cotações neste fim de ano. A liquidez do mercado atacadista de São Paulo está recuperada e as vendas têm fluído bem. Historicamente, a valorização do traseiro em dezembro é de 5,9%, enquanto o dianteiro fica com modestos 1,7%, reflexo do aumento do volume de vendas de cortes nobres, impulsionado pelas festas de fim de ano. É, os gráficos não mentem. Após ter segurado fortemente nos 96,60, o BGIZ10 adentrou um canal de alta e respeitou-o à risca, rompendo importantes resistências e segurando firme em importantes suportes ao longo do caminho. Um desses suportes foi o patamar de 103,20.
Apesar de diversas e intensas tentivas, chegando a bater 102,25, o mercado voltou em três oportunidades, mostrando que o suporte configurava um importante ponto de compra para quem não deu muita bola para o cruzamento das médias, tanto rápidas como lentas. Hoje voltou a romper um topo anterior e busca a casa dos 107,25.
Confira a análise completa: boi
Fonte: XP Agro
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