segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Boi gordo - Entrevista com Élio Micheloni Jr.

Boi: pecuaristas devem se atentar para os acontecimentos da próxima safra pecuária. Animais que ficariam prontos para abate só no ano que vem, foram utilizados em confinamentos e semi- confinamentos por condições precárias dos pastos.



Mercado do boi gordo segue pressionado com o aumento da oferta de animais para abate. Como muitos dos grandes frigoríficos aumentaram suas escalas, encontram-se hoje numa posição mais confortável para a compra de bois. Na maioria das praças pecuárias houve tentativa de recuo na média de dois reais nos preços pagos pela arroba. Em São Paulo, os valores giram em torno de R$ 98, no Mato Grosso do Sul em R$ 93 e no Mato Grosso ao redor de R$88/@, à vista. Porém, não houve concretização de negócios nesses patamares.

Para o analista de Icap Corretora, Élio Micheloni Jr., a oferta total de gado não deve ser suficiente para atender a demanda interna de forma a pressionar negativamente os preços. No cenário externo, já há expectativa de aumento do consumo pelos maiores importadores de carne do Brasil, como a Rússia, Chile e Egito, por exemplo. Desta forma, o mercado interno pode ficar mais enxuto se o ritmo das exportações vier a aumentar, fato que deve trazer mais firmeza para as cotações.

Micheloni também lembra que os pecuaristas devem se atentar para os acontecimentos da próxima safra pecuária. Os animais que ficariam prontos para abate só no ano que vem, foram utilizados em confinamentos e semi- confinamentos por condições precárias dos pastos."Isso já sinaliza que boi de pasto vai ser escasso", acredita.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

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