sábado, 21 de abril de 2012

Fausto Oliveira Neto, leitor BeefPoint, comenta sobre exportações de boi vivo pela Austrália


Nesta sexta-feira, 20/abr, o leitor BeefPoint Fausto C. Oliveira Neto enviou comentário sobre o Editorial O tiro no pé do boi em pé, comparando estas exportações brasileiras com a praticada pe;a Austrália.
Leia seu comentário na íntegra:
“A ideia, exposta no comentário do Sr  Gabriel, de que taxar o “boi em pé” estimularia a industrialização destes animais é um erro comum quando se pensa na atividade. A Austrália, um dos maiores exportadores de carne do mundo, é também um grande player no mercado mundial de animais vivos. Os australianos ao invés de taxar, incentivam o negócio, pois conseguiram enxergar o obvio: os dois mercados são complementares.
Um não compete com o outro. Isso pode ser facilmente observado nos dois principais destinos do “boi em pé” brasileiro: Venezuela e Líbano. O primeiro compra para abastecer sua indústria local que foi obrigada a importar após forte queda no rebanho do país. O segundo compra por motivos religiosos e culturais. Caso o Brasil não supra esta demanda, eles não vão comprar mais carne resfriada e/ou congelada brasileira, irão simplesmente buscar outro país fornecedor de boi vivo para atender suas demandas especificas.
Assim os animais que seriam embarcados vivos para estes destinos ficariam no Brasil, pressionando os preços da arroba para baixo nos estados exportadores e prejudicando seus pecuaristas, como o próprio Sr Gabriel mencionou. A pergunta é: Porque não exportamos os dois, carne e boi em pé?”"
FONTE: BEEFPOINT

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