A disparada no preço do bezerro tem colocado o invernista em compasso de espera e apertado as escalas de abates dos frigoríficos, elevando o preço do boi gordo.
No início deste ano a arroba chegou a ser comercializada a R$ 80,00 no Estado, caiu para R$ 70,00 e já começa a se recuperar, com negociações na casa dos R$ 75,00 a R$ 76,00 nesta terça-feira, segundo Carlos Duppas, da Bolsa Brasileira de Mercadorias.
“O que acontece é que o bezerro está muito caro, esse é um problema. O invernista está esperando para ver o que acontece”, diz.
A relação de troca, que historicamente foi de um animal gordo para 3 bezerros, chegando a 3,5 hoje está em um animal gordo para 1,8 bezerro, em média.
Para Duppas, o encarecimento reflete o grande número de matrizes abatidas em anos anteriores. “No ano passado não houve a retenção que se esperava”, observa.
A última cotação divulgada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/USP, na segunda-feira, apontava para o bezerro a R$ 732,29, aumento superior a R$ 9,00 em apenas sete dias. Desde janeiro a alta no preço do bezerro já passa dos 21%.
Com a entrada do período da entressafra, a tendência é que o preço da arroba suba ainda mais nas próximas semanas.
Fonte: Campo Grande News
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