sexta-feira, 28 de maio de 2010

Com oferta restrita, compradores são forçados a pagar mais pela arroba

Apesar dos frigoríficos continuarem pressionando os preços da arroba do boi gordo, nesta semana registramos alta de preços, que voltaram aos patamares da 1ª semana do mês. Esta valorização foi causada, basicamente, pela baixa disponibilidade de ofertas e encurtamento das escalas de abate.

Na semana o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista acumulou alta de 1,22%, sendo cotado a R$ 81,20/@, na última quarta-feira. O indicador a prazo foi cotado a R$ 81,87/@, registrando variação positiva de 1% no período analisado (19/05 a 26/05). Em maio, até o momento, este indicador apresentou valorização de 0,12%.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio



Os contratos de boi gordo na BM&FBovespa também acumularam alta durante a semana. O primeiro vencimento, maio/10, que será liquidado na próxima segunda-feira, terminou o pregão de ontem (26/05) valendo R$ 81,45/@, com variação positiva de R$ 0,90 na semana. Outubro/10 registrou valorização de R$ 0,95, fechando a R$ 85,77/@.

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa e contratos futuros de boi gordo (valores à vista), em 19/05/10 e 26/05/10



No mercado físico, os frigoríficos seguem tentando pressionar os preços da arroba, alegando que o mercado da carne não vai bem e a exportação não está evoluindo como desejado. Porém a oferta de animais ainda se mostra restrita e a de maneira geral as escalas estão curtas, e este fator tem tirado um pouco da força dos compradores que na última semana precisaram pagar mais para completar suas programações de abate.

FONTE: BEEFPOINT

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