O secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, disse que seguirá restringindo as permissões de exportações de cortes frescos bovinos, para obrigar os frigoríficos a comercializarem no mercado interno carnes a preços baixos.
Na última reunião que os representantes do setor frigorífico exportador tiveram com Moreno, disseram que, se as restrições e mantiverem, os fechamentos de plantas continuarão e milhares de postos de trabalho entrarão em uma zona de risco.
Após restringir as exportações em março passado, durante o mês de maio, Moreno se comprometeu a liberar uma cota exportável de cortes frescos bovinos de no mínimo 20.000 toneladas mensais. Porém, dados oficiais mostram que, em junho, foram exportadas menos de 8.000 toneladas de cortes frescos.
Moreno se mostrou inflexível, apesar das reclamações dos representantes do setor exportador, e exigiu que se cumpra com a entrega às cadeias de supermercados e açougues as meias-carcaças a valores subsidiados (pelas próprias empresas).
Desde o fim da semana passada, trabalhadores de frigoríficos de Buenos Aires e Santa Fé começaram a protestar, reclamando uma solução urgente para a crise que o setor está atravessando. Entre a extensa lista de empresas com problemas estão JBS, Top Meat, Frigorífico El Látigo e Frigorífico Pampa Natural, entre outros.
FONTE: Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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