O Brasil pode se tornar o maior fornecedor de carne bovina para o mundo devido ao aumento da demanda mundial pelo produto. A previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) é de crescimento de 2,1% no comércio mundial de carne bovina, com destaque para a projeção de aumento de 8,1% nas vendas externas brasileiras.
Estimativas do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) indicam que, neste ano, o Brasil deve registrar embarques de aproximadamente dois milhões de toneladas em equivalente carcaça.
Com mais de 200 milhões de cabeças, o país garante a produção de quase 10 milhões de toneladas de carne por ano, destinadas principalmente a Rússia, União Européia e Irã.
“O Brasil já é o maior exportador mundial de carne. E só fica atrás na produção para os Estados Unidos. Como vivemos um momento favorável, com a melhoria nos preços pagos ao produtor, temos grandes condições de aumentar a produção e abastecer o mercado mundial”, enfatiza Neuzedino Assis, superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar/ES).
Segundo Neuzedino, o Brasil possui clima tropical com luminosidade durante todos os dias do ano e temperatura média elevada, o que contribui para o aumento da produção de alimento para o rebanho, consequentemente. “Além do clima favorável, o volume de chuvas é bom durante o ano e contamos com o empreendedorismo do brasileiro, que está sempre em busca de novas tecnologias e investindo em formação de pastagens de qualidade e boa genética para o rebanho”, comenta.
FONTE: assessoria de imprensa da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do ES (Faes).
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