Empresas brasileiras que operam no Egito estão retomando aos poucos suas atividades no país. Durante as quase três semanas de protestos, que na sexta-feira, levaram à renúncia de Hosni Mubarak, as atividades de muitas empresas ficaram comprometidas. Agora, sob um governo militar elogiado por Washington, os negócios começam a voltar aos trilhos.
Após a renúncia, os exportadores brasileiros de carne bovina estão de volta ao Egito. No começo do mês, as empresas haviam suspendido ou reduzido o ritmo de produção de cortes para o país.
Segundo Antônio Camardelli, presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec), as empresas estão retomando a produção paulatinamente para embarcar ao Egito. À medida que a situação se normalizar, a tendência é retomar os volumes. Na semana passada, contêineres se acumularam nos portos de Alexandria e Said, o que atrapalhava a chegada de novas cargas, disse Camardelli. O Egito importa de 3 mil a 4 mil toneladas de carne bovina do Brasil por mês.
Os dois centros de distribuição da brasileira JBS, maior empresa de carnes do mundo, estão funcionando normalmente, disse a companhia. Durante os protestos, os centros de distribuição, no Cairo e em Alexandria, ficaram fechados.
FONTE: A matéria é de Sérgio Bueno e Alda do Amaral Rocha , publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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