Apesar da estiagem prolongada, o rebanho bovino de corte ainda apresenta condições corporais satisfatórias, porém, a preocupação dos criadores é esse período da entrada do outono com baixa disponibilidade de pasto até o estabelecimento das pastagens cultivadas anuais de inverno, principalmente aveia e azevém.
As condições sanitárias do rebanho também são boas, pois o verão seco reduziu a pressão dos parasitas, mas os criadores permanecem com os cuidados com as verminoses, controle do carrapato e mosca-dochifre, que tem apresentado uma alta incidência nos locais de temperaturas mais elevadas.
Em relação à comercialização, existe boa procura por gado gordo e alta oferta de gado magro na maioria dos municípios produtores, em função da intenção dos produtores em folgar as áreas dos campos nativos e das pastagens cultivadas de verão em final de ciclo.
O período é de pouca comercialização e o preço está estável. No entanto, na região de Passo Fundo, os preços de carne bovina produzidos por algumas empresas têm recebido valores diferenciados, pois atendem a um nicho de mercado específico de consumidor de gado jovem, e envolvem custos mais elevados na aquisição dos animais: na logística de transporte do centro/pampa gaúcho para a terminação, além da suplementação à base de grãos e forrageiras, cujos preços têm se mantido em alta. No período atual, foram comercializados 109 animais, totalizando peso de 41.170 kg ao preço médio de R$ 3,66/kg/vivo.
Preços pagos aos pecuaristas na região de Bagé Produtos Unidade Maior ocorrência
Boi gordo kg vivo 3,25
Vaca gorda kg vivo 2,90
Terneiro kg vivo 3,60
Vaca de invernar kg vivo 2,70
Novilho de invernar kg vivo 3,30
FONTE: EMATER
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