Mônica Costa
O Ministério da Agricultura liberou R$ 2,7 bilhões para a aquisição de matrizes e reprodutores bovinos entre julho de 2011 e fevereiro de 2012 por meio de linha de crédito voltada para a melhoria genética do rebanho bovino brasileiro. Balanço divulgado nesta segunda-feira,9, pela pasta mostra que R$ 1,5 bilhão foi destinado à aquisição de animais para produção de carnes e R$ 1,2 bilhão para a compra animais de aptidão leiteira.
Na avaliação Wilson Vaz de Araújo, diretor do Departamento de Economia Agrícola do Mapa, o desempenho da contratação da linha criada de forma prioritária no Plano Agrícola e Pecuária 2011/2012 foi excelente e mostrou o interesse dos produtores na expansão e melhoria de suas atividades produtivas. Além do governo, os produtores aprovaram a medida.
Para Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a medida foi importante, pois o aumento no índice de produtividade da pecuária só é possível por meio do investimento na melhoria da genética. “Linhas como estas são sempre bem vindas mas ainda é preciso reduzir a burocracia para aumentar o acesso ao crédito”, pondera.
Vacari lembra que antes de adquirir matrizes e reprodutores, o pecuarista precisa “arrumar a casa". “Precisamos pensar em financiamento de longo prazo para que o produtor possa recuperar as pastagens e só então entrar com animais genética superior”, diz.
No Mato Grosso, segundo o superintendente da Acrimat, muitas propriedades que estavam estruturadas se beneficiaram da linha de financiamento, mas o volume poderia ser muito maior se os pecuaristas pudessem contar com crédito nas mesmas condições para recuperação das pastagens, por exemplo.
Em Mato Grosso Sul, grande parte do recurso contratado foi para a aquisição de matrizes. De acordo com Francisco Maia, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), as pastagens estão perdendo espaço para a agricultura, a cana e eucalipto no Estado e o crédito foi uma alternativa para os criadores. “Muitos pecuaristas precisavam arrendar a terra para financiar a aquisição de matrizes”, diz.
“A pecuária é uma atividade de baixa rentabilidade e que tem sofrido com a descapitalização, a injeção de recursos foi bem-vinda”, analisa.
Em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Reynaldo Salvador, pecuarista e diretor da Associação Brasileira de Angus (ABA) afirma que a linha de financiamento atendeu às necessidade do produtor e permitiu a aquisição de animais de alta qualidade genética para melhorar seus plantéis. “Foi uma atitude acertada do governo federal ao apoiar a pecuária de corte que tem beneficiado o desempenho da balança comercial”, afirmou.
O criador lembra que a pecuária de corte foi o setor produtivo que menos recebeu recursos do governo federal nos últimos 30 anos. “Antes, tínhamos que bancar a aquisição de gado melhorador”, afirma.
Na avaliação Wilson Vaz de Araújo, diretor do Departamento de Economia Agrícola do Mapa, o desempenho da contratação da linha criada de forma prioritária no Plano Agrícola e Pecuária 2011/2012 foi excelente e mostrou o interesse dos produtores na expansão e melhoria de suas atividades produtivas. Além do governo, os produtores aprovaram a medida.
Para Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a medida foi importante, pois o aumento no índice de produtividade da pecuária só é possível por meio do investimento na melhoria da genética. “Linhas como estas são sempre bem vindas mas ainda é preciso reduzir a burocracia para aumentar o acesso ao crédito”, pondera.
Vacari lembra que antes de adquirir matrizes e reprodutores, o pecuarista precisa “arrumar a casa". “Precisamos pensar em financiamento de longo prazo para que o produtor possa recuperar as pastagens e só então entrar com animais genética superior”, diz.
No Mato Grosso, segundo o superintendente da Acrimat, muitas propriedades que estavam estruturadas se beneficiaram da linha de financiamento, mas o volume poderia ser muito maior se os pecuaristas pudessem contar com crédito nas mesmas condições para recuperação das pastagens, por exemplo.
Em Mato Grosso Sul, grande parte do recurso contratado foi para a aquisição de matrizes. De acordo com Francisco Maia, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), as pastagens estão perdendo espaço para a agricultura, a cana e eucalipto no Estado e o crédito foi uma alternativa para os criadores. “Muitos pecuaristas precisavam arrendar a terra para financiar a aquisição de matrizes”, diz.
“A pecuária é uma atividade de baixa rentabilidade e que tem sofrido com a descapitalização, a injeção de recursos foi bem-vinda”, analisa.
Em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Reynaldo Salvador, pecuarista e diretor da Associação Brasileira de Angus (ABA) afirma que a linha de financiamento atendeu às necessidade do produtor e permitiu a aquisição de animais de alta qualidade genética para melhorar seus plantéis. “Foi uma atitude acertada do governo federal ao apoiar a pecuária de corte que tem beneficiado o desempenho da balança comercial”, afirmou.
O criador lembra que a pecuária de corte foi o setor produtivo que menos recebeu recursos do governo federal nos últimos 30 anos. “Antes, tínhamos que bancar a aquisição de gado melhorador”, afirma.
“Agora pude usar os recursos do governo para aquisição de matrizes com grande facilidade e já vou dispor de mais terneiros para a safra de 2013”, completa.
Fonte: Portal DBO
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