Uma comissão formada por cerca de 30 pessoas ligadas ao setor rural de Mato Grosso do Sul embarca nesta sexta-feira (24-09) rumo a Buenos Aires, Argentina, onde acontecerá o XVIII Congresso Mundial da Carne, de 26 a 29 de setembro. Liderada pela Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), a comissão tem o objetivo não só de representar a pecuária sul-mato-grossense, mas de captar para Campo Grande a próxima edição do evento, um dos mais representativos do segmento da carne no mundo.
Como argumentos a serem apresentados no evento do país vizinho para conquistar a confiança dos organizadores, o grupo vai mostrar o portfólio da rede hoteleira e de restaurantes existente na Capital, a qualidade dos espaços disponíveis para a realização de eventos, a localização geográfica privilegiada com ligação rodoviária e aérea com cinco estados e os países vizinhos. “Vamos mostrar também a organização da cadeia produtiva da carne do Estado e as possibilidades de desenvolvimento de diferentes sistemas de produção”, enfatiza o presidente da Famasul, Eduardo Riedel.
Apresentando-se como principal concorrente para sediar o evento no ano que vem, Campo Grande também tem a seu favor o reconhecimento do mercado nacional e internacional em relação à qualidade da carne produzida no Estado. Com o terceiro maior rebanho do País, formado por 22,5 milhões de cabeças, MS virou referência por meio de iniciativas como o programa Boas Práticas Agropecuárias (BPA). Desenvolvida pela Embrapa Gado de Corte, a iniciativa favorece a produção de um bife mais saboroso, nutritivo e suculento. A qualidade é produto da adaptação das propriedades para oferecer ao animal água limpa, alimento nutritivo e sombra para aliviar o calor, um conjunto de procedimentos que garante o bem-estar do rebanho. Atualmente, o programa é desenvolvido também em fazendas de São Paulo e Minas Gerais.
Outro ponto que pesa favoravelmente à escolha de Campo Grande para sediar o congresso mundial da carne de 2011 é a diversidade da pecuária nacional, formada por segmentos como a criação extensiva, de confinamento e orgânica. O Brasil é o único país do mundo onde a maior parte do rebanho é composta de variedades do zebu, raça que gera uma carne mais nutritiva e segura para a saúde em termos de composição lipídica, ou seja, os valores de gordura presentes.
A organização da missão que participa do congresso teve participação de representantes da Famasul, Associação Brasileira de Pecuária (Abrapec), Sebrae, Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO), Sindicato Rural de Campo Grande, Sindicato Rural de Três Lagoas, Secretaria de Produção (Seprotur) e Convention Bureau.
As informações são da assessoria de imprensa da Famasul/Senar-MS.
FONTE: Agrolink
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