A tipificação de carcaça bovina é a principal ferramenta para avaliar qualidades intrínsecas à carne e que, nem sempre, podem ser visualizadas nos cortes. "Essas informações são essenciais para garantir ao consumidor final que determinado corte atenda plenamente às suas expectativas", ressalta Luciano de Andrade, gerente de fomento da Marfrig Alimentos.
O especialista explica que os critérios principais Marfrig Alimentos para a tipificação de carcaça bovina são acabamento de gordura, peso de carcaça, idade, sexo, raça e conformação. "Dentre estes, somente acabamento de gordura e conformação podem ser observados no corte final. Todas as demais características não são observadas a olho nu no corte, mas podem representar o total sucesso ou fracasso de uma marca", diz.
O mercado valoriza cortes bem acabados, macios e com boa área de olho de lombo (tamanho). Dessa forma, bovinos de corte com bom acabamento, pesados e jovens possuem qualidades que atendem aos interesses dos consumidores exigentes.
O Brasil possui sistema de classificação de carcaças bovinas que possibilita agregar a certificação “Cota Hilton”. Pelo processo, além da avaliação das características da carcaça em si, critérios como documentações relacionadas às garantias de rastreabilidade dos animais desde a origem são rigorosamente avaliados pelo Serviço de Inspeção Federal. Com isso, essa carne possui reconhecimento internacional em relação à qualidade, obtendo status superior ao de cortes fora desta certificação.
No entanto, o atendimento de todas estas exigências pelos pecuaristas brasileiros ainda é modesto. "Além de ser necessária toda a documentação Sisbov ERAS, existem critérios extras para que os animais sejam certificados pelo SIF", assinala Luciano de Andrade. "Mas há avanços claros e a tendência é de a cadeia produtiva nacional avançar nessa questão, proporcionando ganhos para todos: produtores, indústria e o País".
FONTE: assessoria de imprensa da Marfrig Alimentos
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