A primeira reunião de 2011 do Conselho Administrativo do Agregar decidiu não renovar o benefício fiscal de 18 dos 96 frigoríficos que recebiam desconto de ICMS. A decisão, que atinge quase 19% dos estabelecimentos habilitados em 2010, deve-se a pendências de taxas na Receita e de licenciamento junto à Fepam. Com isso, as empresas voltam a pagar 7% de ICMS. Segundo o técnico da Seapa, Paulo Spannenberg, essas indústrias poderão restabelecer o convênio e voltar a recolher apenas 2,5%, referente a fevereiro, no próximo encontro agendado para dia 28, desde que regularizem a situação. O conselho ainda incluiu duas empresas no Agregar, a Alexandre Cambruzzi (Rolante/RS) e a Comercial Carneiro Sul (Sapiranga/RS).
No encontro, o diretor do Departamento de Produção Animal, Eraldo Marques, disse que fará levantamento do Agregar para adequá-lo ao programa "Melhor Carne do Mundo". No entanto, ainda não foram apresentadas propostas e o alinhamento já é alvo de questionamentos. Segundo o diretor-executivo do Sicadergs, Zilmar Moussalle, o setor não sabe nada sobre o "Melhor Carne do Mundo". "Esperamos que, nos próximos encontros, o governo apresente as alternativas", reivindicou o dirigente. A Seapa informa que o "Melhor Carne do Mundo" está sendo estruturado e que terá ações de médio e longo prazo para acompanhar a qualidade do rebanho desde a produção até o produto final. Marques avalia que o Agregar cresceu nos últimos anos, mas tem regras que podem ser atualizadas. Em 2010, do total de 1.878.131 cabeças (bovinos e bubalinos) abatidas no Estado, 1.396.440 foram com os benefícios do Agregar Carnes.
FONTE: Correio do Povo
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