quinta-feira, 17 de junho de 2010

Autoridades debatem estratégias para erradicar febre aftosa

Doença foi assunto de um painel realizado nesta quarta durante a Feicorte 2010

Mais investimentos e maior integração entre os Estados. Estas foram algumas das necessidades para o combate à febre aftosa apontadas por especialistas reunidos em São Paulo. A erradicação da doença foi assunto de um painel realizado nesta quarta, dia 16, durante a 16ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte 2010).
O painel debateu as estratégias de autoridades sanitárias e de entidades de classe sobre as próximas etapas do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. O secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, João Sampaio, defendeu maior integração dos Estados brasileiros no combate à doença. Segundo ele, SP tem confiança nas medidas adotadas pelos Estados vizinhos.
Desde julho de 2008, 15 Estados e o Distrito Federal estão livres de febre aftosa com vacinação. Só o programa de erradicação da doença em São Paulo, por exemplo, contou em novembro do ano passado, com a vacinação de mais de 10 milhões de cabeças de gado, de 150 mil propriedades.
São Paulo é classificada como área livre com vacinação desde o ano 2000. Para o coordenador de Defesa Agropecuária do Estado, Cláudio Alvarenga, é preciso mais ação nas regiões de fronteira para evitar a entrada da doença no país.
O presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira, acredita que são necessários investimentos neste setor.
Para o presidente do Conselho Nacional de Pecuária de Corte, Sebastião Guedes, o Brasil deve conseguir o status de zona livre de aftosa. Porém, é preciso uma boa estrutura de defesa sanitária e vigilância.

FONTE: CANAL RURAL

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