Mesmo com escalas de abate mais curtas, frigoríficos, de modo geral, manifestam pouco interesse por negociar, conforme pesquisas do Cepea. A oferta baixa de animais, no entanto, acaba exigindo que muitos compradores tenham de reajustar os valores até então praticados para fechar negócios em muitas das regiões pesquisadas pelo Cepea. Em São Paulo, especificamente, parte das unidades que abatem no estado tem conseguido comprar em outras praças, diminuindo a demanda pelo rebanho local. Com isso, conseguem efetivar alguns poucos lotes a valores ainda nas faixas inferior e média do intervalo vigente, o que ameniza a influência daqueles negócios a valores reajustados sobre a média do mercado paulista. Ao mesmo tempo, aumenta a discrepância entre os preços efetivos de boi gordo no estado, cada um justificado pelas características pontuais de necessidade de compra/venda das partes. Em uma mesma região, comentam pesquisadores do Cepea, as cotações que alguns frigoríficos negociam para pagamento em 30 dias outros oferecem à vista. Planejar, mesmo que em curto prazo, torna-se difícil, e isso acentua a já baixa liquidez do mercado. Ao longo deste mês, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa (estado de SP) acumula ligeira queda de 0,09%, fechando em R$ 81,69 na quarta-feira, 16. A média para pagamento em 30 dias (SP) foi de R$ 82,44 no mesmo dia.
FONTE: Cepea/Esalq
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