Nesta edição abordaremos a questão do rateio dos custos em fazendas que possuem mais de um tipo de exploração agropecuária.
Como realizar o rateio ou divisão dos custos que não estão diretamente ligados a cada uma destas atividades, como colaboradores (administrativo), impostos, manutenções, energia elétrica, etc.?
Faremos algumas sugestões de métodos de rateio. Abordaremos os custos com colaboradores em uma fazenda que explora a pecuária e o plantio de soja.
Lembramos que não há uma forma exclusiva de se proceder esta divisão, pela infinidade de situações existentes. Cada empresa deve fazer uso do método que melhor se encaixa na sua realidade.
Rateio pela área ocupada
Este talvez seja o método de maior praticidade. Ele é baseado na porcentagem da área ocupada por cada atividade.
Se a empresa cria gado em 60% de sua área útil e planta soja em 40%, essas porcentagens dividirão os custos com colaboradores para a realização do rateio entre as atividades.
A desvantagem deste procedimento é não levar em conta a demanda específica por mão-de-obra de cada atividade.
Rateio pela receita
Este método sugere que a divisão do custo seja feita de maneira proporcional à participação da receita de cada exploração no total apurado em um determinado período.
Da mesma forma que a anterior, utilizando este padrão, o real rateio do custo pode ser mascarado pelas diferentes exigências das duas explorações.
Rateio pelo tempo dedicado
Este critério, apesar de exigir maior conhecimento da estrutura de funcionamento da empresa, define com maior clareza o rateio do custo com pessoal entre diferentes atividades.
Ao obter-se uma estimativa de tempo dedicado a cada negócio pelo quadro de pessoal, pode-se ratear este item de custo de maneira clara, o que possibilita que a apuração do custo final para cada exploração seja a mais próxima à realidade.
Conclusão
Na prática, não existe um método padrão para o rateio do custo entre mais de uma atividade.
Cada item de custo terá uma maneira mais eficiente de ser rateada.
O conhecimento do funcionamento da empresa, de suas atividades e o bom senso devem ser os alicerces para definir a maneira mais apropriada para a divisão dos custos.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
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