quinta-feira, 10 de junho de 2010

EXPORTAÇÃO DE GADO VIVO

Secretário da Agricultura trata da exportação de terneiros vivos com a Itália
O secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Enori Barbieri, e o diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária, Roni Barbosa, relataram nesta quarta-feira (2/6) como foi o encontro com o presidente da União de Importadores e Exportadores de Carnes e derivados da Itália (Uniceb), Renzo Fossato, e com o associado da mesma entidade, Fulvio Fortunati. A missão aconteceu entre 21 e 22 de maio, em Verona, na Itália.
Foi apresentada proposta de negociação entre o Mercosul e União Europeia para a aprovação de uma cota anual. Essa cota será de 100 mil terneiros com até 300 quilos de peso vivo, para a exportação entre os países das duas regiões, sem taxa alfandegária. “Atualmente essa taxa está em € 1,12 o quilo, em vigor até dezembro de 2011 para importação de bovinos vivos de países não integrantes da União Europeia”, comenta Barbieri.
Durante encontro foi demonstrado interesse de um associado da Uniceb em importar carne suína catarinense para distribuição na Macedônia e também a possibilidade de importar terneiras, da raça holandesa, com destino a Israel. “Deverá ser analisada a possibilidade de iniciar as exportações em curto espaço de tempo para a carne suína”, diz Barbieri. “Vamos estudar, juntamente com produtores de leite, uma forma de reunir dentro de três dias, cerca de 300 terneiras próximo ao aeroporto de Chapecó para exportação via aérea”, explica.
Outro assunto tratado foi a construção imediata do Centro de Concentração de Bovinos, no município de Imbituba – área próxima ao porto – para exportação dos terneiros vivos. “Devemos indicar um engenheiro civil para a elaboração do projeto e a apresentação de três orçamentos à Uniceb”, comenta Barbosa. “Inicialmente os mercados para a comercialização dos animais, importados de Santa Catarina, são Argélia e Tunísia”, conclui.
Após encontro, Barbieri visitou o Frigorífico Vicentini e acompanhou os procedimentos no abate de bovinos importados da França, Irlanda e Polônia. “É importante conhecer o tipo de animais importados, o abate, classificação e resfriamento das carcaças, além da linha de produção, iniciando no corte, embalagem, armazenamento e expedição do produto final”, explica Barbieri.

FONTE: www.revistaportuaria.com.br

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