Depois que físico registrou novas máximas em julho, o contrato de outubro finalmente saiu do range de negociação entre 84 e 86, com forte correção hoje. No físico, diante da dificuldade em preencher as escalas de abate, frigoríficos de pequeno e médio porte reajustaram o patamar de compra. A disponibilidade de gado segue restrita, apenas as indústrias exportadores encontram situação um pouco mais confortável em função do volume de boi a termo, mas a oferta não tem sido suficiente.
A falta de animais é um dos fatores de sustentação dos preços da carne bovina no atacado, mas a melhora no cenário internacional deixa a perspectiva de médio a longo prazo mais positiva. A alta observada nos últimos dias ocorre no período de menor consumo no mês. Considerando a oferta enxuta, a perspectiva de aquecimento na demanda deve dar fôlego à tendência de alta para o boi gordo. A curva foward aumentou a inclinação e o diferencial entre a média de julho e o outubro está em 3,8%.
Confira a análise completa: Boi_2107.pdf
Fonte: XP Investimentos
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